Qual o sentido das redes comunitárias?

Nesse episódio do Tecnopolítica, Sérgio Amadeu conversou com Daiane Araújo dos Santos, da Casa dos Meninos e da Ação Educativa, sobre os sentidos e a importância das redes comunitárias de conexão e do uso da Internet. Em um cenário de alta tecnologia, Daiane mostra qual o papel da comunidade na organização da conectividade, na produção de conteúdos, na luta pelos seus valores e na gestão democrática das redes.

Daiane menciona exemplos importantes de utilização e de possibilidades de desenvolvimento dessas redes, que permitem a construção de práticas colaborativas e solidárias a partir das tecnologias. Segue alguns links para quem quiser saber mais sobre as redes comunitárias: IBEBrasil, Casa dos Meninos, Cartilha de Redes Comunitárias, Coolab, PiPA

Relatório Internet, Desinformação e Democracia

Como resultado das discussões estabelecidas no Seminário e na Oficina Internet, Desinformação e Democracia realizadas pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br, foi disponibilizado o Relatório Internet, Desinformação e Democracia. Cerca de 40 especialistas do CGI e representantes multissetoriais discutiram propostas agrupadas nas categorias de Ambiente Legal e Regulatório; Construção de Redes de Combate à Desinformação; Monitoramento, Controle e Prevenção; e Pesquisa e Formação. Clique abaixo para acessar:

Congresso Internacional sobre Vigilância, Raça e Gênero acontecerá em Salvador

Passando para relembrar que a sétima edição do Simpósio Internacional da Rede Latino-Americana de Vigilância (Lavits) acontecerá em Salvador. Organizado pela rede, pelo IHAC e GIGA, incluirá palestras, mesas de discussão, grupos de trabalho, oficinas e performances artísticas entre 26 e 28 de junho.

O grande destaque entre as conferências é a vinda da Simone Browne, pesquisadora canadense e professora da Universidade do Texas (EUA). Browne é autora do livro “Dark Matters: On the Surveillance of Blackness”, no qual revisa a história da vigilância mostrando como tecnologias de controle e opressão contra a negritude desde o período colonial foram germinadoras das práticas hiper-tecnológicas de hoje.

Entre as sessões livres de debate, destaco Intersecções e potências entre tecnologias, gênero e ativismos, com Josemira Reis (GIG@/UFBA), Dulcilei Lima (UFABC), Taís Oliveira (UFABC), Daniela Araújo (IG/Unicamp), Débora Oliveira (Labjor/Unicamp), Marta Kanashiro (Rede Lavits); O Comitê Gestor da Internet (CGI) e os princípios de governança democrática na Internet, com Sergio Amadeu (CGI) e Juliano Cappi (CGI); Discurso de ódio e desinformação nas redes sociotécnicas, com Erica Malunguinho (DEP. ESTADUAL SP), Isadora Brandão (UNEAFRO), Geisa Santos (Coletiva Periféricas-BA) e Maurício Bozzi (PUC-RS).

Nas sessões temáticas de discussão de artigos, são mais de 150 artigos de pesquisadores do Brasil, América Latina e de outros países. São artigos sobre vigilância, controle, big data e práticas digitais diversas. Apresentarei o trabalho Racismo Algorítmico em Plataformas Digitais: microagressões e discriminação em código em sessão sobre “Assimetrias da Vigilância: racismo e sexismo”.

Saiba mais sobre o evento em: www.lavits.ihac.ufba.br

IBPAD lança whitepaper sobre o histórico das APIs na pesquisa em mídias sociais

Em grande medida, a presença/ausência, modos de uso e escopos das chamadas APIs definiram os caminhos da pesquisa em mídias sociais. Nos últimos anos, controvérsias sobre privacidade foram a desculpa para algumas plataformas de mídias sociais – como Facebook – fecharem o acesso às suas APIs de dados. A relevância deste debate tanto para a academia quanto para o mercado é essencial. Pensando nisso, o IBPAD lançou um whitepaper sobre o tema – Histórico das APIs no Monitoramento e Pesquisa em Mídias Sociaiss, que inclui uma linha do tempo sobre os principais fatos e mudanças:

Lançada Linha do Tempo sobre Racismo Algorítmico

Lancei recentemente, como uma página do site, uma Linha do Tempo sobre Racismo Algorítmico! Se você é assinante via email ou feed talvez não tenha visto. A timeline é um resultado secundário da pesquisa de doutorado Dados, Algoritmos e Racialização em Plataformas Digitais. Desenvolvida no PCHS-UFABC, o projeto estuda as cadeias produtivas da plataformização digital (mídias sociais, aplicativos, inteligência artificial) e seus vieses e impactos raciais. Os casos, reportagens e reações ao racismo algorítmico podem ser visualizados na página (clique na imagem) e são dados para artigos, conferências, tese e livro em desenvolvimento.