abcDesign #25 + 12 revistas de design

A abcDesign é uma das poucas revistas brasileiras de design. Finalmente pus as mãos em de seus números, e tive a sorte de ser o vigésimo quinto. Para “comemorar”, o editor Ericson Straub preparou matéria sobre grandes revistas de design no mundo. O número ainda traz, entre outras matérias, o relato de uma experiência feita por Chico Homem de Melo com graduandos de arquitetura, descobrindo que quadrinhos são a referência hegemônica para desenho.

Tenho de notar, entretanto, a veiculação de uma informação absurda na matéria “O futuro do consumo”, sobre a visita da BrainReserve ao 11° Design To Business. Em certo momento dizem “Somente no Brasil, segundo pesquisas da BrainReserve, 15% da população participa do Second Life”. Essa porcentagem significa 28 milhões de pessoas. Erro da empresa ou erro da repórter, houve uma falha grave de apuração.

As revistas mencionadas na tal matéria são: Das Plakat; Gebrauchsgraphik; Arts et Métiers Graphiques; Domus; Print; Graphis; U&lc; Gráfica; Emigre; Tipográfica; Eye; e Plazm.

Já escrevi aqui no blog sobre outras revistas de design brasileiras, em atividade: Computer Arts e a Zupi. Entre as disponíveis na internet, indico a BAK e a Design&Life, repletas de imagens de inspiração, mas também com muito conteúdo entre artigos e entrevistas. Com seleções de trabalhos de ilustração, vetorial, fotografia e web recomendo: Vektorika; Dmag; e Kino.

Evolução das capas do L.A. Times

(fonte: Herdeiro do Caos)

Greg J. Smith é designer e pesquisador e está escrevendo como tese uma proposta de remodelação do espaço físico do L. A. Times, para que abarque as características do jornalismo contemporâneo. Entre a produção para este trabalho, estão os estudos abaixo sobre a evolução da capa do jornal impresso e da home da página web. É só clicar para ampliar as imagens.

Toy Art na Revista Fraude #6

O simpático coelhinho acima é o Smokin Rabbit, um dos exemplares mais famosos de toy art.  Mas que raios é toy art? Isso você pode pesquisar no Google. Mas uma matéria bem escrita – modéstia à parte – sobre os artistas baianos, você só encontra na revista Fraude #6!

Dia 28 de novembro a sexta Fraude será lançada com esta matéria, escrita por mim e Alana Camara. A festinha pra apresentar este número ao mundo, e promover a catarse de todo estresse que os criadores superam, acontecerá aconteceu no Bar Balcão, a partir das 18h, no Rio Vermelho. Mais tarde, às 22h ocorrerá ocorreu um show da banda Os Mizeravão, que adapta músicas de diferentes estilos e proveniências em uma performance bem-humorada. Na entrada do show, será foi cobrado um ingresso no valor de R$13,oo.


Este número também trará matérias sobre software e cinema colaborativo, animação publicitária, literatura no Twitter e outras surpresas. Já escrevi bastante sobre a revista, da qual fiz parte da equipe do terceiro ao quinto número e dei uma ajudinha nesse sexto. Confiram: Fraude #1; Fraude #2; Fraude #3; Fraude #4; e Fraude #5.

Veja fotos do lançamento no blog do Petcom.

Revista Pocket Provocante #2

Pocket [provocante] É uma revista soteropolitana de cultura, formato A6, “de bolso” e gratuita. Com apenas 10 de suas 48 páginas exibindo publicidade “declarada”, a publicação auto-declarada “a primeira revista de bolso de Salvador” é distribuída no circuito Saladearte, Bilbao, Paradoxus, Vivire e Abx Contempo.

Encontrei esse número na Saladearte da UFBa, no Pavilhão de Aulas do Canela. Depois de ver Lemon Tree (filme bom, cartaz ótimo) encontrei a revistinha dando sopa, apesar de ser de setembro. Em sua capa também exibe o endereço do site, mas tem o incômodo “em construção” de forma eufemista “aguardem nosso www“. O flash que mostra uma espiral girando confundiu um amigo versado em web, que achou que era um sinal de carregamento.O design é de Neri Molinero e abusa das colagens, geralmente com sucesso. O tratamento de “mosaico” em cima do ensaio de moda sobre Iemanjá ficou muito legal. A diagramação da entrevista com Paulo Borges é o deslize do número, difícil de ler. E, particularmente, odeio ver o rosto do entrevistado em cada resposta. As imagens abaixo são o expediente, uma dupla do ensaio e a seção ‘secos e molhados’, que indica o caro Amado e o barato e agradável Líder.

Revista TAM Nas Nuvens #02 x Revista Realidade #11 – Plágio, Inspiração ou Coincidência?

Fevereiro de 2008:


Outubro de 1966:

A revista TAM Nas Nuvens de fevereiro de 2008 utilizou um recurso interessante nas duas primeiras duplas da matéria sobre Marcos Casuo, palhaço brasileiro do Cirque du Soleil. A primeira ímpar mostra um homem musculoso com pose série, de braços cruzados. Na par, a frase: “Você chamaria este cara de palhaço?”. A dupla seguinte traz a par mostrando o tal cara vestido de palhaço e a ímpar com texto remetendo a pergunta da par anterior: “Podem chamar, sem nenhum problema: ele é um palhaço mesmo”.

Quarenta e dois anos atrás, a Revista Realidade utilizou um recurso parecidíssimo em seu número 11, de outubro de 1966. Escrevi sobre esta revista, ao tratar de diagramação sequencial. A principal diferença é que, enquanto na matéria sobre Arrelia a primeira imagem tem um peso “respeitoso” do homem de meia-idade com óculos, a matéria sobre Marcos Casuo remete ao respeito de seu porte.

O que você acha? Plágio, inspiração ou coincidência?

+ Site da TAM Nas Nuvens
+ Leia a postagem sobre Diagramação Sequencial
+ Leia a matéria sobre Marcos Casuo