Atlas Media Lab lança ebook sobre mídias sociais para jornalistas

midias sociais para jornalistasVoltado tanto para jornalistas que precisam compreender melhor como lidar com as mídias sociais quanto para profissionais que estão entrando no mercado de produção de conteúdo informativo, seja para marcas quanto para organizações, o ebook Mídias Sociais para Jornalistas é uma extensão do workshop homônimo ministrado pela Atlas Media Lab, e foca na compreensão do novo jornalismo que o público espera, nas boas práticas atuais, em dicas sobre como fazer curadoria, buscar personagens e informações e divulgar o material final nas redes, atingindo o público certo com seu conteúdo, seja ele institucional, informativo ou jornalístico.

Autores:

Gabriel Ishida é formado em Midialogia na Unicamp e trabalha há cinco anos com análise em mídias sociais, sendo especialista em mensusação de resultados e performance. Atualmente é coordenador de Social Intelligence na DP6, atendendo marcas como Coca-Cola Company, Itaú e Mizuno. É um dos fundadores da Atlas Media Lab e criador do blog Midializado.

Jacqueline Lafloufa é jornalista de tecnologia desde 2009, focada em conteúdos para mídias digitais. Integrou o Blue Bus por 4 anos, chegando à editoria executiva. Hoje é editora no B9, colunista na Revista Galileu, blogueira do BrasilPost e consultora digital. É formada em literatura e pós-graduada em jornalismo científico pela Unicamp.

 

Ilustrador:

 Marcos Singulano é bacharel em Midialogia pela Unicamp, trabalha como diretor de arte na agência Supera Comunicação, onde atende clientes como Locaweb, Monsanto, Hospital Albert Einstein e Catho. Tendo ministrado cursos como Publicação de Trabalhos na Web no Festival de Artes da Unicamp e Design para Iniciantes no Oficinaria, é também ilustrador e colaborador do blog Midializado, onde escreve sobre temas da área.

 

 O ebook pode ser baixado em http://www.amazon.com.br/dp/B00UUN23V6

 

Livro “Jornalismo de Revista em Redes Digitais” é lançado pela EDUFBA

O que define uma revista digital? Quais são seus formatos? Quais suas fronteiras? Qual o panorama das revistas digitais? E o impacto dos dispositivos móveis? E da participação cidadã? E as redes sociais? Estas são apenas algumas das muitas perguntas que a professora Graciela Natansohn, docente da Facom e do Póscom-UFBA se faz há alguns anos junto a orientandos e contatos de pesquisa no Brasil e no exterior.

Para responder tais perguntas, Natansohn acabou de lançar o livro Jornalismo de Revista em Redes Digitais, que reúne 9 artigos sobre o tema, reunindo debates sobre a definição de revistas digitais, seus formatos, tipologia, rotinas produtivas, interatividade e outros.

  • Mapeando o Novo Cenário – Graciela Natansohn
  • Revistas On-Line: do papel às telinhas – Graciela Natansohn, Rodrigo Cunha, Samuel Barros e Tarcízio Silva
  • Do Armazem à Amazon: uma proposta de tipologia das revistas digitais através dos gêneros jornalísticos – Marcelo Freire
  • Interação Mediada por Sites de Redes Sociais entre Revistas e Leitores: um mapeamento de usos e apropriações – Samuel Barros
  • Fazendo Revistas On-Line. O caso da Revista Muito, do Grupo a Tarde – Graciela Natansohn e Verena Paranhos
  • Diseño de Nodos Iniciales en Revistas Online: una propuesta metodológica – Ana Serrano Telleria
  • O Jornalismo de Revista no Cenário da Mobilidade – Graciela Natansohn e Rodrigo Cunha
  • Usos do Áudio em Aplicativos de Revistas para iPad: uma proposta de sistematização – Débora Cristina Lopes e Maurício Emanuel Cattani
  • eMagazines. La evolución de las interfaces informativas – Carlos A. Scolari
  • Una era de transformácion: convergencia periodística, nueves soportes y participación ciudadana en internet – Javier Diaz Noci

Skoob e O Livreiro: Davi e Golias dos SRS de livros no Brasil

Esta semana o jornalista Breno Fernandes entrou em contato comigo para me pedir a opinião sobre o Skoob, O Livreiro e o Trocando Livros. Os dois primeiros são sites de redes sociais brasileiros de nicho. Voltados a troca de experiências, resenhas e media tracking de livros, representam duas iniciativas com um objetivo semelhante mas que são bastante diferentes no que se refere ao tipo de iniciativa, recursos e modos de colaboração.

jornal a tarde 25-11-09 skoob o livreiro

A partir da pesquisa, apuração e fontes, o texto publicado no Jornal A Tarde (Bahia) de hoje utiliza a referência à história dos personagens bíblicos Davi e Golias em um intertítulo. Enquanto O Livreiro é patrocinado pela Livraria Cultura e começou com uma base de dados de mais de 2 milhões de livros, o Skoob foi concebido e é mantido por dois jovens. Viviane Lordello, webdesigner e RP do Skoob, respondeu entrevista do jornal e explica as razões do sucesso do SRS. Hoje, possui 46 mil usuários. O Livreiro ainda conta com apenas 24 mil.

O jornalista selecionou a parte transcrita a seguir de minha análise dos sites, em que exponho os fatores que acredito serem causa do sucesso do “Davi”:

O Skoob, que surgiu antes do Livreiro, é uma iniciativa que traz muito de crowdsourcing. Se você tem aquele livro do aquele autor super obscuro que só você conhece, a página do livro pode ser criada e adicionada à sua “estante”. No Skoob, os usuários “comuns” participam muito mais ao cadastrar seus livros. Mas, especialmente nos primeiros dias do site, isso era um problema. Nem todo usuário de internet é produtor de conteúdo (seja por vontade, seja por falta de tempo) disposto a colocar as informações dos livros.

O projeto de O Livreiro traz problemas justamente por sua pretensão possibilitada pelos recursos financeiros. A base de dados é grande demais e o sistema de busca ruim. Para achar um livro específico, a busca resulta em centenas de livros, de todas as línguas e, muitas vezes, sem capa . As metáforas visuais (elementos em formato de livro, backgrounds simulando papel) são démodé, de uma internet da década de 90. Não bastasse o mau-gosto, não são práticas: resultam em um site mais pesado de abrir. O Skoob, por sua vez, tem uma interface limpa, própria da web e uma arquitetura da informação que permite interações mais fáceis e freqüentes com os amigos leitores.

Época Negócios FAIL

Hoje um pouco mais cedo abri uma Época Negócios, de número 32.  No texto “50 empresas hi-tech”, de Katia Militello e reportagem de Karla Spotorno e Rosa Sposito, me deparo com o seguinte olho em destaque:

“A Tecnisa já tem no quadro um gerente de mídias sociais. Sua função: navegar na web.”

Então quer dizer que a Época resume o profissional em apenas um cara que passa o dia navegando na web. Para a função que o Roberto Loureiro exerce na empresa não há pesquisa, repertório, metodologia, análise, planejamento, dedicação, produção. É apenas navegar na web. A Época acha que trabalhar com mídias sociais é navegar na web. TSC. Boicotem essa revista ridícula.