Métricas para mídias sociais segundo Johana Cavalcanti e Juan Sobejano

Hoje a dica de sistematização de métricas para mídias sociais está em um ebook gratuito, Social Media IOR – Las Relaciones como Moneda de Rentabilidad, de Johana Cavalcanti e Juan Sobejano. Para os autores, o ROI nas mídias sociais deve ser visto como IOR – Impact of Relationship. Para tanto, sugerem que o foco da mensuração esteja nas relações criadas.

A Autoridade seria a variável que possui mais impacto nas relações e, por isso, a mais importante. Está associada às menções da marca fora de seus perfis e redes oficiais. Exemplos de métricas: difusão de conteúdo; citação a marcas; menções da marca como “exemplos”.

A Influência se refere ao número de interagentes nas diversas mídias sociais. Geralmente é a única variável levada em conta, mas sozinha não traz muito valor. Exemplos de métricas: assinantes de feeds; número de fãs; número de seguidores etc.

A Participação permite analisar a relação da marca com seus seguidores, assim como suas reações. Exemplos de métricas: comentários no blog; menções e retweets etc.

O Tráfego permite avaliar o direcionamento das mídias sociais aos sites, lojas e páginas-chave da empresa. Exemplos de métricas: porcentagem de visitas geradas; tempo médio etc.

Os autores propõem a atribuição de pesos (em índices ior) a cada um desses âmbitos, por exemplo: Autoridad – de 51 a 100 ior; Influencia – de 26 a 50 ior; Participación – de 6 a 25 ior;  Tráfico – de 1 a 5 ior. Dessa forma, um índice final e único poderia servir para comparações gerais.

Baixe o livro em http://www.bubok.es/libros/200984/Social-Media-IOR–Las-Relaciones-como-Moneda-de-Rentabilidad

Aplicativos Sociais: “Os reis da audiência” segundo a Info

Hoje, graças a um tweet sobre 200 milhões de usuários no OpenSocial, folheei a revista Dicas Twitter da Info. Era uma matéria sobre mídias sociais, que já tinha lido na Info Exame de maio. O título da matéria era “O que dá certo ou não na hora de falar com os consumidores no Orkut, Twitter, Facebook e companhia“. Baseada no evento Seminário Info, o final da matéria fala sobre aplicativos sociais, trazendo depoimentos de alguns profissionais brasileiros. Digitei esta parte, colocando em negrito pontos que destaco. Vejam:

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Os reis da audiência

Outra solução para uma empresa se comunicar com os internautas são os aplicativos para redes sociais. Os melhores exemplos do gênero trazem ferramentas úteis ou permitem algum tipo de interação. “Se você não der alguma coisa para o usuário, ele não vai simplesmente aderir ao que você quer”, disse Guilherme Stocco, gerente de desenvolvimento de negócios e estratégias para a área de Consumo e Online da Microsoft Brasil.

Segundo o Google, mais de 200 milhões de pessoas usam aplicativos sociais criados com a plataforma OpenSocial por mês, principalmente no Orkut. Entre os exemplos que deram certo está o Amazônia.vc, criado pelo portal Globo.com, que permite aos internautas denunciar sua indignação com as queimadas e o desmatamento da floresta. Apenas 17 horas depois de entrar no ar houve um milhão de protestos. “O perfil dessas pessoas é infinito, então o aplicativo tem que ser fácil de usar“, disse Christiane Melcher, arquiteta de informação do Globo.com.

Mas vale a pena tomar algumas precauções. “Não dá para enganar o usuário”, disse Rogério Bonfim, CEO da empresa de marketing digital VirtualNET. “Existem aplicativos que vendem uma imagem e jogam o usuário para fora do Orkut. Eles clicam uma vez e, depois, nunca mais. Copiar algo bem-sucedido de uma rede apra oturoa também pode dar errado: o público é diferente. “É preciso analisar sua ideia”, afirmou Vítor Prado, diretor da HiperSocial, que desenvolve aplicativos para redes como Orkut e MySpace. “Quanto mais teor social o aplicativo tiver, mais chances ele tem de deslanchar”.

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Os Seminários Info disponibilizam podcasts completos das palestras e mesas-redondas. Para ler sobre e ouvir as mesas-redondas que deram origem ao texto acima, visite http://info.abril.com.br/seminariosinfo/blog/midias-sociais/