Pesquisa sobre Monitoramento, Métricas e Social Analytics no Brasil 2013: responda e colabore!

Estou realizando um novo levantamento de dados sobre os profissionais e  práticas em Monitoramento, Métricas e Social Analytics no Brasil. Faz parte de uma série de surveys, que já publicou: Perfil do Profissional de Monitoramento de Mídias Sociais no Brasil (2012); e Usos e Percepções do Monitoramento de Mídias Sociais (2011) e tem como objetivo gerar mais conhecimento para todos nós em relação a cargos, salários, métricas, ferramentas, aplicações e modos de trabalho.

Por favor, se você trabalha mesmo que parcialmente com monitoramento, métricas e social analytics, responda e divulgue a pesquisa:

Pesquisa - Monitoramento de Mídias Sociais 2013

Os dados serão publicados de forma agregada e anônima em relatório a ser disponibilizado de forma gratuita e pública em www.slideshare.net/tarushijio, tais como as pesquisas abaixo:

Retorno das mídias sociais como ferramenta de comunicação interna

Mark Schaefer, que escreve no Business Grow, advoga pelo uso de mídias sociais nas estratégias de comunicação interna. Em recente artigo chamado Social Media ROI – You’re looking in the wrong place, Schaefer defende isto  ao mostrar dados da McKinsey que mostram que a interação e consumo midiático em sites como Facebook e Twitter respondem por apenas 5% destas atividades, quando comparados a trocas presenciais, TV, rádio etc.

Os ramos de negócios que mais se beneficiariam das mídias sociais seriam aqueles que reúnem algumas das seguintes características:

– Alta porcentagem de trabalhadores do “conhecimento”
– Confiança no reconhecimento da marca e percepção do consumidor
– Necessidade de manter uma reputação forte para construir credibilidade e confinaça do consumidor
– Método digital de distribuição de produtos ou serviços
– Produtos ou serviços experienciais (ex: hotéis) ou inspiracionais (ex: produtos esportivos)

Empresas de mídia, educacionais, de software e de produtos de consumo seriam bons exemplos. O gráfico abaixo posiciona os setores das empresas de acordo com seu Valor Potencial x Facilidade de Capturar este Valor Potencial. O tamanho das bolhas se refere à importância do ramo no PIB (no caso, dos Estados Unidos):

 

Jogos Sociais na América Latina: oportunidades e desafios

Os números não mentem quando o assunto é engajamento em redes sociais na América Latina. De acordo com a ComScore, em abril de 2012, a região registrou 127 milhões de usuários acima de 15 anos, que passam mais de 7,5 horas em sites de redes sociais, o que indica um crescimento de cerca de 12% em relação ao ano anterior.

Segundo um artigo da The Next Web, 40% dos latino-americanos na internet participam de jogos sociais. O cenário é bastante animador e cinco fatores se destacam como boas oportunidades para se aproveitar:

1. Crescimento vertiginoso

Para reforçar o que foi revelado anteriormente, dos 2,1 bilhões de usuários de internet no mundo, 230 milhões são latinos, 127 milhões destes usuários jogam com seus amigos em sites de redes sociais e permanecem conectados por aproximadamente 7 horas. Apesar de ser considerada uma das regiões ‘menos’ conectadas, o crescimento progressivo anima empresas de web no mundo todo.

2. O que as pessoas estão jogando

Por se tratar de uma região com diversidade de países, povos e culturas, há variações importantes de preferência, que podem ser percebidas na tabela a seguir:

Mesmo com diversidade predominante, 3 tópicos se mantém entre os preferidos dos latino-americanos:  os consoles, os Pcs e o mobile.

Quanto ao conteúdo, os jogos mais populares no Brasil, por exemplo, são os que podem ser jogados diretamente no Facebook, como Cityville, Cafemania e Mini Fazenda, da empresa Zynga. Os dados apresentados só reforçam que as 7 horas conectados nas redes sociais estão estritamente ligadas a jogos nas redes sociais.

3. A América Latina e o Facebook

No quesito redes sociais, o Facebook é a rede social preferida na maior parte do mundo todo, e com os latinos não é diferente. A região é a 4º mais conectada, com aproximadamente 122 millhões usuários. Destes, 114,5 milhões de usuários são ativos no Facebook, demonstrando um crescimento de 37% a mais em relação ao ano anterior. Segundo o Socialbakers, o Brasil realmente é um show à parte, se considermos que dos 57 milhões de novos usuários no Facebook o país sozinho responde por 20 milhões de novos perfis. Atualmente, é o segundo país com o maior número de usuários ativos.

4. Mobile On

    Nem só de consoles e Pcs vive o cenário de jogos na América Latina, pois os smartphones estão cada vez mais populares. Estima-se que no ano de 2016, estes aparelhos serão responsáveis por 46% do total de vendas de telefones celulares.

Como pode ser percebido no gráfico acima, Android é o sistema operacional mais usado atualmente, mas 17% das pessoas pesquisadas pela Jampp revelaram que pretendem comprar um Iphone nos próximos 3 meses. A tendência é que smartphones sejam cada vez mais populares na América Latina, porém isso não é garantia de que seus usuários sejam compradores online em potencial.

5. Rentabilizando Pagamentos

    Neste ponto reside a linha tênue entre sucesso absoluto e eterna promessa de bons lucros. Ao mesmo passo que os números crescem exponencialmente, os latinos-americanos são os que geram menor volume de compra de jogos online, se comparado a Europa e América. Três pontos são apontados como principais motivos pela baixa nas compras de aplicativos. O primeiro é que em uma pesquisa realizada pela Livra os usuários afirmam não ter cartão de crédito ou débito. Segundo, os usuários acham os preços dos aplicativos salgados. E por último, a dificuldade de popularização do Iphone em países, como a Argentina, por exemplo, demonstram como as inúmeras barreiras de importação influenciam diretamente no valor final do produto. Os proprietários de aparelhos Apple latino-americanos estão entre os mais propensos a compra de aplicativos.

    Apesar do cenário um tanto quanto conturbado, alternativas estão sendo pensadas para se adaptarem à essa realidade regional e revertê-las, assim, em pagamentos. Algumas empresas estão interessadas em produzir aparelhos de Apple no Brasil, visando a redução de custos. Outras, também traçam estratégias de vendas em pontos físicos bastantes comuns no Brasil, como as lan-houses. Estes e outros esforços são válidos para não perder de vista usuários tão apaixonados por tecnologia e internet.

* Post por Mariana Ferreira, publicitária e gestora de mídias sociais na Dendê Brands.

Responda pesquisa sobre o Perfil do Profissional de Monitoramento de Mídias Sociais

Estou realizando uma pesquisa sobre o perfil do profissional de monitoramento de mídias sociais no Brasil.  A pesquisa busca mapear e divulgar informações sobre os profissionais desta área no Brasil. O principal objetivo é gerar dados e informações que ajudem a estudantes, profissionais, professores, desenvolvedores e outros atores deste mercado a atuar de forma mais assertiva. Já realizamos algo do tipo com o a pesquisa “Usos e Percepções do Monitoramento de Mídias Sociais“, que serviu como um bom referencial de métricas e como indicador do mercado. Todas as informações serão anonimizadas e nenhum respondente será exposto. Os resultados da pesquisa serão publicados, de forma gratuita, em www.slideshare.net/tarushijio. Os respondentes receberão acesso antecipado dos resultados.

Ajude respondendo e divulgando o link www.bit.ly/perfmonit