Quinta Tinta, diseño periodístico e mais links, referências e fontes

Atualizei o widget “FONTES” ali na coluna direita embaixo, com vários blogs que encontrei durante a última semana. Talvez o mais interessante deles para você, meu fiel leitor, seja o Quinta Tinta, de Diego Areso. Sobre design editorial, exibe logo no cabeçalho thumbails de alguns de meus blogs preferidos: magCulture, Maquetadores, Cuatro Tipos e Innovations in Newspapers.

Diego Areso é responsável pela cordenação do design no ornal Publico, da Espanha. Uma de suas últimas postagens, sobre o novo Paris Match, do Mario Garcia (também conhecido do IPeF), merece a leitura.

Revista TAM Nas Nuvens #02 x Revista Realidade #11 – Plágio, Inspiração ou Coincidência?

Fevereiro de 2008:


Outubro de 1966:

A revista TAM Nas Nuvens de fevereiro de 2008 utilizou um recurso interessante nas duas primeiras duplas da matéria sobre Marcos Casuo, palhaço brasileiro do Cirque du Soleil. A primeira ímpar mostra um homem musculoso com pose série, de braços cruzados. Na par, a frase: “Você chamaria este cara de palhaço?”. A dupla seguinte traz a par mostrando o tal cara vestido de palhaço e a ímpar com texto remetendo a pergunta da par anterior: “Podem chamar, sem nenhum problema: ele é um palhaço mesmo”.

Quarenta e dois anos atrás, a Revista Realidade utilizou um recurso parecidíssimo em seu número 11, de outubro de 1966. Escrevi sobre esta revista, ao tratar de diagramação sequencial. A principal diferença é que, enquanto na matéria sobre Arrelia a primeira imagem tem um peso “respeitoso” do homem de meia-idade com óculos, a matéria sobre Marcos Casuo remete ao respeito de seu porte.

O que você acha? Plágio, inspiração ou coincidência?

+ Site da TAM Nas Nuvens
+ Leia a postagem sobre Diagramação Sequencial
+ Leia a matéria sobre Marcos Casuo

Dica de Blog: Rudinei Kopp

Rudinei Kopp é professor da PUC-RS, autor de “Design Gráfico Cambiante” pela EDUNISC e está escrevendo tese sobre “Tecnologia e controle na literatura distópica do séxulo XX”, que também promete. Já escrevi uma postagem acerca de dois de seus artigos sobre design gráfico cambiante.
Estreou blog há pouco tempo (portanto perdoeem a pouca customização), que se foca em comunicação visual. Entre as últimas postagens, notícia sobre o lançamento do livro “Edição de Imagens em Jornalismo“. Além do texto de Kopp “Design para capas de revistas: padronização e flexibilização”, também serão publicados: de Tattiana Teixeira, “O infográfico e o jornalismo informativo”; e de Fernando Firmino da Silva “Edição de imagens em jornalismo móvel”, entre outros onze autores.

Revista Comunicando #49

A revista Comunicando é produção dos alunos da disciplina Projeto Experimental IV – Produção Gráfica, do curso de Relações Públicas da Universidade de Caxias do Sul. O número que tenho em mãos, o 49, que foi produzido no primeiro semestre desse ano tem uma capa bonitinha, apesar de parecer ser feita toda de dingbats.

Dentro, as editorias são divididas e nomeadas de um jeito convencional demais, por ser temática “As Sete Artes na Serra Gaúcha”: Arquitetura, Artes Plásticas, Música, Dança, Literatura, Teatro e Cinema. Além da tipografia insossa sem personalidade, as páginas repetem a mesma diagramação fast food. Mas nem chega a McDonalds, é no máximo um Habib’s. Toda dupla que abre as matérias é uma página com título e texto, e outra uma imagem sangrando. Mas nem posso criticar as matérias e falar de alguma aluna mais espertinha. Os textos não são assinados! O nome dos envolvidos só aparece na editorial, sem discriminação de que repórter é responsável por qual texto.

Estranho, bem estranho. Sequer sei se essa anonimidade foi intencional. Talvez sumiu quando a diagramadora fechou o arquivo? O único texto assinado é da escritora Heloisa Carla Coin Bacichette, sobre poesia. É do tipo prescritivo. Com o título “porque ler poesia”, incentiva o leitor da revista. Cada editoria é aberta com um pequeno texto sobre a arte em questão, ora ensaístico, ora quase jornalístico, como o de Literatura. O índice só indica as editorias, sem listar os textos internos.

A falta de expressão gráfica nas matérias confunde. Depois de um pequeno texto sobre a Oficina Literária do Presídio Industrial de Caxias do Sul, a página seguinto é uma entrevista (essa mais longa, ao menos) com o professor José Clemente Pozenato. Como a matéria anterior foi diagramada sem expressão e sem nenhum signo de fechamento do texto, parece que é uma única grande reportagem de início.

Além dos problemas no texto e na diagramação, a grande maioria das fotografias são de divulgação. Aparentemente falta integração com os outros cursos. O departamento também conta com Fotografia, Jornalismo e Publicidade. Esperava mais de uma publicação no seu nono ano.