Depois de alguns virais, o Orkut anunciou oficialmente a nova interface, que será liberada aos poucos por meio de convites. Você já deve ter lido sobre em dezenas de locais, então pouparei de falar disso. Mas um detalhe que me interessa é o destaque maior aos aplicativos sociais. As abas de informações de perfil agora permitem que sejam adicionados abas dos aplicativos. Vejam na imagem a seguir. Quando uma alma bondosa me enviar um convite, escreverei mais sobre isso.
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Aplicativos Sociais na Business Week e no Brainstorm #9
Curioso como os veículos “brasileiros” são pautados pelos “americanos”. Com o sucesso dos jogos sociais no Brasil através do crescimento do Facebook por aqui, matérias muito ruins tem aparecido no G1, Terra, Idgnow etc falando de jogos sociais e, finalmente, de aplicativos sociais – uma pauta bastante subestimada até este ano, apesar do sucesso destes no Orkut.
O Brainstorm #9 publicou um artigo ontem sobre a economia dos aplicativos – sociais e mobile, por causa de uma matéria publicada na Business Week. Particularmente, acho que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Devem ser analisadas com suas particularidades, que são muitas. Mas segue o trecho inicial do post. Clique no final para ler inteiro:
“A edição dessa semana da Business Week traz uma excelente matéria sobre o que chamam de “A economia dos aplicativos”, inexistente há apenas dois anos. De jogos tolos e pedaços minúsculos de código, na maior parte do tempo, sem utilidade, os aplicativos para celulares e redes sociais geram hoje fortunas para o seus empreendedores.
Com cerca de 100.000 softwares criados, grande parte na App Store da Apple, a economia dos aplicativos tornou-se um negócio altamente lucrativo para startups como Zynga, Playfish e Playdom. Além da atenção de investidores, as três companhias, juntas, geram um valor estimado em 300 milhões de dólares anuais com a venda de bugigangas digitais.” [LER MAIS]
A web social na visão da Zynga
A Zynga é a desenvolvedora de jogos sociais como Farmville e Cafe World, sobre os quais já escrevi aqui. O Inside Facebook acabou de publicar um artigo com uma apresentação do CEO da Zynga, Mark Pincus, sobre a web social. Concordo com a apresentação, que fala de uma terceira fase da web como sendo caracterizada pela “app economy”. Exageraram um pouco sobre “mudar o mundo”, usando como exemplo o item especial em Farmville que tem suas compras revertidas para alimentar crianças haitianas, mas é interessante. Veja abaixo:
(link via @raquelrecuero)
Apresentações sobre aplicativos sociais
Passeando pelo Slideshare, pesquisei e selecionei algumas apresentações que falam sobre aplicativos sociais, mesmo que em apenas alguns dos slides. Para não ficar jabá, não pus as minhas. Veja a seleção abaixo, sobre aplicativos sociais tanto para Orkut, quanto Facebook e outros sites de redes sociais:
Aplicativos Sociais: “Os reis da audiência” segundo a Info
Hoje, graças a um tweet sobre 200 milhões de usuários no OpenSocial, folheei a revista Dicas Twitter da Info. Era uma matéria sobre mídias sociais, que já tinha lido na Info Exame de maio. O título da matéria era “O que dá certo ou não na hora de falar com os consumidores no Orkut, Twitter, Facebook e companhia“. Baseada no evento Seminário Info, o final da matéria fala sobre aplicativos sociais, trazendo depoimentos de alguns profissionais brasileiros. Digitei esta parte, colocando em negrito pontos que destaco. Vejam:
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Os reis da audiência
Outra solução para uma empresa se comunicar com os internautas são os aplicativos para redes sociais. Os melhores exemplos do gênero trazem ferramentas úteis ou permitem algum tipo de interação. “Se você não der alguma coisa para o usuário, ele não vai simplesmente aderir ao que você quer”, disse Guilherme Stocco, gerente de desenvolvimento de negócios e estratégias para a área de Consumo e Online da Microsoft Brasil.
Segundo o Google, mais de 200 milhões de pessoas usam aplicativos sociais criados com a plataforma OpenSocial por mês, principalmente no Orkut. Entre os exemplos que deram certo está o Amazônia.vc, criado pelo portal Globo.com, que permite aos internautas denunciar sua indignação com as queimadas e o desmatamento da floresta. Apenas 17 horas depois de entrar no ar houve um milhão de protestos. “O perfil dessas pessoas é infinito, então o aplicativo tem que ser fácil de usar“, disse Christiane Melcher, arquiteta de informação do Globo.com.
Mas vale a pena tomar algumas precauções. “Não dá para enganar o usuário”, disse Rogério Bonfim, CEO da empresa de marketing digital VirtualNET. “Existem aplicativos que vendem uma imagem e jogam o usuário para fora do Orkut. Eles clicam uma vez e, depois, nunca mais.“ Copiar algo bem-sucedido de uma rede apra oturoa também pode dar errado: o público é diferente. “É preciso analisar sua ideia”, afirmou Vítor Prado, diretor da HiperSocial, que desenvolve aplicativos para redes como Orkut e MySpace. “Quanto mais teor social o aplicativo tiver, mais chances ele tem de deslanchar”.
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Os Seminários Info disponibilizam podcasts completos das palestras e mesas-redondas. Para ler sobre e ouvir as mesas-redondas que deram origem ao texto acima, visite http://info.abril.com.br/seminariosinfo/blog/midias-sociais/