Abaixo, slides de uma pesquisa que realizamos entre estudantes de graduação da Facom-UFBA:
Alguns dados mais relevantes:
– 60% diz usar redes sociais com frequência muito alta
– Apenas 9% diz o mesmo para portais
– 86% acessam a internet com frequência muito alta
– Apenas 1% lê jornal impresso com frequência muito alta
– 86% já efetuou compras online
– 67% dos que nunca compraram alegam desconfiar da segurança do comércio eletrônico
O campus de Ondina deve ser o mais curioso dos campi da Universidade Federal da Bahia. Além de pavilhões de aulas que congregam vários cursos (que se chamam PAF – Pavilhão de Aulas da Federação, apesar de estarem em Ondina…), é lugar da Biblioteca Central, do Instituto de Letras, Biologia, Dança, Veterinária, Química e… Comunicação.
Talvez seja o lugar da que mais reúne as diferenças do “universo” (trocadilho intencional) da UFBA. Sabendo disso, professor e alunos da disciplina Iniciação à Fotografia criaram o blog Profundidade de Campus. É, como vocês podem perceber, trocadilhos é a especialidade dessa faculdade.
O sexto número da minha querida revista Fraude foi lançado em 28 de novembro em Salvador. Vários fatores atrasaram minha resenha, mas agora não tenho mais desculpas. Foram disponibilizadas online a versão digital da revista e o vídeo do programa Soterópolis, sobre o lançamento:
Minhas opiniões são menos suspeitas desta vez porque minha participação nesta edição se limitou à co-autoria da matéria sobre toy art na Bahia, à diagramação das páginas da mesma matéria e alguns pitacos para o diretor de arte, Rodrigo Lessa, que fez um trabalho muito melhor do que fiz no número anterior.
Pois bem. Além da matéria sobre toy art, “Artistas de Brinquedo’, gosto muito dos textos sobre o mercado de animação e sobre a música religiosa. Foi nessa matéria que conheci alguns dos versos mais bonitos da história da música brasileira: “Bolo doido, bolo doido! Eita bolo doido! A vida sem Jesus é bolo doido!”. Concordo!
Também foi realizado um perfil de uma designer, realizado exclusivamente atráves de mídias sociais, sem a mesma saber: Orkut, MySpace, Blogspot, Flickr, Deviant.art etc. Posteriormente tive alguns contatos com Rebecca Agra, que me ajudou até no TCC (!) e merece a indicação.
Se no número anterior o uso de elementos sequenciais nas diagramações se fez mais presente, dessa vez o recurso é utilizado na capa! A equipe de arte produziu as fotografias de Wendell Wagner e já brindam o leitor no primeiro passar de página.
Novamente, a dupla da seção de curtas Preliminares é um ponto alto da revista. Usando técnicas simples de colagem, a composição ficou clara e apropriada para a seção.
No centro da revista o núcleo temático, posicionado logo após uma crônica sobre sexo virtual, trata de colaboração em software e no cinema. A literatura via/de/com Twitter também marca presença. Fechando o miolo da revista, uma história em quadrinhos jornalística, sobre a marcha da maconha em Salvador e reapropriações da marca Macaquicha por ilustradores baianos. Na contra-capa um paper toy freudiano de Brian Gubizca e Matt Hawkins.
Se você é soteropolitano, deixe de ser mão-de-vaca e tenha em mãos a edição impressa do que o PetCom generosamente colocou no Issuu. São apenas dois reais!
Entre 03 de março e 01 de abril, a exposição Estação estará aberta à visitação na Galeria Cañizares. Inserida no cotidiano de milhares de sujeitos urbanos, todos os dias a Lapa é preenchida pela rotina de cada transeunte, ambulante, trabalhador do terminal, mendigo ou faces estampadas em cartazes de desaparecidos. As imagens resultantes deste trabalho mostram as entranhas de um lugar onde se vive, essencialmente, de passagem. Este ensaio documental é a exibição dessa rotina, revelando canteiros de obras, escombros do que virá a ser, guardando os mistérios dos novos trânsitos, das novas formas, de como a cidade regerá futuras coreografias urbanas. A luz artificial predomina sob a iluminação natural do ambiente, a luz do dia é um elemento infiltrado, superposto. Inserida no cotidiano de milhares de sujeitos urbanos, todos os dias a Lapa é preenchida pela rotina de cada transeunte, ambulante, trabalhador do terminal, mendigo ou faces estampadas em cartazes de desaparecidos. As imagens resultantes deste trabalho mostram as entranhas de um lugar onde se vive, essencialmente, de passagem.
O fotógrafo, Jônathas Araújo, é estudante e pesquisador de comunicação, além de supervisor do Labfoto, onde também ministra cursos. Esta é sua primeira exposição individual, mas já participou de exposições coletivas como Oficina de Imagem (Galeria Pierre Verger, 2005) Retalho de Passos (Galeria da Cidade, 2006), Impressões de Cachoeira (Espaço Cultural Pouso da Palavra, 2006) e Figuração (Aliança Francesa,2008). Um dos artistas convidados para a exposição de inauguração da Galeria RV Cultura e Arte e selecionado para a IX Bienal do Recôncavo.
A Galeria Cañizares se localiza na Escola de Belas Artes-UFBA, Rua Araujo Pinho, 212 – Canela. O telefone é 3283-7930, e o acesso é gratuito. Com vernissage no dia 3/03, a galeria fica aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Serão realizadas ainda duas visitas guiadas pelo fotógrafo nos dias 17 e 24/03, às 14h.
Quase fui pesquisador em quadrinhos. Associados a outras questões pessoais e profissionais, os olhares de desprezo a meu pôster sobre Macanudo no SEMPPG de 2007 puseram um fim nessa pretensão. Acabei deixando a paixão só para a fruição e análise “não-acadêmica”.
Assim como os quadrinhos, um objeto de pesquisa muito subestimado é o videogame. São poucos os pesquisadores que enfrentam o preconceito. Alguns deles se reuniram no Realidade Sintética.
“O Realidade Sintética é um espaço de discussão e atualização sobre o que acontece no mundo dos videogames e como isso repercute na academia, na pesquisa científica. Acima de tudo, o Realidade Sintética é um blog – com abertura para comentários e uma versatilidade maior no quesito conteúdo – composto por pesquisadores do assunto alocados por vários lugares do Brasil.”
Os colaboradores são seis: três da UFBA, além de UFRJ, UFF e Concordia. São pouco menos de 20 posts desde outubro passado, entre notícias, análises e listas bibliográficas. No último post, Emmanoel Ferreira escreve sobre a “ilusão de controle” que acontece especialmente em determinados jogos, como os “baseados em história”. Emmanoel diz que somente em jogos em rede, podem realmente ser criadas novas variáveis, com um controle mais amplo do jogo. É o caso de World of Warcraft e de Ragnarok, por exemplo. Nestes jogos, com milhares (ou até milhões) de pessoas conectadas em um único mundo, dinâmicas sociais são transportadas para aquele espaço, que vira palco até de protestos.
Também são observados os ARG – Alternate Reality Games, ou Jogos de Realidade Alternativa. Recentemente tomei conhecimento do ARG produzido para o guaraná Antarctica, que fez um senador pagar mico nacionalmente. No blog, um ARG no mundo de Lost.