Em Revista – o negócio das revistas em revista

A Associação Nacional de Editores de Revistas “é uma entidade nacional, sem fins lucrativos, que representa as editoras de revistas periódicas de consumo. Foi fundada em 1986 com o objetivo de promover e defender os interesses comuns do mercado de revistas, editorial e comercial, nos seus mais diversos segmentos, tanto em impressão como por mídia eletrônica.”

Nada mais apropriado para uma associação dessas do que publicar uma revista. O site da Em Revista, infelizmente, tem vários problemas. Além do previsível conteúdo de assinante, apresenta incompatibilidade de algumas páginas com o Firefox, por exemplo. Nesse endereço, só encontro alguns textos da revista. No site da ANER, porém, consigo folhear os dois últimos números em flash.

Por falar no último número, logo percebi alguns elogios um tanto exagerados à Veja… mas nada surpreendente. A imagem acima é de uma matéria sobre “O futuro das revistas”. Tem uma listinha de estratégias de sucesso para os editores, que já observamos que não é seguida nem por grandes publicações, como já escrevi em outro post. Nesse número também tem um guiazinho “Como lançar uma revista”, empreendimento que já tentei sem muito sucesso. Vou usar as dicas pra tentar outra vez.

abcDesign #25 + 12 revistas de design

A abcDesign é uma das poucas revistas brasileiras de design. Finalmente pus as mãos em de seus números, e tive a sorte de ser o vigésimo quinto. Para “comemorar”, o editor Ericson Straub preparou matéria sobre grandes revistas de design no mundo. O número ainda traz, entre outras matérias, o relato de uma experiência feita por Chico Homem de Melo com graduandos de arquitetura, descobrindo que quadrinhos são a referência hegemônica para desenho.

Tenho de notar, entretanto, a veiculação de uma informação absurda na matéria “O futuro do consumo”, sobre a visita da BrainReserve ao 11° Design To Business. Em certo momento dizem “Somente no Brasil, segundo pesquisas da BrainReserve, 15% da população participa do Second Life”. Essa porcentagem significa 28 milhões de pessoas. Erro da empresa ou erro da repórter, houve uma falha grave de apuração.

As revistas mencionadas na tal matéria são: Das Plakat; Gebrauchsgraphik; Arts et Métiers Graphiques; Domus; Print; Graphis; U&lc; Gráfica; Emigre; Tipográfica; Eye; e Plazm.

Já escrevi aqui no blog sobre outras revistas de design brasileiras, em atividade: Computer Arts e a Zupi. Entre as disponíveis na internet, indico a BAK e a Design&Life, repletas de imagens de inspiração, mas também com muito conteúdo entre artigos e entrevistas. Com seleções de trabalhos de ilustração, vetorial, fotografia e web recomendo: Vektorika; Dmag; e Kino.

Toy Art na Revista Fraude #6

O simpático coelhinho acima é o Smokin Rabbit, um dos exemplares mais famosos de toy art.  Mas que raios é toy art? Isso você pode pesquisar no Google. Mas uma matéria bem escrita – modéstia à parte – sobre os artistas baianos, você só encontra na revista Fraude #6!

Dia 28 de novembro a sexta Fraude será lançada com esta matéria, escrita por mim e Alana Camara. A festinha pra apresentar este número ao mundo, e promover a catarse de todo estresse que os criadores superam, acontecerá aconteceu no Bar Balcão, a partir das 18h, no Rio Vermelho. Mais tarde, às 22h ocorrerá ocorreu um show da banda Os Mizeravão, que adapta músicas de diferentes estilos e proveniências em uma performance bem-humorada. Na entrada do show, será foi cobrado um ingresso no valor de R$13,oo.


Este número também trará matérias sobre software e cinema colaborativo, animação publicitária, literatura no Twitter e outras surpresas. Já escrevi bastante sobre a revista, da qual fiz parte da equipe do terceiro ao quinto número e dei uma ajudinha nesse sexto. Confiram: Fraude #1; Fraude #2; Fraude #3; Fraude #4; e Fraude #5.

Veja fotos do lançamento no blog do Petcom.

Revistas na web: uma análise dos casos Bravo!, Carta Capital, Época, e Piauí

No primeiro semestre de 2008 analisamos, no PetCom-UFBa, os sites de algumas revistas brasileiras. A pesquisa resultou em um artigo que foi apresentado no Intercom Nordeste deste ano, ocorrido no Maranhão.

resumo:”Com o aumento do acesso à Internet na última década e o surgimento de novas tecnologias de comunicação, o jornalismo precisou adaptar-se às possibilidades oferecidas pela Internet na elaboração de seus produtos. A utilização de recursos como Multimidialidade, Hipertextualidade, Atualização Contínua, Personalização, Interatividade e Memória permitem avaliar o estágio em que se encontra o jornalismo de revistas web no Brasil. Esses recursos serviram de base para a análise dos casos das versões online das revistas Bravo!, Época, Carta Capital e Piauí. Concluímos que os recursos acima citados ainda são utilizados de forma incipiente e as potencialidades da Internet não foram completamente exploradas, mantendo as versões para a web ainda pautadas no produto impresso.”

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Revista Pocket Provocante #2

Pocket [provocante] É uma revista soteropolitana de cultura, formato A6, “de bolso” e gratuita. Com apenas 10 de suas 48 páginas exibindo publicidade “declarada”, a publicação auto-declarada “a primeira revista de bolso de Salvador” é distribuída no circuito Saladearte, Bilbao, Paradoxus, Vivire e Abx Contempo.

Encontrei esse número na Saladearte da UFBa, no Pavilhão de Aulas do Canela. Depois de ver Lemon Tree (filme bom, cartaz ótimo) encontrei a revistinha dando sopa, apesar de ser de setembro. Em sua capa também exibe o endereço do site, mas tem o incômodo “em construção” de forma eufemista “aguardem nosso www“. O flash que mostra uma espiral girando confundiu um amigo versado em web, que achou que era um sinal de carregamento.O design é de Neri Molinero e abusa das colagens, geralmente com sucesso. O tratamento de “mosaico” em cima do ensaio de moda sobre Iemanjá ficou muito legal. A diagramação da entrevista com Paulo Borges é o deslize do número, difícil de ler. E, particularmente, odeio ver o rosto do entrevistado em cada resposta. As imagens abaixo são o expediente, uma dupla do ensaio e a seção ‘secos e molhados’, que indica o caro Amado e o barato e agradável Líder.