Espectro das Ferramentas para Mídias Sociais

Em moldes semelhantes ao já clássico prisma da conversação, o John Lovett publicou o Social Media Technology Spectrum, posicionando as ferramentas para mídias sociais em cinco objetivos: Descoberta, Análise, Engajamento, Facilitação e Gerenciamento, todas como apoio ao Aprendizado. Quanto a categorias, divide em busca social, social analytics, engajamento/workflow, plataformas sociais e gerenciamento social.

Escolhendo uma ferramenta para monitoramento de mídias sociais

Estudo e trabalho com monitoramento de mídias sociais já há alguns anos e algumas problemas persistem no mercado: falta de compreensão da diferença entre monitoramentos parciais e monitoramentos plenos; pouca articulação dos profissionais e desenvolvedores; pouca sistematização do que é o monitoramento de mídias sociais; dificuldade pelas agências e empresas em escolher as ferramentas. O estudo Usos e Percepções do Monitoramento de Mídias Sociais percebeu que esses problemas se apresentam de forma consistente também no mercado brasileiro. Buscando enfrentar estas questões, algumas sistematizações colaborativas de conteúdo e debates já tem sido realizadas no SlideShare e no LinkedIn.

Especificamente sobre os fatores e aspectos das ferramentas, o documento abaixo é uma tentativa de ajudar a pensar a escolha das ferramentas. Traduzido e adaptado de um relatório da Ideya Report, o gráfico mostra os fatores que devem ser levados em conta na escolha de ferramenta para monitoramento de mídias sociais. Ainda é uma versão prévia do gráfico que adaptarei melhor e será base para relatórios e guias sobre cada um dos grupos de fatores: Gerenciamento dos Dados; Análise e Visualização; Processo e Interface; Desenvolvedor.

Usos e Percepções do Monitoramento de Mídias Sociais

O monitoramento de mídias sociais é uma das inovações que mais me empolgam no novo panorama comunicacional. Para algumas empresas, significa ter literalmente milhões de pessoas produzindo conteúdo sobre sua marca, criticando e sugerindo produtos, reagindo a cada decisão de marketing da empresa e movimentações dos stakeholders.

Com o apoio de 148 profissionais brasileiros, que responderam a survey, o relatório Usos e Percepções do Monitoramento de Mídias Sociais pode ser produzido. O documento abaixo busca responder as perguntas: Que tipos de empresas/agências utilizam ferramentas de monitoramento? Quais são as ferramentas mais utilizadas? De que tipos? Quantas são usadas? Qual a satisfação com elas? Por que os profissionais estão satisfeitos ou insatisfeitos? Quais são as métricas mais utilizadas pelos analistas de mídias sociais e monitoramento? Elas se referem a que âmbitos de informações? Que estudos já foram lançados sobre o tema?

Monitorando Mídias Sociais: Ferramentas, Características e Implicações

O artigo “Monitoring Social Media: Tools, Characteristics and Implications“, escrito por Mikko O. J. LaineChristian Frühwirth, foi publicado no evento Software Business – First International Conference em 2010. Segue o resumo:

The proliferation of social media is opening up new possibilities for companies to increase their awareness of openly expressed consumer sentiment about themselves and their competitors. In this paper a wide variety of software tools designed for monitoring social media are reviewed. Definitions for relevantconcepts are given. Several tool characteristics are evaluated including analyzable social media types and language support. The main finding is that the tools offer a wide coverage of social media, but vary significantly in other characteristics with notable room for improvements. Therefore, careful judgment should be exercised when selecting the right tool for a particular use.

Os autores dão considerável foco aos recursos das ferramentas neste artigo. Com um mapeamento entre setembro de 2009 e fevereiro de 2010, os autores prepararam uma lista comparativa dos softwares da área:

Apesar de interessante, a comparação é bastante limitada. Os autores avaliaram se os softwares: coletam diferentes tipos de conteúdo; classificam geograficamente; estabelecem histórico; permitem análise de sentimento; além de custo e línguas. Como os próprios Laine e Frurwirth explicam, devido às características técnicas, alguns softwares são mais aplicáveis a monitoramento ativo e outros a análise de dados. Reconhecem a limitação do trabalho, quando dizem que “Further research should concentrate on a specific area on these tools, such as usability, andsolidly relate the findings to the existing theory base and thus offer a deeper theoretical perspective”. De qualquer modo, é um artigo que merece ser lido (apenas seis páginas) e aprofundado.