Pesquisa baseada em Dados Sociais Digitais: mapeamento de ferramentas e táticas de coleta de dados no Intercom

Acaba de ser publicado meu artigo “Pesquisa baseada em Dados Sociais Digitais: mapeamento de ferramentas e táticas de coleta de dados no Intercom“, na revista digital iberoamericana Razón y Palabra. O objetivo do trabalho foi mapear padrões entre os artigos publicados no evento que realizaram coleta de dados interacionais, conversacionais e opinativos em sites de redes sociais. Variáveis relacionadas a quantidade de dados, ferramentas de coleta, plataformas analisadas e apresentação dos resultados foram rastreadas à luz de questões referentes aos desafios e potencialidades destas modalidades de pesquisa.

Total de Artigos x Artigos baseados em Coleta de Dados Sociais

O congresso da Intercom, Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, é o maior congresso de ciências da comunicação no Brasil. Além de conferências, traz grupos de trabalho, atividades de exposição competitiva de produtos laboratoriais, lançamento de livros e outros espaços de sociabilidade e colaboração entre pesquisadores do Brasil e outros países. A produção publicada neste evento serviu de indicador para refletir sobre as oportunidades, desafios e tendências que a oferta de dados nos sites de redes sociais trazem para os pesquisadores acadêmicos.

principais fontes de dados sociais digitais

Os GTs diretamente relacionados à mídias sociais neste congresso foram mapeados: Núcleo de Pesquisa em Tecnologias da Informação e da Comunicação [até 2008) e os grupos Cibercultura e Conteúdos Digitais e Convergências Tecnológicas a partir de 2009. A partir da filtragem de 704 artigos, cheguei a 72 que trabalharam diretamente dados interacionais, conversacionais e opinativos. As questões de pesquisa abaixo são respondidas e cruzadas com questionamentos sobre a redistribuição de métodos e especificidades da pesquisa digital.

a) Quantos trabalhos publicados no evento utilizaram coleta de dados sociais digitais?
b) Quais sites de redes sociais são abordados nos trabalhos do evento?
c) Quais as ferramentas utilizadas para coleta e processamento dos dados?
d) Quais os tipos de conteúdo e volume analisados nos artigos?
e) Como os pesquisadores abordam a relação entre conteúdo e indivíduos publicadores?
f) O conteúdo é apresentado de forma direta ou através de visualizações?
g) Os indivíduos observados, direta ou indiretamente, nos dados empíricos, são anonimizados?

De modo geral, os resultados parecem apontar para a necessidade de maior domínio e clareza de procedimentos metodológicos, exploração do potencial de tratamento do volume de dados e detalhamento de processos de codificação e análise que potencializem o aproveitamento das particularidades dos sites de redes sociais.

Leia o artigo em: Pesquisa baseada em Dados Sociais Digitais: mapeamento de ferramentas e táticas de coleta de dados no Intercom.

Mapeando redes de blogs e os blogueiros não-sociais de… mídias sociais

Um dos primeiros capítulos que me debrucei na leitura do “Inventive Methods – the happening of the social” foi o “Experiment – the experiment in living” da Noortje Marres, pesquisadora da Goldsmiths (University of London) que escreve sobre o fascinante tema da redistribuição dos métodos das ciências sociais.

O olhar da autora sobre blogs de projetos “sustainable living” é bem interessante, por vê-los como experimentos que tornam explícitas relações e rotinas da vida cotidiana que, de tão naturalizadas, são pouco observadas. Um trecho é especialmente interessante por mostrar como blogs com temas específicos podem realizar certas modalidades de pesquisa, ainda que “não intencionalmente”:

“sustainable living blogs can also be seen to perform network analysis in more-or-less explicit ways, as they maintain blogrolls of other sites and, by linking to them, produce recommendations that search engines and others rely on to rank these sites. By produzing such links, bloggers are thus likely to influence the organization of sustainable living networks on the Web”

Marres exemplifica a questão com rede gerada pelo Issue Crawler (do Digital Methods Initiative), ferramenta que rastreia os links indexados entre as páginas, gerando redes a partir destas conexões.

Isto me fez lembrar de um projeto realizado ano passado, de mapeamento de blogs de determinados segmentos. Redes de blogs de viagens, cosméticos (esmaltes) e temática plus size foram mapeados com uma metodologia de inserção manual de conexões. O foco era observar, especificamente, as redes construídas através de regiões dedicadas de indicação: blogrolls e listas de links que estivessem claramente incorporadas na estrutura central dos blogs. Isto pode ser através das sidebars ou em páginas dedicadas a indicar links. Os resultados para estes três segmentos foram bem interessantes. Abaixo, por exemplo, uma das redes geradas (segmento de plus size).Plus Size blogs

As listas explícitas de links são espaços privilegiados nas relações entre blogueiros, sendo utilizadas para expressão de apoio, recomendação e afeto. Pouco mais de uma dúzia de links do mesmo segmento, idealmente, são escolhidos pelos blogueiros para serem exibidos em suas páginas. Dessa forma é possível realizar o mapeamento utilizando a metodologia de cascata, mas de modo não-obstrusivo: a partir de cada lista de blogs, encontrar novos e continuar o mapeamento até certo ponto de redundância.

Seção de Links em Blog

A listagem de links, realizadas por blogueiros em segmentos de grande engajamento, pode ser vista também como um exercício de mapeamento que direciona e possibilita a compreensão do pesquisador.

Busquei realizar o mapeamento também na blogosfera específica de profissionais relacionados a mídias sociais. Partindo tanto de blogs de profissionais como Mariana Oliveira e Pedro Rogedo ou de blogs mais editorializados, a técnica da cascata foi empreendida.

Mas logo ficou claro que a quantidade de blogs deste segmento com lista de links, blogroll e afins é mínima! Faça um experimento: abra um blog da área de mídias sociais e tente encontrar uma lista de indicações. Quase não existem mais. Atribuo isto a dois motivos: o primeiro é a simples falta de engajamento com o conceito de blogosfera e troca real entre os escritores; e o segundo é a tendência de mashablização, a tentativa de transformar layout e interface de blogs em portais de conteúdo como o Mashable.

Sou um defensor dos conceitos mais “tradicionais” de blogs e achei bastante irônico a blogosfera de mídias sociais, comunicação digital e afins ter blogs tão auto-centrados.

O que você acha?

Cinco “novos” blogs brasileiros sobre mídias sociais para adicionar ao Feedly

danila dourado

O blog da querida Danila Dourado me obrigou a botar as aspas no título, pois na verdade é a reativação em grande estilo das publicações da profissional, que é  diretora de planejamento e operações da Moringa Digital, além de doutoranda em Comunicação Digital.

caio cidrini

O Caio Cidrini é estudante de comunicação da PUC-Rio e tem feito um bom trabalho de curadoria em suas publicações sobre comunicação on-line e mídias sociais.

vinicius ghise

Especialista em Cultura Digital e Redes Sociais pela Unisinos, Vinícius Ghise é Head de Social Media na Global AD e balanceia publicações pragmáticas seo-friendly como “É possível aumentar vendas investindo nas mídias sociais” com discussões baseadas em teóricos como McLuhan.

2read

O escopo do 2Read é digital analytics de modo geral, tratando desde web analytics a geração de leads ou, ainda, inteligência de dados para conteúdo jornalístico.

gráfico funcionais

Gerente de Social Intelligence na AD.Dialeto, a Priscila Marcenes tem publicado guias bem práticos sobre relatórios e entrevistas com profissionais da área.

Social Media in Social Research: Blogs on Blurring the Boundaries

social media in social researchO recém-lançado livro “Social Media in Social Research: Blogs on Blurring the Boundaries” é estruturado em um formato que acho particularmente interessante, a coletânea. A publicação foi promovida pelo Natcen – Social Research e SAGE Publications a partir da rede construída sobre debates e conversações em torno da hashtag #NSMNSS – New Social Media, New Social Science?

O coletivo busca respostas para as várias perguntas em torno do desafio que mais inquieta cientistas sociais – e pesquisadores de áreas correlatas – na contemporaneidade: os impactos das mídias sociais na compreensão da sociedade e, mais particularmente, nas práticas das ciências sociais. No livro, foram 53 artigos de pesquisadores que submeterem postagens de impacto ou inéditas sobre o tema.

Já há alguns anos também inquieto com estas perguntas, uma boa surpresa foi a presença de trabalhos de diversos pesquisadores que já acompanhava e recomendo, como Ana Canhoto, Annie Pettit, Deborah Lupton, Les Back e Mark Carrigan. Os artigos/postagens foram organizados em cinco partes “Opportunities and challenges: the future of social research using social media”, “Ethical debates in social media research”, “Methods for social media research”, Case studies – social research using social media” e “Engaging, disseminanting and co-creating using social media”.

Traço marcante do livro é a representação da relação academia, mercado e tecnologia neste universo. Alguns artigos são escritos do ponto de vista de gerentes de produto e analistas de pesquisa comercial, que estão nas fronteiras (conceito central do livro) entre a densidade acadêmica e a materialização operacional do mercado. Em “The Future of Social Media Research”, Francesco D’Orazio, VP da Pulsar, fala sobre os desenvolvimentos das ferramentas nos útimos 15 anos e suas tendências necessárias, como: novos métodos de coleta para além das keywords, mudar o foco do conteúdo das conversações para todo seu entorno, como análise de redes; implementação de framework sólidos de análises; conectar dados sociais digitais com vendas, exposição de mídia etc; fazer o aprendizado de máquina capitalizar na codificação humana; melhorar a experiência do usuário de dados; integrar métodos tradicionais com dados sociais; e outros. Para D’Orazio,

Social data is not quantitative data, rather qualitative data on a quantitative scale.

 Em “The birth of real-time research”, Carl Miller (CASM) e Bobby Duffy (Ipsos) discorrem sobre como os dados sociais digitais permitem planejar e realizar pesquisa em tempo real, e não só de forma retrospectiva, mostrando gráficos e exemplos de um debate eleitoral britânico. O tema da reconciliação da pesquisa qualitativa com a pesquisa quantitativa dá o tom de outro artigo escrito por gerente de produto. Phillip Brooker, professor da Universidade de Bath e idealizador da Chorus Analytics, dá o título “Using Digital Data to Respecify the Quant/Qual Divide” para descrever a junção do volume dos dados digitais como um recursos quantitativo com a profundidade dos insights em dados digitais como recurso qualitativo. Também do Brooker, o texto “We Who Wait” traz um olhar bastante interessante sobre o tempo nas ciências sociais. Escrito enquanto Brooker esperava o processamento de um script, o texto reflete sobre uma (relativamente) nova dificuldade necessária para os cientistas sociais: aguardar enquanto os dados (agora muito maiores, big data que seja) são coletados e processados.

Na seção sobre ética, o foco, como era de se esperar, esteve nos desafios da privacidade em um mundo de dados espontâneos e, especialmente, no polêmico estudo experimental realizado pelo Facebook. Em “Dislike This: Facebook’s experimental ethics”, Dhiraj Murthy é enfático ao dizer que qualquer valor científico do estudo é sobrepujado pela negligência ética grosseira, criticando inclusive a PNAS por ter aceito o trabalho. Em “Friends, Lovers, and social media experimetation: The need for new ethical guidelines”, Randall F. Clemens dedica parte do texto à defesa feita do Facebook por Christian Rudder, CEO da OkCupid e autor de Dataclysm:

Rudder does not address ethics or informed consent. He invokes a coder’s ethos where curiosity, experimentations, and trial and error are key ingredients. He ignores a key fact: Data are people too, and tinkering with code could cause harm. He even belittles internet users, impying they are foolish to expect trustworthiness and transparency from companies.

De um modo ou de outro, todos os artigos tratam de metodologia, mas alguns se debruçam e apresentam ideias e experiências bem particulares. Em “The Perfect Methodology (No, not yours)”, a Annie Pettit lista uma útil coleção de contra-argumentos a críticas frequentes às pesquisas em mídias sociais, como falta de dados demográficos, baixa precisão, custos altos, falta de insights etc. Lian Berriman fala da tarefa de curadoria como uma ferramenta metodológica em “Curating Digital Accounts of the Everyday”. “Traditional ethnographic methods and virtual ethical tensions”, por Lisa Sugiura, e “10 Things Survey Researchers Should Know About Twitter”, de Joe Murphy, são exemplos de artigos que contrapõem, comparam e checam similaridades e diferenças entre métodos tradicionais e digitais. Mark Carrigan, em artigo que ecoa o já clássico trabalho de Savage & Burrows, escreve tanto sobre constrições éticas quanto possibilidades metodológicas e de divulgação em:

One of the most exciting aspects of the turn towards social media use by qualitative researchers is the opportunity this offers us to rethink how we represent lives.

E, naturalmente, o Twitter é uma estrela desta seção (e do livro como um todo). Em “Twitter Fever; how should (Digital) Sociology respond?”, Huw Davies resume a empolgação e aplicabilidade do Twitter no trecho abaixo, antes de sistematizar alguns itens que devem ser observados no rigor da pesquisa:

Seemingly combining the scale and generalisability of methods such as national surveys with the granularity and detail of close textual analysis, ethnography, or participant observation, Twitter is often considered the holy grail of data sources.

Ao longo da publicação, outros temas muito interessantes são abordados, como pesquisa em dados sociais para percepção da arqueologia, compreensão do envolvimento com igrejas e outros. Recomendo a leitura da publicação, do blog do #NSMNSS e sua hashtag no Twitter.

Entrevista com Ângela Bastos, do Grupo LeYa de Lisboa, Portugal

angela bastos

Cases, conteúdo e ações do mercado português de mídias sociais são, curiosamente, pouco mencionados no Brasil. Acompanho alguns blogs do país europeu e é possível perceber o quanto podemos contribuir uns com os outros, sem barreira de linguagem.

Um destes blogs é o Gestão de Comunidades. Voltado ao público brasileiro, é escrito por autores daqui e de lá. Hoje publico entrevista com uma das autoras, Ângela Bastos, uma profissional de marketing digital, fascinada pelo mundo da tecnologia e das mídias sociais. Atualmente é Digital Marketing Manager no Grupo LeYa, em Lisboa, onde explora áreas desde o SMM, passando pelo SEM e SEA.

Conta um pouco sobre sua trajetória em mídias sociais? Como começou a se interessar pela área, como se formou e o qual o foco do seu trabalho hoje?

O meu interesse por mídias sociais foi, na verdade, uma consequência natural do meu fascínio pela internet e pela forma como ela mudou a nossa forma de comunicar e de aceder à informação. No meu último ano de faculdade, no curso de Gestão, um trabalho académico deu-me oportunidade de explorar as mídias sociais como ferramentas de marketing e foi neste momento que percebi que o meu futuro profissional estaria ligado a este universo.

As formações em Social Media Marketing e Search Engine Marketing (na escola FLAG) foram o primeiro passo. Trabalhar como freelancer foi o segundo: fui copywriter, social media manager, content manager, community manager, e na maioria das vezes, acumulava todas essas funções.

A nível corporativo, continuo a acumular várias funções, inclusive o online e o offline. Nesse aspeto, Portugal continua a investir pouco na contratação de profissionais que se dediquem a apenas uma área.

 

Em quê a popularização de mídias sociais modificou a sociedade portuguesa e seu panorama midiático?

As redes sociais passaram a ser umas das formas mais utilizadas para comunicar, quer seja de um para um, como de um para muitos. 

As redes sociais são uma fonte de informação, um local de discussão, um ponto de encontro. Não é de admirar que as últimas notícias se conheçam nestas plataformas, em vez de nos jornais ou na televisão; que se use mais o chat do Facebook do que o celular; que se convoque uma manifestação contra o governo nas redes sociais, em vez de usar o boca a boca ou cartazes. E isso são apenas alguns exemplos.

 

Quais cases de Portugal você citaria que marcaram o mercado daí?

Não podia falar em cases que marcaram o mercado português, sem falar na marca Ensitel. Um simples conflito entre consumidor e marca originou um buzz de tal forma negativo, que ultrapassou os limites da fanpage da marca e passou para os canais tradicionais (como os jornais, televisão e rádio) e as restantes mídias sociais. Tudo isso, em menos de 24 horas. Este passou a ser o case-study referência de gestão de crises nas redes sociais. (http://www.briefing.pt/opiniao/9020-anatomia-de-uma-crise-o-caso-ensitel.html)

Também a Samsung deu que falar com a sua campanha “Desejos para 2013”. O buzz negativo nasceu com um vídeo em que a bloguer de moda Pepa Xavier diz que o seu desejo para 2013 era ter uma mala Chanel preta. O vídeo podia ter sido bem recebido pelo público, não fosse o desejo consumista da bloguer numa altura em que o país atravessava uma grave crise económica. O vídeo foi retirado do ar e a marca pediu desculpas, o que não evitou o buzz negativo em torno da Samsung e desta campanha nas mídias sociais e nos canais tradicionais. (http://www.tvi24.iol.pt/tecnologia/mala-tvi24-bloguer-samsung-chanel-pepa-xavier/1408713-4069.html)

Outro case muito interessante, mas com menos impacto foi o da campanha da Cacharel. Tudo começou com uma história de amor: um rapaz procurava uma rapariga que tinha conhecido numa manifestação, da qual só sabia o nome e que ela regressaria a Paris no mês seguinte. A história chegou às mídias sociais, onde a comunidade se juntou para encontrar “Diana”. No entanto, esta história não passava de uma campanha de marketing da Cacharel que, após divulgação da campanha, teve de lidar com o feedback de milhares de internautas que se sentiram enganados. (https://www.publico.pt/sociedade/noticia/afinal-a-procura-de-diana-foi-uma-estrategia-publicitaria-1565524)

 

Aqui no Brasil existe um quase monopólio de investimento no Facebook nos últimos anos, deixando outras mídias sociais relativamente abandonadas pelas marcas. Como é o panorama das mídias sociais aí em Portugal?

Em Portugal, o panorama é muito semelhante. A maior parte do investimento em mídias sociais é canalizado para o Facebook. Mas é muito fácil perceber porquê: existem mais usuários ativos nesta rede social. Com recursos limitados e ainda com algum receio de os investir em mídias sociais, as empresas acabam por canalizar os seus esforços para a rede social onde está a maioria do seu público alvo e os seus concorrentes.

Isso não quer dizer que as outras redes sociais estejam ao abandono. Veja o caso da RTP (a estação de televisão portuguesa) e dos seus programas televisivos, que estão presentes no Facebook, Twitter, Instagram, Youtube, etc, e usam as várias ferramentas que estas redes sociais disponibilizam para criar engajamento com o público.

 

Quais outras fontes de informação o brasileiro pode acessar para entender melhor o mercado de Portugal?

Para compreender o mercado de mídias sociais em Portugal, existem várias fontes. Umas são generalistas, como o Meios&Publicidade (http://www.meiosepublicidade.pt), outras de profissionais da área, como Virginia Coutinho, Ana Mendes, Pedro Caramez, entre outros.

Mesmo com crescimento de blogs da área,  as minhas fontes preferidas de informação continuam a ser os grupos de discussão do Facebook (FaceBuzz Group, por exemplo).