Chega de Discurso de Ódio – aplicativo agrega informações e pesquisas

O aplicativo bilíngue No More Hate Speech (Chega de Discurso de Ódio) busca disponibilizar informação e conhecimento sério e embasado para desconstruir ideologias preconceituosas, raivosas, misóginas, xenófobas e intolerantes. Foi desenvolvimento pelo professor e pesquisador Luiz Valério P. Trindade, autor de livros e relatórios como “Discurso de Ódio nas Redes Sociais“, “No Laughing Matter: Race Joking and Resistance in Brazilian Social Media” e “Formas Contemporâneas de Racismo e Intolerância nas Redes Sociais

O aplicativo oferece conhecimento qualificado abordando os seguintes aspectos:

  • Definição de discursos de ódio em linguagem clara e acessível,
  • Explicação sobre as principais características deste fenômeno,
  • Ampla lista com sugestão de leituras essenciais, acompanhadas de sinopses e vídeos com palestras e entrevistas com os(as) autores(as),
  • Seleção de Relatórios de Políticas Públicas,
  • Coletânea de vídeos educativos.

Baixe em https://play.google.com/store/apps/details?id=com.stophatespeech.app

O GP Comunicação Antirracista e Pensamento Afrodiaspórico repudia decisão judicial que impediu aplicação da Lei Cotas em concurso público da UFG

É com grande indignação que o Grupo de Pesquisas Comunicação Antirracista e Pensamento Afrodiaspórico (CAPA), vinculado à Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), recebeu a denúncia de que a professora negra Gabriela Marques Gonçalves, aprovada e nomeada em concurso público docente para a Faculdade de Informação e Comunicação, na Universidade Federal de Goiás (UFG), de acordo com a Lei 12.990/2014, teve a sua nomeação cancelada pelo juiz federal Urbano Leal Berquó Neto. Em seu lugar foi nomeado, no dia 16 de novembro, o candidato branco Rodrigo Gabrioti de Lima, diretor adjunto da Intercom, autor da ação judicial que solicitou a suspensão da reserva de vagas” …

Leia a nota completa:

Mercado de inteligência em mídias sociais valoriza conhecimento científico

Vamos estudar? Ao contrário do que se diz em alguns meios publicitários, a universidade dá o tom da evolução do mercado da Comunicação em diversas esferas, sobretudo quando tratamos de mídias sociais. Um dos exemplos mais pujantes disto está nas disciplinas e ferramentas ligadas a análise de redes e grafos com dados de mídias sociais, que há mais de 10 anos são intensas na academia, enquanto no mercado evoluiu nos últimos 3 anos apenas [leia mais]. Os resultados da pesquisa “O Profissional de Inteligência de Mídias Sociais” deste ano reforçam ainda mais esta importância.

Como falo desde a pesquisa de 2014,  o “mercado” quer aplicações inovadoras e recompensa os profissionais que as fazem, mas escondendo (ou ignorando) que esta qualidade existe devido ao uso de conhecimento acadêmico por profissionais que conseguem fazer esta ponte.

Por este e diversos outros motivos é importante que o mercado motive e faça sua parte para consultar e incentivar (por meio de bolsas, parcerias, financiamentos etc) a aplicação do conhecimento. A academia está fazendo sua parte gerando conhecimento e formando pessoas de forma ética e responsável, então é papel do mercado fazer a aproximação se deseja transformar parte deste conhecimento para aplicações para si. Em um país no qual apenas 14% das pessoas se formam no ensino superior, é prerrogativa de qualquer indivíduo responsável motivar o conhecimento acadêmico.

No resultado da pesquisa deste ano, a tendência se fortalece ainda mais. Entre as referências profissionais mais admiradas, 70% são mestres e 50% doutores ou doutorandos. Professores universitários dedicados a pesquisa estão presentes, devido ao impacto de formação e inovação tecnológica. Entre os livros mais usados, a maioria são de publicações focadas na área e bem estruturados. Mas infelizmente o escasso hábito de leitura do brasileiro se destaca: 76% dos respondentes não recomendou nenhum livro. Ou seja, não é falta de produção, é falta de hábito.

Além disto, a ótima performance do IBPAD – Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados, com apenas 2 anos de atuação, é resultado também desta postura de conectividade com o conhecimento acadêmico. Nós transformamos conhecimento e rigor científico em aplicações diversas para metodologias de pesquisa.

Vamos avançar pra enfrentar esta crise e continuar a avançar nossos profissionais? Leia a pesquisa completa no SlideShare e vamos arregaçar as mangas!

Internet: terreno fértil para construção de novas narrativas contra o racismo

Pude falar um pouco do ponto de vista da comunicação e mídia na reportagem “Internet: terreno fértil para construção de novas narrativas contra o racismo”, de Juliana Dias, na revista Acho Digno. O texto traz vários projetos fantásticos de afroempreendedorismo e contra-narrativas para combater o racismo. Acesse:

revista acho digno

Exame PME publica dados de estudo sobre monitoramento e mensuração de mídias sociais no Brasil

A edição nº 43 da revista Exame PME publicou dados do estudo “Usos e Percepções do Monitoramento de Mídias Sociais“, que lancei em setembro. O texto, publicado na seção “Inovação & Tecnologia” editada pelo Bruno Vieira Feijó cita o estudo e mostra o gráfico com os aspectos mais importantes no uso de mídias sociais para os negócios.