Apostas da JWT para 2011

O documento “100 Things toWatch in 2011”, da JWT, circulou bastante e já não é mais notícia, exatamente. Mas quais itens você acha relevante e concorda? Aqui vão os meus:

13. Brazil as a E-leader
26. Digital Etiquette
30. E-book Sharing
36. Food, Ph.D.
42. Home Energy Monitors
47. Long-Form Content
57. The New Mobility Industry
62. Objectifying Objects
75. Scanning Everything
82. Social Networking Surveillance
83. Social Objects

Veja a apresentação:

Dados pessoais, direito, privacidade e serviços de análise e pesquisa de marketing digitais

Está acontecendo desde 30 de novembro o interessantíssimo debate público “Proteção de Dados Pessoais“, até 31 de janeiro. Fomentado pelo Observatório Brasileiro de Políticas Digitais do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro e tem o objetivo de “assegurar ao cidadão o controle e titularidade sobre suas próprias informações pessoais, de modo a concretizar o direito à privacidade protegido constitucionalmente”. Tanto como cidadãos como profissionais precisamos observar e participar do debate, que envolve questões sociais, políticas, éticas e mercadológicas. Diretrizes de atuação de agências que fazem monitoramento de marcas e conversações, por exemplo, devem estar de acordo com os padrões de privacidade da população.

Do ponto de vista do mercado, recomendo observar também os seguintes documentos: “Personal Data in the Cloud: a global survey  of consumer attitudes” e “Personal Data in the Cloud: the importance of trust“, relatório encomendado pela Fujitsu; “Guidance for Online Use of Web Measurement and Customization Technologies“, memorando do governo americano sobre uso de dados de seus sites;  “ICC/ESOMAR International Code on Market and Social Research”, produzido em parceria da ICC e ESOMAR“; e o relatório “Fenômeno das Redes Sociais no Brasil“, no qual o Ibope perguntou aos brasileiros sobre grau de desconforto em relação à monitoramento e práticas afins.

Oficina de Monitoramento Online e Coleta de Dados para Pesquisa Acadêmica

Renata Cerqueira e Marcel Ayres, meus sócios na PaperCliQ, apresentaram a seguinte oficina no IV Simpósio da ABCiber deste ano, ocorrido na UFRJ. A ideia da oficina foi apresentar os softwares comerciais de monitoramento – como Scup e Seekr, como ferramentas para o pesquisador acadêmico.

O conteúdo da oficina, entretanto, é abrangente e serve para o analista ou planejador de mídias sociais e monitoramento entender melhor este serviço. Ainda serve, é claro, para quem quer ter um primeiro contato com as possibilidades do monitoramento de marcas e conversações. Marcel e Renata falam de: Registro, Resgate, Processamento e Classificação; Ambientes Online; Softwares de Monitoramento; Etapas de Planejamento e Análise; Visualização da Informação; Reflexões: questões éticas, limites e potencialidades.

Confira:

Pesquisa e Desenvolvimento para Comunicação Digital

Ontem eu incorporei a imagem abaixo aqui nesse post, para escrever hoje um post sobre pesquisa e desenvolvimento. Ao acordar e fazer minha terceira ação “pós acordar”, que é ler o Google Reader, vi a notícia da criação do MediaLab da Unilever. Não podia ser mais apropriado.

Segundo o texto publicado na Meio & Mensagem Online, o MediaLab é “um ambiente que deverá servir de experimentação para as ações da companhia nos meios digitais.” Com apoio de agências digitais e outros parceiros, a empresa gigante criou este laboratório para testar formatos e efetividades pra sua comunicação. Eu acredito que essa é uma tendência a ser abraçada por mais empresas do porte da Unilever que, naturalmente, devem investir bastante em pesquisa e desenvolvimento.

Mais especificamente no que tange “as novas tecnologias” e a comunicação digital, isso é indispensável não apenas para empresas do porte da Unilever. Agências de propaganda e agências digitais que se propõe entender o mundo digital deveriam sempre possuir pessoal – ou pelo menos investir parte do tempo do pessoal – dedicado à atualização dos conhecimentos e serviços.

Na atual configuração da minha agência, sou responsável por isto junto com uma assistente formanda em computação, algo pensado também para diversificar as “óticas” com as quais a equipe vê a comunicação. Veja um post da Aline Bessa sobre a relação entre Pesquisa e Inovação nas Empresas. Na verdade, a própria criação da agência se deve a uma experiência de integração universidade-mercado na UFBA.

Gosto bastante do grárfico abaixo, publicado no artigo “Bridging the gap between research and industry”, Brian David Johnson. O Arquiteto de Experiência do Consumidor da Intel’s Digital Home – User Experience Group vê o processo de desenvolvimento da seguinte forma:

Segundo Johnson, “Revisiting old problems and asking new questions, discovering new possibilities, and creating new approaches is the cornerstone of innovation, and it not only advances science but also fuels industry developments.” Um parabéns à Unilever que acredita nisso e um chamado a mais empresas e agências a fazer o mesmo.

Jogos e Aplicativos Sociais: padrões de consumo, interações, análise e desenvolvimento

Três apresentações recentes sobre o tema.

Os slides “Jogos Sociais: Padrões de Interação e Consumo”  foram utilizados na aula inaugural que o Thiago Falcão, doutorando do Póscom, deu na ULBRA:

“Análise e Desenvolvimento de Jogos Sociais” foi uma oficina que apresentamos no Intercom 2010.

“Gerenciamento de Impressões através de Aplicativos Sociais: uma proposta de análise” foi um artigo que apresentei no Intercom 2010, em co-autoria com José Carlos Ribeiro e Thiago Falcão.