Monitoramento de Mídias Sociais para Política e Eleições: histórico, aplicações e passo-a-passo

Início de ano par é sempre a mesma correria para alguns profissionais de comunicação. Todos os preparativos para as eleições movimentam dinheiro, pessoas, equipes e ânimos. Pensando nisto preparamos um whitepaper com histórico, aplicações e passo-a-passo para Monitoramento de Mídias Sociais para Política e Eleições.

Lançado livro “Do Clique à Urna: Internet, Redes Sociais e Eleições no Brasil”

Jamil Marques, Rafael Sampaio e Camilo Aggio lançaram o livro “Do Clique à Urna: Internet, Redes Sociais e Eleições no Brasil”. O e-book, publicado pela EDUFBA e disponível gratuitamente, reúne trabalhos de pesquisadores de diversas instituições que, ao longo dos últimos anos, têm se dedicado a estudar temas na área de Internet e Democracia.

O livro pode ser encontrado gratuitamente aqui  em formato e-Pub. É importante lembrar que para abrir o arquivo e-Pub é necessário instalar o visualizador, oferecido aqui. Tive o prazer de ser co-autor em dois dos capítulos. Vejam a descrição e sumário abaixo:

 

Sobre o livro:

Diante de um cenário ainda nebuloso, continua forte a demanda por trabalhos que discutam ‒ tanto do ponto de vista teórico-metodológico, quanto da perspectiva prática ‒ quais são os efeitos políticos dos media digitais sobre o jogo eleitoral. O livro Do Clique à Urna: Internet, Redes Sociais e Eleições no Brasil procura dar conta de parte dessas preocupações ao reunir capítulos elaborados por pesquisadores de diferentes instituições do Brasil e do exterior. A intenção da obra é servir como ferramenta de leitura para estudiosos, agentes do campo político e ativistas.

 

Sumário:

PREFÁCIO

Othon Jambeiro

 

INTRODUÇÃO

Francisco Paulo Jamil Almeida Marques

Rafael Cardoso Sampaio

Camilo Aggio

 

PARTE I – QUESTÕES GERAIS SOBRE INTERNET E ELEIÇÕES

 

CAPÍTULO 1

INTERAÇÃO ONLINE E POR QUE OS CANDIDATOS A EVITAM.

Jennifer Stromer-Galley

Tradução: Camilo Aggio

 

CAPÍTULO 2

“POLITICS 2.0”: A CAMPANHA ONLINE DE BARACK OBAMA EM 2008.

Wilson Gomes

Breno Fernandes

Lucas Reis

Tarcízio Silva

 

CAPÍTULO 3

INTERNET E ELEIÇÕES 2010 NO BRASIL: RUPTURAS E CONTINUIDADES NOS PADRÕES MEDIÁTICOS DAS CAMPANHAS POLÍTICAS ONLINE.

Francisco Paulo Jamil Almeida Marques

Rafael Cardoso Sampaio

 

CAPÍTULO 4

CAMPANHAS ONLINE: O PERCURSO DE FORMAÇÃO DAS QUESTÕES, PROBLEMAS E CONFIGURAÇÕES A PARTIR DA LITERATURA PRODUZIDA ENTRE 1992 E 2009.

Camilo Aggio

 

PARTE II – INTERNET E ELEIÇÕES NO BRASIL

 

CAPÍTULO 5

ELEIÇÕES NO BRASIL EM 2010: COMPARANDO INDICADORES POLÍTICO-ELEITORAIS EM SURVEYS E NA INTERNET.

João Francisco Resende

Juliana Sawaia Cassiano Chagas

 

CAPÍTULO 6

MODALIDADES DE PARTICIPAÇÃO POLÍTICA EM WEBSITES ELEITORAIS: UMA ANÁLISE DE FÓRUNS DE DISCUSSÃO COM UMA PROPOSTA METODOLÓGICA.

Sylvia Iasulaitis

 

CAPÍTULO 7

ELITES POLÍTICAS E NOVAS TECNOLOGIAS: UMA ANÁLISE DO USO DA INTERNET PELOS CANDIDATOS AOS GOVERNOS ESTADUAIS E AO SENADO NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS DE OUTUBRO DE 2010.

Sérgio Braga

Maria Alejandra Nicolás

André Roberto Becher

 

CAPÍTULO 8

ESFERA CIVIL E ELEIÇÕES 2010: UMA ANÁLISE DE INICIATIVAS ONLINE PARA MAIOR CONTROLE POR PARTE DA SOCIEDADE.

Rafael Cardoso Sampaio

Dilvan Azevedo

Maria Paula Almada

 

PARTE III – MÍDIAS SOCIAIS NAS CAMPANHAS DE 2010

 

CAPÍTULO 9

ESTRATÉGIAS DE COMUNICAÇÃO POLÍTICA ONLINE: UMA ANÁLISE DO PERFIL DE JOSÉ SERRA NO TWITTER.

Francisco Paulo Jamil Almeida Marques

Fernando Wisse Oliveira Silva

Nina Ribeiro Matos

 

CAPÍTULO 10

O ELEITOR TEM A FORÇA!: OS COMENTÁRIOS DOS ELEITORES NO TWITTER E O PAPEL DA AUDIÊNCIA NOS DEBATES PRESIDENCIAIS.

Adriane Figueirola Buarque de Holanda

Ariane Holzbach

CAPÍTULO 11

REDES SOCIAIS NAS CAMPANHAS POLÍTICAS: COMO CANDIDATOS A GOVERNADOR DO PARANÁ USARAM O MICROBLOG TWITTER EM 2010?

Emerson Urizzi Cervi

Michele Goulart Massuchin

 

CAPÍTULO 12

MONITORAMENTO DOS SITES DE REDES SOCIAIS NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS DE 2010: APONTAMENTOS SOBRE OS USOS DO MONITORAMENTO NA COMUNICAÇÃO DIGITAL NAS ELEIÇÕES BRASILEIRAS DE 2010.

Tarcízio Silva

Nina Santos

Monitoramento de Mídias Sociais – Pré-Candidatos à Prefeitura de São Paulo em 2012

Provavelmente você já viu, mas não poderia deixar de publicar aqui o excelente estudo realizado pela Mariana Oliveira e pelo Daniel Souza.

12 livros para o profissional de mídias sociais ler em 2012 – parte 2

Continuando uma série de dicas de livros que iniciei em 2010 (parte 1parte 2parte 3 e parte 4) e continuei em 2011 (parte 1parte 2parte 3 e parte 4), vou indicar 12 livros que podem interessar e ajudar o profissional de mídias sociais em 2012. A ideia é sugerir um livro para cada mês do ano. Veja a parte 1 com dicas de livros sobre mensuração e, hoje, vamos falar de livros sobre eleições e política. Depois das experiências dos últimos anos, as eleições de 2012 prometem movimentar o mercado e o profissional de mídias sociais deve estar preparado.

O livro Mídias Sociais e Eleições 2010, co-organizado por mim, reúne 23 artigos de profissionais e pesquisadores convidados e selecionados. Estão presentes, entre os articulistas, nomes como Gil Castillo, Murillo de Aragão, Leando Mazzini, Carlos Manhanelli e Martha Gabriel. A proposta do livro foi observar o uso das mídias sociais nas eleições brasileiras de 2010, para registrar e debater este momento de forma crítica, visando servir de recurso para o futuro. Entre os artigos, há trabalhos sobre a influência da campanha de Obama, sobre o monitoramento de mídias sociais, discussões nas comunidades do Orkut, cobertura jornalística, planejamento da campanha, militância e conteúdo.

Também focado na realidade brasileira, o livro Internet e Participação Política no Brasil, com organização de Rousiley Maia, Wilson Gomes e Jamil Marques, traz 9 capítulos escritos por doutorandos e professores doutores da UFBA, UFMG e UFC. Ao longo de suas páginas, trata de participação, propaganda política,  deliberação online e sites e portais governamentais.

Entre os capítulos, estão “Internet, Eleições e Participação: Questões-chave acerca da participação e do ativismo nos estudos em campanhas online”, de Camilo Aggio, “Exigências democráticas e dimensões analíticas para a interface digital do Estado” e “Internet e esfera civil: Limites e alcances da participação política”, de Rousiley Maia.

Editado por Costas Panagopoulos, Politicking Online – The Transformation of Election Campaign Communications foi lançado em 2009 e reúne 16 capítulos em quatro partes: Web Sites de Candidatos; Tecnologia e Mobilização de Eleitores; Perspectivas Internacionais; e Blogs e Sites de Redes Sociais. São estudos de caso e discussões referentes a diversos países e abarcando temas como uso de mensagens SMS, impacto de email marketing, blogs de campanha e o uso de sites de redes sociais como canais alternativos.

Monitoramento de Conversações sobre Políticos: prática, limites e possibilidades

[Artigo originalmente publicado no ebook Mídias Sociais e Eleições 2010]

A web como fonte de opiniões expressas espontaneamente é, hoje, já um lugar-comum. Durante os últimos quinze anos configurou-se uma convergência de diversos fatores sociais, políticos, tecnológicos e econômicos que possui como subprodutos novas práticas da pesquisa de marketing.

Uma delas é o que chamamos de Monitoramento de Marcas e Conversações, comumente chamado também de Monitoramento de Mídias Sociais, Buzz Monitoring e outros termos. Retomando uma definição utilizada em outro artigo, o Monitoramento de Marcas e Conversações pode ser definido como “a coleta, armazenamento, classificação, categorização, adição de informações e análise de menções online públicas a determinado(s) termo(s) previamente definido(s) e seus emissores, com os objetivos de: (a) identificar e analisar reações, sentimentos e desejos relativos a produtos, entidades e campanhas; (b) conhecer melhor os públicos pertinentes; e (c) realizar ações reativas e pró-ativas para alcançar os objetivos da organização ou pessoa de forma ética e sustentável.”[1]

Através deste ebook, pode-se entender como as pessoas utilizaram as mídias sociais em maior ou menor grau para expor suas opiniões, realizar protestos e tentar influenciar umas às outras. O monitoramento de marcas e conversações é o processo pelo qual o comunicador pode diagnosticas diversos fatores para planejar suas ações, identificar oportunidades e prever ameaças. No caso do monitoramento voltado ao processo das eleições, algumas particularidades podem ser apontadas. Em outro artigo também disponível online[2], já apresentamos algumas reflexões sobre o monitoramento voltado às eleições. O que se observou na última eleição foram iniciativas múltiplas de utilização destes softwares e técnicas, por parte de políticos, equipes de comunicação e agências de políticos, jornalistas, militantes e eleitores comuns.

O objetivo deste presente artigo é fornecer, associado aos dois artigos supracitados, uma base para o profissional de comunicação política entender as possibilidades do monitoramento de marcas e conversações para seu setor.

Monitorando políticos

Uma primeira particularidade de se monitorar políticos é que são pessoas. Os termos-chave, assim como no caso de celebridades da música e cinema, por exemplo, são nomes comuns. Dois entraves se apresentam de imediato: um entrave econômico e outro operacional. O primeiro entrave econômico é que, ao utilizar um software de monitoramento pleno, os custos estão baseados na quantidade de buscas e/ou menções. Se uma busca a um hipotético político chamado “João Silva” resultar em milhares de menções que não se referem ao político em questão.

O segundo entrave, mais grave, é o entrave operacional. A depender do software utilizado e das especificações possíveis na busca, boa parte do tempo dos analistas pode acabar por ser perdido apenas limpando as menções indesejadas.

Aqui estamos falando de pessoas geralmente. Valores e temas relativos a afetos e opiniões levarão em conta realmente a “personalidade” da marca que, neste caso, não é apenas uma metáfora para o relacionamento multidirecional online. Boa parte dos cidadãos vêem e pensam os políticos a partir do que pressupõem que são suas intenções.

Com um sistema político ainda extremamente individualizador, o monitoramento de menções  a partidos brasileiros é muito interessante, porque mostra o substrato da heterogeneidade que compõe os partidos.

Outra vez é preciso lembrar que os usuários de internet, e principalmente os produtores de conteúdo online, representam apenas uma parcela ínfima de população nacional. Não se deve ainda pressupor representatividade dos dados coletados online em relação à população total de eleitores do país ou de uma região.

Ainda assim, o monitoramento de marcas e conversações é um tipo de pesquisa de marketing altamente valoroso, especialmente pras iniciativas de comunicação digital.

Principais Aplicações

1. Proximidade a Termos-Chave. A absurda popularidade do presidente Lula trouxe algumas particularidades nestas eleições, especialmente nos estados em que a base de apoio à Dilma estava dividida. Alguns adversários em certos embates estaduais concordavam em um ponto: apoiar Lula e, mais que isso, mostrar que apoiavam Lula. Em muitos casos foi uma briga pra mostrar quem era mais amigo do presidente. Mesmo políticos como Serra, em certo momento, decidiram mostrar que não eram “adversários” do atual presidente, mas sim políticos que continuariam esta boa gestão.

Informação e desinformação, baseada em declarações reais ou falsas, atuais ou passadas, foram utilizadas por diversos candidatos para mostrar que apoiavam Lula e que os adversários nem tanto. Um dos recursos do monitoramento que serviu para analisar isto, por exemplo, foi o que permitiu analisar proximidade das marcas em questão (políticos e seus adversários) à toda poderosa marca “Lula” e, em alguns casos, “Dilma”. A mídia espontânea, assim como a mídia jornalística online pode, então, ser analisada em termos de percepções dessa proximidade.

2. Análise de Sentimento. De longe, o tipo de análise de monitoramento mais utilizado foi a de análise de sentimento. Este recurso consiste em contar o número absoluto de menções positivas, negativas, neutras e mistas às palavras-chaves: nomes dos candidatos, partidos e adversários.

Durante os meses imediatamente anteriores às eleições e durante estas, diversas iniciativas surgiram de programas de monitoramento e análise de sentimento que prometiam realizar análise automática de conteúdo. Quase sempre tweets. A maioria dessas iniciativas pecava em três fatores básicos: 1) focava a coleta apenas em uma única mídia social; 2) fazia análise automática de sentimento, que é imprecisa; 3) davam ênfase total a este aspecto, subestimando o valor de análises mais aprofundadas.

Porém, a análise longitudinal da variação do sentimento permite associar eventos online (publicações, conteúdo) e semi-exógenos (declarações na televisão, debates, cobertura jornalística, comícios) à expressão dos eleitores conectados. O que faz com que os ânimos se animem na web?

3. Temas Comuns e Influentes. As opiniões expressas no ambiente online são mais espontâneas do que as opiniões ofertadas a um pesquisador de prancheta. E os interesses de parcelas da população podem ser identificados através de web analytics, tendências de buscas, produção de conteúdo. As formas de apropriação desse conteúdo, ainda, podem ser percebidas através de comentários e recomendações.

Dentro das opções de posicionamento de um político, para quais ele está mais preparado? E para quais pode melhor se preparar? Alguma temática nociva está associada ao político? É possível analisar tudo isto no ambiente web através de declarações espontâneas. Este pode ser inclusive um dos principais indicadores de performance da comunicação online.

 4. Relacionamento com o Eleitor. Um dos principais recursos do Monitoramento de Marcas e Conversações é o fator imediato do monitoramento em si. Menções a candidatos, quer citando as URLs e @’s dos perfis ou não, são coletadas em tempo real. Uma equipe rápida de comunicação, que esteja preparada o suficiente, pode responder a críticas, esclarecer mal-entendidos, desmentir boatos e agradecer o apoio de cidadãos assim que estes expressam suas opiniões.

Evidentemente, é preciso definir linhas de ação e respostas integradas. Algumas plataformas de monitoramento possuem recursos de CRM e a tendência é que todas as grandes do mercado incorporem estes recursos.

5. Planejamento da Comunicação. O Monitoramento de Marcas e Conversações não deve ser utilizado para coletas menções apenas ao nome dos candidatos e concorrentes. Ao coletar menções a assuntos que estão positivamente ou negativamente associados aos políticos e/ou com potencial de disseminação positiva ou negativa, os comunicadores podem identificar os melhores modos de se abordar determinados assuntos e mesmo perceber se estes devem ser abordados.

Por exemplo, a coleta de menções a termo-chave do posicionamento de algum político serve para a definição e otimização da linha editorial e até discursos na comunicação do candidato. Por exemplo, monitorar o que as pessoas falam sobre “pedofilia” permite à equipe de candidato engajado na luta contra este problema: identifique quais notícias sobre o tema ganharam mais repercussão nos últimos meses; prepare conteúdo atualizando o candidato sobre eventuais debates e anseios populares em torno do problema; evite temáticas consideradas sensíveis demais pela moral média; etc.

6. Previsão de Resultados. Talvez a aplicação mais polêmica do monitoramento de conversações. Algumas iniciativas[3] de monitoramento de dados na web tem avaliado a previsibilidade de ações (como votos) a partir da análise do que as pessoas falam sobre determinados temas.

A identificação de padrões em todas atividades humanas tem chamado a atenção também de pesquisadores consagrados das redes sociais, como Albert László-Barabási[4]. A cobertura de diversas iniciativas públicas de monitoramento como o Observatório da Web[5] e o experimento da JWT[6] tentaram observar correlações entre o volume de citações e as intenções de voto.

Ainda muito longe de serem precisas (e talvez nunca o serão), a previsão de ações através da coleta de dados relativos a comportamentos é uma tendência e promete movimentar o mercado da comunicação política em 2012, para o bem e para o mal.

Recepção do Mercado

Outra vez é preciso chamar atenção para a necessidade de se buscar um mercado ético e sustentável. Diversos projetos nas últimas eleições foram lançados para atingir os partidos, políticos e equipes em polvorosa com as eleições, buscando resultados, mas sem tempo de avaliar corretamente as ofertas de serviços.

Cada empresa, agência, profissional, consultor ou analista deve agir de forma responsável para em busca de um mercado que seja justo e seguro para todos os envolvidos, do político ao publicitário e o eleitor como prioridade. Apenas assim o cliente médio do setor político que, com o passar dos anos, estará cada vez mais digital, vai realizar seu trabalho eleitoral e, principalmente o político, pensando, entendendo e aproveitando as possibilidades da inteligência coletiva.


[1] SILVA, Tarcízio. Monitoramento de Marcas e Conversações: alguns pontos para discussão. In: DOURADO, Danila; SILVA, Tarcízio; CERQUEIRA, Renata; AYRES, Marcel (orgs.). #MidiasSociais: Perspectivas, Tendências e Reflexões. E-book. Disponível em: http://www.issuu.com/papercliq/docs/ebookmidiassociais

[2] SILVA, Tarcízio; SANTOS, Nina. Monitoramento Online e Vigilância nas Eleições 2010. In: IV Simpósio da Associação Brasileira dos Pesquisadores em Cibercultura, 2010, Rio de Janeiro. Anais do IV Simpósio da Associação Brasileira dos Pesquisadores em Cibercultura, 2010.

[3] Ver http://www.psfk.com/future-of-real-time

[4] Ver vídeo do autor sobre sua pesquisa em http://www.youtube.com/watch?v=7YFNf1ix_yY

[5] http://www.observatorio.inweb.org.br/eleicoes2010/destaques/

[6] http://www.adnews.com.br/internet/109107.html