Apesar da revista ser impressa em preto-e-branco, a matéria “Histórias do Oriente” (p.5-7), sobre migração oriental em Salvador, dispõe o texto das duas primeiras páginas de forma que lembrem a bandeira japonesa. Outro recurso mais interessante ainda (p.7) é, não sei se propositalmente, o seguinte. Textos dispostos em colunas separadas, com um ideograma e ilustração de dragão entre elas. A disposição dos elementos, acrescida da dinâmica da ilustração e do ideograma, remonta à escrita japonesa vertical. Estratégias interessantes, mas perdem um pouco da força ao serem usadas em conjunto, em tão poucas páginas.
“Ser ou não ser, eis a pressão” traz um ensaio de estúdio. A matéria trata de universitários que trocam de curso. Acertadamente o mesmo modelo aparece com figurinos “característicos” de diversas profissões diferentes. O miolo traz a seção Impressões, com ensaio fotográfico e texto de Thiago Martins. Além das deslumbrantes fotos de Monjolo, cidade interiorana de Minas Gerais, a composição das fotografias e o tipo utilizado fazem dessa dupla a mais interessante da revista.
A matéria sobre revistas baianas, a que mais me chamou atenção, traz um erro crasso. Abaixo de fotografia do número 2 da Lupa, traz a seguinte legenda: “Primeira revista da Faculdade de Comunicação da UFBA”. A Fraude (não citada), ainda em atividade e de vento em popa, é dois anos mais velha que a Lupa.
Ainda traz matérias sobre telejornalismo “popular” na Bahia, preconceito sexual nas escolas de ensino fundamental e médio, coletivo GIA, tatuagens. A seção ‘Cubo Mágico’, sempre criativa, traz textos em torno do tema “O Quarto”, inclusive um sobre o Armário, de autoria de Cadu Oliveira, blogueiro amigo. Fechando a revista, depois da tirinha Rabuga (bem-intencionada e com erro de ortografia), uma ilustração do sempre ótimo Daniel Bueno.
Em breve, postagem sobre o número 4. E, ainda neste semestre, cobertura do lançamento do quinto número.
+ Mais
– Blog da revista
– Download em pdf
– Portfólio e blog da diretora de arte, Alice Vargas
Pingback: Top 10 IPF 2008