Rodolfo Fuentes, designer uruguaio, apresenta em A Prática do Design Gráfico – uma metodologia criativa um manual direto e conciso. É dividido em: A necessidade do design; Concepção; Concretização; Controle, avaliação e crítica; Os processos internos; O designer em seu contexto; e anexos.É um elegante livro quadrado [quase] e amarelinho, de 144 páginas. Atualíssimo – de 2005 -, Fuentes abre o livro definindo projeto e explicitando o papel do design na comunicação. Para isso, começa o livro explicando por onde o designer deve começar: analisando a necessidade específica, comunicação já utilizada, definição de pautas de marketing, adequação orçamentária, implicações ético-morais e codificações culturais.
Em seguida, pesquisa: concorrência local, referências internacionais, elementos históricos e inclusão social. No capítulo seguinte, métodos de criação. O repertório e as decisões do designer são discutidas, para partir para a expressão gráfica, layout e arte-final. Concretização trata de aspectos que o autor chama de “estruturais” (escala, tipografia, cor e suporte), dos diferentes tipos de imagem (fotografia, ilustração etc) e de métodos de pré-impressão, impressão e acabamento, incluindo uma “check-list” bem útil.
Controle, avaliação e crítica tem um título auto-explicativo. Trata de controle no processo gráfico propriamento dito e controle no processo virtual. Algumas questões sobre qualidade, crítica e a relevância e aplicabilidade da autocrítica também são levantadas. Os processos internos, bem curtinho, discute o próprio designer, sua formação e relacionamento com o cliente.O designer em seu contexto finaliza o livro confrontando a profissão de designer e seu papel na cultura e sociedade. Anexos traz pequenos ensaios e manifestos. Ocorrência e design, de Fritjof Capra é o mais suculento, e discute o conceito de “estruturas ocorrentes”, tema caro a Fuentes, pelo que é indicado ao chamar o designer, apropriadamente, de “o estruturador invisível”.
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