Self, Self-Presentation, and the Use of Social Applications in Digital Environments

O capítulo “Self, Self-Presentation, and the Use of Social Applications in Digital Environments” acaba de ser publicado. Escrevi o trabalho junto ao meu orientador de mestrado, José Carlos Ribeiro, para publicação no livro “Handbook of Research on Technoself: Identity in a Technological Society“. Organizado por Rocci Luppicini, o livro reúne 37 trabalhos de pesquisadores de todos os continentes: Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália, Suécia, África do Sul, Romênia, Noruega, Espanha, Hong Kong, Israel e Brasil.

 

Abstract
This chapter discusses the use of social applications in the process of the constitution of the self and the production of the self-presentation in digital environments. It examines two modalities: (1) the use of social applications that promote the comparative analysis of actions, speeches, and performance repercussions taken place in the digital environment, and (2) the use of applications and systems that enable the retrieval of the users’ social information in a systematic, sequential, and historical perspective. It also discusses how these applications present users with different methods of monitoring, controlling, visualizing, and planning information that is published not only by individuals themselves but also by the interacting individuals in the social digital environment.

Os volumes, que somam 1034 páginas, podem ser adquiridos completos ou por capítulo através da IGI ou através da Amazon. Para ver um preview de nosso texto, basta baixar o pdf.

Rastros digitais, reputação e identidade na web e mídias sociais

Dois relatórios publicados pela excelente PewInternet nos últimos anos devem ser lidos por qualquer pessoa que se interessa por temas relacionados a rastros digitais, reputação e identidade online. O primeiro, de 2007, se chama Digital Footprints – Online identity management and search in the age of transparency. O segundo, lançado em 2010, Reputation Management and Social Media How people monitor their identity and search for others online. Ambos podem ser baixados no site do instituto de pesquisa, então seguem alguns destaques mais interessantes dos dados.

Em 2007, o relatório resumiu suas descobertas da seguinte forma:

  • A natureza da informação pessoal está mudando na era da Web 2.0
  • Usuários de internet estão se tornando mais conscientes de suas pegadas digitais; 47% procuraram informações sobre si online, muito mais do que os 22% que faziam o mesmo em 2002
  • Poucos monitoram sua presença online com regularidade
  • A maioria dos usuários de internet não estão preocupados com a quantidade de informação disponível sobre eles online e a maioria não toma ações para limitar essas informações
  • Um em dez usuários tem um emprego que requer que eles se promovam ou vendam seu nome online
  • Entre adultos que criam perfis em sites de redes sociais, a transparência é a norma
  • Mais da metade dos adultos utilizaram mecanismos de busca para procurar informações sobre os outros
A tabela abaixo mostra quem são as pessoas que costumam ter suas informações procuradas na internet:
Já a seguinte tabela mostra as informações que são mais buscadas:
Do estudo de 2010, sobre gerenciamento de reputação, mais alguns destaques podem ser feitos. O gráfico abaixo mostra a grande porcentagem de pessoas entre 18 e 39 anos que realizam buscas sobre seus próprios nomes:
Abaixo uma comparação dos dados coletados entre 2006 e 2009 sobre quem é alvo das buscas por informações:
E o que se pesquisa também mudou de um relatório ao outro. No gráfico abaixo, destaque para o crescimento das buscas visando encontrar perfis em sites de redes sociais e suas informações:
E você? O que costuma procurar sobre si e sobre os outros?