Café World, da Zynga: de 0 a 8,6 milhões de usuários em uma semana

Zynga é o desenvolvedor de jogos sociais (um tipo de aplicativo social) para Facebook. Desenvolveu, por exemplo, o Mafia Wars e o Farmville. Sites como o Inside Social Games estão observando e analisando as estratégias de lançamento e crescimento de seus jogos. Este site acabou de publicar um artigo sobre o efeito que o lançamento de Café World tem no mercado de jogos sociais como um todo.

café world

A maioria dos jogos da Zynga são acusados de plágio por outras empresas desenvolvedoras. O Inside Social Games não concorda com essa alegação, entretanto reconhece que são jogos baseados em outros já existentes, mas com diferenças e melhoramentos consideráveis. O artigo traz gráficos mostrando que o lançamento de novos jogos da Zynga derrubam o acesso a jogos de outros desenvolvedores. Como a Zynga está arrecadando centenas de milhões por ano, investe também centenas de milhões em anúncios por todo o Facebook. Isso, além dos anúncios em seus próprios aplicativos. O artigo analisa implicações dessa estratégia e crescimento dos jogos Zynga para o mercado como um todo. Acessem o artigo original e completo em http://www.insidesocialgames.com/2009/10/08/zyngas-cafe-world-goes-from-0-to-8-6-million-users-in-a-week-with-big-implications/

Aplicativos sociais: interação, rede e publicidade

Slides de uma apresentação que fiz para a disciplina Análise de Publicidade e Propaganda, que estou frequentando como ouvinte na Facom/UFBa.

Aplicativos Sociais por Luli Radfahrer

Pesquiso aplicativos sociais desde que soube de sua existência, no início de 2008. Tenho observado que, apesar de terem se tornado um nicho lucrativo e efetivo, poucos escrevem sobre aplicativos sociais. Na maioria dos casos, são os próprios desenvolvedores (como o Gilberto Jr., que escreve muito bem).

Fuçando pelo site do Luli Radfahrer, referência na área e escritor dos livros DWD) reencontrei um post de abril desse ano que indica aplicativos sociais como um dos “acertos matadores” dos últimos tempos. Transcrevo aqui o trecho sobre os aplicativos, mas o post deve ser lido do início ao fim, escrita ácida e seca sobre práticas e personalidades da publicidade.

O trecho sobre aplicativos sociais:

qualquer hot-site ou campanha de propaganda online depende de um problema estrutural: como o usuário não sabe que ele existe, é preciso fazer uma campanha de banners ou e-mail marketing para se chegar até eles. Ou seja, todo o esforço é duplicado, já que o usuário precisa ser impactado e depois se dirigir voluntariamente a um site. Ao se fazer ações dentro das redes sociais, a marca vai até onde o usuário já está, e isso poupa um trabalhão. Uma vez lá, em vez de banners que irritam e interrompem a experiência, pequenos aplicativos sociais que agreguem valor podem aumentar a visitação e agregar valor à marca de forma divertida e engajante. Parece comercial de TV? De certa forma sim, mas com uma significativa diferença: você escolhe que comerciais quer ver, e quem os mostra são seus amigos.” [ler mais]

Entrevista sobre mídias sociais

O Israel Scussel (@idegasperi), que conheci via Twitter, está fazendo um ótimo trabalho no blog Mídias Sociais. Além dos posts com bastante conteúdo, traz lista de ferramentas, redes sociais e links da área. Fiquei lisonjeadíssimo quando quis fazer uma entrevista comigo e, claro, aceitei. Para ler o resultado, é só clicar na imagem abaixo:

Entrevista sobre Mídias Sociais com @tarushijio  Mídias Sociais

Social Media Brasil: Mesa sobre Aplicativos Sociais

[Mais um post recuperando conteúdo. O texto abaixo foi escrito originalmente em junho deste ano para o Xiscando.]

Antes do surgimento das mídias sociais como hoje existem, a internet já trouxera algumas coisas mais maravilhosas: digitalização e facilidade da comunicação. O prelúdio é só pra dizer: não pude ir ao Social Media Brasil mas, graças a Eliane Geek já pude assistir a mesa que eu mais queria ver.

Chamada “A importância dos widgets na Social Media“, a mesa sobre aplicativos sociais foi coordenada por Tahiana D’Egmont (Mentez) e contou com as participações de Eduardo Thuler (Google), Samuel Vignoli (StudioSol), Vítor Prado (HiperSocial) e Gilberto Jr. (Amanaiê).

Este último foi responsável por abrir a mesa explicando o que são aplicativos sociais. Junto às últimas discussões (mas não vi a parte das perguntas) foi um ponto alto. O Gilberto Jr. utilizou algumas metáforas interessantes, que podem ajudar a explicar o que são redes sociais e aplicativos sociais para quem não está mergulhado no assunto. Esta primeira parte pode ser vista abaixo:

#SMBR Debate Sobre APPs de Social Media – Parte 1/3 de Eliane Geek no Vimeo.

Gilberto Jr. comparou a internet à uma cidade. É um lugar potencialmente “hostil”, no qual o usuário não sabe se está em segurança. Mas a internet é uma cidade sem “ruas” definidas. Quando alguém faz um site ou hotsite, precisa “fazer as ruas” para levar o usuário até lá. Redes Sociais seriam shoppings: um lugar onde as pessoas se encontram para conversar e interagir. E aplicativos sociais seriam algo como lojas de um shopping: lugares onde você pode mostrar seu produto/marca sem precisar levar o usuário a outro lugar.

Na segunda parte, depois que o Eduardo Thuler fala de uma especificidade dos aplicativos sociais, que é o acesso à rede de amigos e as implicações disso na distribuição, o Gilberto Jr. usa outra metáfora interessante, dessa vez para falar sobre o papel do capital social na distribuição de conteúdo nas redes sociais.

Depois, Tahiana pergunta o que funciona melhor? Nessa parte as respostas de cada um já começam a divergir, uma vez que os modelos de negócio das quatro desenvolvedoras ali representadas não é o mesmo. O StudioSol, por exemplo, é mais um “veículo”, uma “mídia” para exibição de anúncios, enquanto a Amanaiê faz aplicativos sob encomenda para marcas.

#SMBR Debate Sobre APPs de Social Media – Parte 2/3 de Eliane Geek no Vimeo.

Em seguida, a discussão chega ao bendito banner. Aí, as opiniões divergem novamente, também em parte por causa dos modelos de negócio. Nesta terceira parte acontece a inevitável pergunta par Thuler:  “o que você pode revelar sobre o que o Google está preparando?”. Ele desconversa, é claro, e fala sobre a futura integração com o Google Friend Connect, por exemplo.

#SMBR Debate Sobre APPs de Social Media – Parte 3/3 de Eliane Geek no Vimeo.

Enfim, esses foram só alguns pontos que destaquei. Assistam os vídeos para entender tudo melhor, valem a pena. O evento agora mantem um hotsite com a cobertura: slides, vídeos, posts, tweets etc. Visite também o perfil Vimeo da Eliane Geek, que já tem também os vídeos de: Cuidado com a marca e alinhamento das campanhas on-line e off-line e do Case “Surpresa” da Doritos.