Alguns profissionais blogueiros (como o Brian Solis) utilizam uma categorização feita pela Forrest Research de usuários de internet no que tange sua postura frente ao conteúdo nas mídias sociais. É uma categorização interessante e pode ser utilizada na observação de interações na internet e desevolvimento de estratégias e campanhas.
Criadores (Creators): publicam blog(s); publicam seus próprios sites; criam e enviam vídeos; criam e enviam músicas/podcasts/áudio; escrevem artigos e postam.
Críticos (Critics): classificam e escrevem resenhas sobre produtos, serviços e empresas; contribuem em fóruns online; comentam nos blogs que lêem; contribuem e editam artigos em wikis.
Coletores (Collectores): assinam feeds RSS; votam e classificam sites; adicionam tags em páginas e fotos.
Participantes (Joiners): mantêm e visitam perfis em sites de redes sociais.
Espectadores (Spectators): lêem blogs; ouvem podcasts; assistem vídeos produzidos por outros usuários; lêem fóruns online; lêem resenhas e críticas feitas por outros usuários.
Inativos (Inactives): Nenhum acima.
O gráfico abaixo mostra a evolução na porcentagem em que cada grupo de práticas acima é realizada pelos americanos .
Enquanto inativos passaram de 44% para 18%, as outras categorias aumentaram bastante. Os Criadores, categoria que mais produz conteúdo, já representa 21% dos internautas.
Essa categorização é inexata, como qualquer tentativa de classificação de indivíduos. Porém, pode ser utilizada como um ótimo operador estratégico no planejamento de campanhas, ações e marketing online. Que os usuários de internet ganham a possibilidade de criar, divulgar, “enterrar” e disseminar conteúdos e, por isso, ganham peso enorme no sucesso ou fracasso dae iniciativas de comunicação organizacional online, quase ninguém mais discorda.
A questão que tem de ser avançada e lembrada com mais frequência é que existem múltiplos tipos de usuários, com diferentes comportamentos. Conhecer os públicos reais e potenciais é importantíssimo: estilos, ferramentas, ‘veículos’, mídias e técnicas também tem de ser múltiplos na medida da audiência.
o número de usuários inativos vem diminuindo gradativamente, na web 2.0 os usuários deixam de ser passivos e passam a geradores de conteúdos, muito bacana esse estudo.
Oportuno chamar a atenção não apenas de empresas, mas para os “participantes”,que penso ser o maior grupo, de como suas práticas em redes sociais podem repercutir em seu dia a dia pessoal e profissional.
Refleti sobre isto anteriormente no http://ivesroger.com.br/2009/09/boas-praticas-em-redes-sociais/ – se me permite compartilhar!
Espero ter contribuído,
Ives