Estação

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Entre 03 de março e 01 de abril, a exposição Estação estará aberta à visitação na Galeria Cañizares. Inserida no cotidiano de milhares de sujeitos urbanos, todos os dias a Lapa é preenchida pela rotina de cada transeunte, ambulante, trabalhador do terminal, mendigo ou faces estampadas em cartazes de desaparecidos. As imagens resultantes deste trabalho mostram as entranhas de um lugar onde se vive, essencialmente, de passagem. Este ensaio documental é a exibição dessa rotina, revelando canteiros de obras, escombros do que virá a ser, guardando os mistérios dos novos trânsitos, das novas formas, de como a cidade regerá futuras coreografias urbanas. A luz artificial predomina sob a iluminação natural do ambiente, a luz do dia é um elemento infiltrado, superposto. Inserida no cotidiano de milhares de sujeitos urbanos, todos os dias a Lapa é preenchida pela rotina de cada transeunte, ambulante, trabalhador do terminal, mendigo ou faces estampadas em cartazes de desaparecidos. As imagens resultantes deste trabalho mostram as entranhas de um lugar onde se vive, essencialmente, de passagem.

O fotógrafo, Jônathas Araújo, é estudante e pesquisador de comunicação, além de supervisor do Labfoto, onde também ministra cursos. Esta é sua primeira exposição individual, mas já participou de exposições coletivas como Oficina de Imagem (Galeria Pierre Verger, 2005) Retalho de Passos (Galeria da Cidade, 2006), Impressões de Cachoeira (Espaço Cultural Pouso da Palavra, 2006) e Figuração (Aliança Francesa,2008). Um dos artistas convidados para a exposição de inauguração da Galeria RV Cultura e Arte e selecionado para a IX Bienal do Recôncavo.

A Galeria Cañizares se localiza na Escola de Belas Artes-UFBA, Rua Araujo Pinho, 212 – Canela.  O telefone é 3283-7930, e o acesso é gratuito. Com vernissage no dia 3/03, a galeria fica aberta de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Serão realizadas ainda duas visitas guiadas pelo fotógrafo nos dias 17 e 24/03, às 14h.

Future Perfect – Vintage Futuristic Graphics

future-perfect-vintage-futuristic-graphics-jim-heimann Editado por Jim Heimann em 2002, Future Perfect – Vintage Futuristic Graphics compila mais de uma centena de ilustrações futurísticas produzidas nos Estados Unidos durante o período entre as décadas de 20 a 50.

O livro é todo composto de imagens. O texto de abertura (nesta edição em espanho, italiano e português) é de Bruce McCall. Em determinado momento, o escritor define bem o espírito de quem produzia e consumia essa arte:

Editores de revista nesses tempos perfumados estavam apenas a exprimir uma visão coletiva ao incumbir uma ou outra difusão, artigo ou séries de artigos sobre as generosidades que estavam à espera para lá do horizonte. Funcionava mesmo em tempos difíceis – talvez só mesmo em tempos difíceis – como a Frande Depressão, quando a esperança que um dia melhor viesse, era tudo o que muitos americanos tinham.

A grande maioria dos inventos e previsões apresentados não passavam de especulações amadoras, apresentando produtos inconcebíveis. O título do texto de McCall é “Futuros que nunca chegaram”. Em alguns, principalmente os relacionados a telecomunicações, entretanto, podiam ser chamados até de pessimistas. Além de revistas como a Popular Science e a Modern Mecahnix and Inventions, outro tipo de suporte para estas ilustrações eram os anúncios de créditos de guerra (war bonds).

Algumas imagens:

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+ Mais
– Veja preços de Future Perfect – Vintage Futuristic Graphics
– Veja uma galeria com capas da Modern Mechanix e da Popular Science

As Revistas de Peter de Brito

Enquanto folheava as revistas Piauí, procurando diagramações memoráveis para usar de exemplos no meu TCC, encontrei Darcy Dias, personagem criado por Peter de Brito.  A figura, de nome andrôgino, está presente em 21 capas entre as páginas 53 e 55 do sétimo número da revista.

O artista utilizou a si próprio como modelo na exposição, de nome “Auto-Retrato”. Cada refere-se a uma revista famosa brasileira, de Veja a Playboy, passando por Cult e Vida Simples. Nesta última, Peter de Brito lidou bem com o fato de que as capas de Vida Simples nunca trazem figuras humanas, mas apenas um ou poucos objetos “simples”. Então, fez um recorte e tratamento de forma que sua imagem parecesse uma máscara.

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Imagem extraída do Dedidan

p.s: O Jorge Martins fez um comentário genial (ver abaixo) e ampliou o texto em seu blog, o Diário da Criação.

Star Wars Steampunk

Steampunk é um termo que designa um subgênero de narrativas (originalmente literatura, mas alastrou-se para quadrinhos, cinema, anime etc) que mistura elementos “era do vapor” (steam = vapor) do século XIX com ficção científica. Geralmente a narrativa se passa em algum futuro distópico em guerra (steampunk pode ser definido mais rapidamente como ‘cyberpunk’ na época da revolução industrial do vapor). Como exemplos de steampunk podemos citar: Capitão Sky e o Mundo de Amanhã, Steamboy, A Liga Extraordinária, Wild Wild West e a animação da disney Atlantis.

A introdução aqui é para preparar o terreno para as imagens abaixo. São figuras de ação produzidas pela Sillof’s Workshop, imaginando como seriam os personagens de Star Wars caso George Lucas tivesse uma quedinha por steampunk. Leiam mais sobre o subgênero na Fraude #1 e na Wikipedia em português ou inglês.

[post originalmente publicado no blog do Petcom-UFBa]

Photoshop nelas!

Já é lugar comum dizer que fulana foi “photoshopada” para a Playboy. Outra revista de tanta “profundidade” (eventualmente até corporal) como a Caras também utiliza programas de edição de imagens para deixar os riquinhos “perfeitos”.

Em Berlim os artistas Epoxy, Mr Talion, Baveux & Kone realizaram a intervenção  urbana abaixo sobre a publicidade  de álbums de Britney Spears, Leona Lewis e Cristina Aguilera, devolvendo as ferramentas do Photoshop. Clique na imagem para ver mais.

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