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Confira o livro Racismo Algorítmico: inteligência artificial e discriminação nas redes digitais e coletâneas dos últimos anos:

O racismo algorítmico se tornou um conceito relevante para entender como a implementação acelerada de tecnologias digitais emergentes, que priorizam ideais de lucro e de escala, impactam negativamente minorias raciais em torno do mundo. Quando algoritmos recebem o poder de decidir – a partir dos critérios de seus criadores – o que é risco, o que é belo, o que é tóxico ou o que é mérito, os potenciais discriminatórios se multiplicam. O autor investiga de forma interdisciplinar o fenômeno do racismo algorítmico em tecnologias como mídias sociais, buscadores, visão computacional e reconhecimento facial. Disponível impresso, ebook, acesso aberto online, audiolivro em português ou espanhol.


Organizado por Thiane Barros e Tarcizio Silva, o livro debate tecnologias digitais em diálogo com intelectuais negras/os que são referência no Brasil: Lélia Gonzalez, Beatriz Nascimento, Clóvis Moura, Milton Santos, Cida Bento, Zélia Amador de Deus, Sueli Carneiro, Abdias Nascimento, Nilma Lino Gomes e Antônio Bispo dos Santos.


Obra reúne 14 capítulos de pesquisadoras e pesquisadores provenientes do Brasil e países da Afrodiáspora e África, como Congo, Etiópia, Gana, Nigéria, Colômbia, Estados Unidos e Reino Unido. O capítulo de abertura é de Ruha Benjamin, ativista e professora da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos. Pela primeira vez traduzido ao português, seu trabalho discorre sobre a “imaginação carcerária” imbricada nas tecnologias do Ocidente, da escravidão até o reconhecimento facial de hoje.


Fluxos em Redes Sociotécnicas: das micronarrativas ao big dataCom organização de Beatriz Polivanov, Willian Araújo, Caio C. G. Oliveira e Tarcízio Silva, reúne textos que abordam as múltiplas implicações que a circulação de narrativas e grandes dados gera no contexto das redes sociotécnicas em termos de fluxos comunicacionais, buscando explorar conflitos e negociações emergentes dentre diversos agentes e instituições.


Publicação oferece 20 textos inéditos de profissionais e pesquisadores de vários níveis. Como resultado de uma chamada de trabalhos aberta pelo IBPAD, estão reunidos professores/pesquisadores doutores, profissionais da comunicação e ciência política, desenvolvedores e estudantes de pós-graduação em produções que giram em torno quatro focos: Métodos, Identidades, Política e Mercado da Comunicação.


O livro Monitoramento e Pesquisa em Mídias Sociais: metodologias, aplicações e inovações reúne colaborações de uma rede de profissionais e pesquisadores que atuam em universidades, empresas e agências. Temas basilares, mas ainda controvertidos, como análise de sentimento, atendimento ao consumidor ou etnografia somam-se a aplicações e inovações que vão de reconhecimento de imagem a estudos sobre memes, compondo contribuição sólida ao campo.


Confira os livros anteriores no CV Lattes ou ResearchGate.

8 comentários sobre “Livros

  1. Excelente BLOG e trabalho fantástico. Dá um forte EMBASAMENTO à EXTENSÃO ACADÊMICA e formação profissional. Parabéns!

  2. Rocheda demais!!! Pegando altas referências aqui e você sendo uma pra mim! Parabéns pelo trabalho!

  3. “Racismo algorítmico: inteligência artificial e discriminação nas redes digitais” existe e versão física?

  4. Parece estranho, mas, me parece que grandes organizações, que trabalham com enormes quantidades de informação – como partidos políticos, orgãos de governo, escolas, etc., – estão ausentes na defesa dos direitos humanos no que diz respeito ao poder da informação, que hoje já substitui o canhão com enormes vantagens. Quando iniciei como programador de computador de cartão perfurado – anos 70 do século passado – a informática se limitava ao meio empresarial – era caro e bastante complexo, porem, estava sob domínio dos experts. Hoje o domínio já não existe, e o limite também não.

  5. Olá Tarcizio, mandei uma mensagem no instagram solicitando autorização. Você pode olhar?

  6. “Embora pareça paradoxal, grandes organizações que lidam com volumes imensos de informação – como partidos políticos, órgãos governamentais e escolas – muitas vezes estão ausentes na defesa dos direitos humanos no contexto do poder da informação. Esse poder, que hoje pode substituir até mesmo o uso da força militar, tem se mostrado cada vez mais central em nossa sociedade. Quando comecei minha carreira como programador, nos anos 70, a informática ainda era limitada ao ambiente empresarial. Era cara e complexa, dominada por poucos especialistas. No entanto, esse domínio já não existe mais, e os limites, que antes pareciam claros, desapareceram.”

  7. Na grande maioria os professores e estudantes não estão preparados para realizar as atividades propostas pela Tecnologia.

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