Luciano Guimarães é jornalista, designer, doutor em Comunicação e Semiótica e professor da UNESP. Em 2001 lançou o livro A Cor como Informação – a construção biofísica, linguística e cultural da simbologia das cores.
A partir do trabalho do semioticista Ivan Bystrina (especialmente Semiótica da Cultura), o livro atravessa os vários níveis (biofísicos, linguísticos e culturais ) que estão envolvidos na linguagem das cores.
Os títulos de capítulos são um tanto lúdicos:
1. Introdução: preto no branco
2. Capítulo violeta: a cor para todos os olhares
3. Capítulo azul: a cor profunda
4. Capítulo verde: fotossíntese da cor
5. Capítulo amarelo: tesouros do arco-da-velha
6. Capítulo laranja: a hora da digestão
7. Capítulo vermelho: violência e paixão
8. Conclusão: cinza no ventilador
Confesso que foi este livro que finalmente me fez entender o sistema aditivo e o subtrativo na composição de cores, e como eles se relacionam. O “Capítulo verde: fotossíntese da cor” trata dos vários sistemas de cor existentes, dos métodos compositivos e das diversas denominações conflituosas das características da cor, propondo o estabelecimento de matiz, valor e croma.
O capítulo Vermelho é a aplicação do que foi discutido no livro, depois de ter culminado numa síntese durante o capítulo Laranja. A análise do uso do vermelho nas capas da revista Veja é bastante interessante. Conotações ideológicas, biológicas ou conjunturais são observadas durante os mais de 30 anos de publicação analisados.
Este livro foi lançado em 2001. Em 2003, o autor lançou “As Cores na Mídia – a organização da cor-informação no jornalismo”, todo voltado para análise da cor em produtos jornalísticos como telejornais, jornais impressos, revistas e websites.
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