Compolitica

“A Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política – Compolítica – foi criada em dezembro de 2006, em Salvador, com o intuito de promover a especialidade de Comunicação e Política. A fundação da sociedade científica ocorreu durante o primeiro congresso, realizado na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Estiveram presentes pesquisadores e estudantes de várias instituições de ensino brasileiras, totalizando 56 sócios fundadores.

CompoliticaBastante consolidada no Brasil e no mundo, a especialidade congrega pesquisadores não apenas dos campos de comunicação e ciência política, mas, também, de sociologia, psicologia, filosofia e antropologia. O foco da área se volta, principalmente, para a interface entre a política e os fenômenos comunicativos, sobretudo os media, suas linguagens e seus agentes.”

O encontro de 2009 acontecerá na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, nos dias 9 a 11 de dezembro.  Visite o site em http://www.pucsp.br/compolitica/index.html

Politweets – O Twitter na política brasileira

Twitter na política brasileira - politweets

Os políticos brasileiros estão se inserindo nas mídias sociais pouco a pouco. O site Politweets reúne os perfis verdadeiros de políticos brasileiros no Twitter. Atualmente são: 01 governador, 17 senadores, 47 deputados federais, 11 deputados estaduais e 46 vereadores. O único governador é José Serra, do PSDB-SP. Entre os senadores, merece destaque o Aloízio Mercadante, que dá destaque em seu site a Facebook, YouTube, Twitter, Flickr, RSS, Slideshare e até Orkut.

Entre os políticos da Bahia, temos pouquíssimos:

Senador
César Borges – PR
Deputados Federais
Alice Portugal – PCdoB
ACM Neto – DEM
Colbert Martins – PMDB
Vereadores
Luiza Maia – PT
Vania Galvão – PT

Mas não se enganem: o Politweets não é uma iniciativa democrática “inocente” (se é que isso existe). Foi criado pela eztiva, em uma ótima estratégia de posicionamento.

Revista Lupa #5

A revista Lupa lança seu quinto número, produzido pela turma da disciplina Temas Especiais em Comunicação 2008.1. A demora foi fruto de problemas burocráticos típicos brasileiros. Mas não é isso que importa aqui, e sim a qualidade da publicação.

Pois bem. Logo na capa, a melhor até agora, em minha opinião. É uma montagem sobre foto de Jacques Wagner, atual governador da Bahia, bem jovem. No “embalo” dos 40 anos completados desde 1968, a matéria “Nada Será como Antes”, escrita por Edna Matos e Samuel Barros discute o engajamento  político da juventude e conseguiu fotos de arquivo de políticos baianos, quando jobens. Interessante e curiosíssima a pa´gina com imagens de Olívia Santana, Lídice da Mata, Geddel Vieira Lima e outros.

Um pouco depois, uma dupla sobre o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano inspirou o infográfico mais elaborado já produzido na Lupa. Usando a estrutura do Banco Imobiliário, faz um bom panorama de problemas, soluções e interesses literalmente em jogo nessa questão.

Mais à frente, esta Lupa continua mais “séria” do que seus outros números e descobriu como escolas militares “ensinam” a história do “Dia da Revolução Democrática de 1964”.

O ensaio fotográfico da seção Impressões, por Caio Sá Telles e Mariele Góes, traz um tema que gosto: “anjos caídos”. Ainda há textos sobre arte cemiterial, rpg, convergência e mais.

O Cinema Manipula a Realidade?, de Sidney Ferreira Leite

cinema-manipula-realidade-sidney-ferreira-leiteO Cinema Manipula a Realidade? é um livrinho de bolso da coleção “Questões Fundamentais da Comunicação”, lançado em 2003. Cada um dos livrinhos dessa coleção da editora Paulus parte de uma pergunta da área. Também existe coleção dedicada ao Cotidiano, à Educação,  à Fé e ao Ser Humano.

O livro de Sidney Ferreira Leite é dividido em três partes. Na primeira, um pouco de história do cinema. Começa por analisar o surgimento do cinema como “registro do real”, passa pelos dois pioneiros Griffith e Eisenstein e finaliza falando de roteiro.

Na segunda parte, Hollywood. Usos intencionais e ideológicos do cinema durante grandes guerras e durante a guerra fria, além do “simples” imperialismo cultural.

A terceira parte começa com uma análise que mostra, com o filme O Parque dos Dinossauros, como o cinema pode fazer um desserviço à ciência e mostra como o filme enfatia o tema “o homem não deve ir aonde Deus não quer que ele vá”. Em seguida, analisando os filmes hollywoodianos que mostra a Roma antiga escreve sobre o cinema que retratam mais o período no qual são produzidos do que o período representado historicamente. Por fim, Todos os Homens do Presidente deturpou alguns dos acontecimentos nos quais se baseia, para gerar uma narrativa maniqueísta, mais própria do cinema hollywoodiano, segundo o autor.

Pequenino, são apenas 95 páginas de 10,5cmx18cm. O preço segue as dimensões físicas, e é uma aquisição que vale a pena para quem gosta de analisar a ideologia por trás de cada produto da sétima arte.

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