Future Perfect – Vintage Futuristic Graphics

future-perfect-vintage-futuristic-graphics-jim-heimann Editado por Jim Heimann em 2002, Future Perfect – Vintage Futuristic Graphics compila mais de uma centena de ilustrações futurísticas produzidas nos Estados Unidos durante o período entre as décadas de 20 a 50.

O livro é todo composto de imagens. O texto de abertura (nesta edição em espanho, italiano e português) é de Bruce McCall. Em determinado momento, o escritor define bem o espírito de quem produzia e consumia essa arte:

Editores de revista nesses tempos perfumados estavam apenas a exprimir uma visão coletiva ao incumbir uma ou outra difusão, artigo ou séries de artigos sobre as generosidades que estavam à espera para lá do horizonte. Funcionava mesmo em tempos difíceis – talvez só mesmo em tempos difíceis – como a Frande Depressão, quando a esperança que um dia melhor viesse, era tudo o que muitos americanos tinham.

A grande maioria dos inventos e previsões apresentados não passavam de especulações amadoras, apresentando produtos inconcebíveis. O título do texto de McCall é “Futuros que nunca chegaram”. Em alguns, principalmente os relacionados a telecomunicações, entretanto, podiam ser chamados até de pessimistas. Além de revistas como a Popular Science e a Modern Mecahnix and Inventions, outro tipo de suporte para estas ilustrações eram os anúncios de créditos de guerra (war bonds).

Algumas imagens:

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Horny, de Steven Smith

Horny, de Steven Smith, faz parte da exposição MFA Chair Show, da School of Visual Arts de Nova York. Segundo o autor: “I initially had more prurient, debased ideas for my chair. I rejected the autoerotic approach that utilized a severed cow’s tongue in favor of simplicity, red rubber and leather riding crops. This chair is as nasty as it wants to be and it doesn’t give a damn what you think“. Genial. Visto na revista Parq, que será resenhada em breve.

Late Chocolate: design, vibradores, tipografia e petite mort

Gonzálo García e Eva Mazana se conheceram cursando Design Industrial na Elisava de Barcelona, universidade de design. Juntos se perguntaram: como seria o vibrador perfeito? Em matéria no El País, Gonzalo explica: “Através de um estudo de mercado e muitas perguntas, resolvemos que deveria ser um objeto escultórico, sutil, com referências a bombom, a chocolate quente… Foi criado para ser exposto, para mulheres sem preconceitos.”

Assim surgiu a Late Chocolate, empresa dedicada ao projeto de vibradores artísticos, dignos de exposição de arte, lingerie, perfumes, brinquedos e aparatos sexuais de todo o tipo. Estabelecida em Madrid, fica a dica para quem passar lá pelas bandas da Espanha. Ao lado imagem de Garcia, Manzana e Alicia Zurita, junto a sua obra-prima.

O que me apresentou a Late Chocolate foi, na verdade, um vídeo. Um exemplar dos chamados “vídeos tipográficos”, aqueles – geralmente em flash – que têm as letras e palavras como protagonistas. Apesar da narração não ser das melhores, o jogo com as palavras, fios tipográficos e vinhetas é espetacular. De um lado representam objetos (como partes do corpo) mais iconicamente, de outro introduz interferências nos elementos tipográficos para conotar as sensações expressadas na narração.