Redesign Correio da Bahia

A consultoria em comunicação e mídia Innovation começou a apresentar, no blog mantido por Juan Antonio Gider, o redesign do Correio da Bahia. Já escrevi neste blog sobre um formato de jornal criado por esta empresa. As transformações apresentadas no Correio da Bahia seguem a mesma tendência, e poderão ser vistas na próxima quarta-feira dia 27 de agosto.

Trocando de standard para berliner, seguindo o formato e as tendências nos jornais atuais, o grande elemento da primeira página é uma fotografia que toma metade do espaço. Tanto o logotipo, quanto o slogan e a chamada principal estão inseridos sobre esta imagem. E o logotipo suprime o “Bahia”: somente “Correio” e um asterisco em vermelho levando para o “Bahia” de “O que a Bahia quer saber”. O jornal contará com quatro seções a partir dessa reforma. Além do miolo com matérias mais profundas, 24h trará notícias curtas, Vida será a seção sobre comportamento e Esporte cobrirá… esporte.

O Correio da Bahia é o principal concorrente do Jornal A Tarde aqui na Bahia. Na verdade, são praticamente os dois únicos jornais de algum peso. Pode ser adicionado à essa lista, com muita benevolência, o Tribuna da Bahia. O Correio também promoveu uma reforma editorial, além da gráfica, nos últimos meses. Assim como a criação da revista Muito (sobre a qual tenho escrito aqui), esse avanço é mais um sinal dos tempos. Tanto na pérpetua concorrência entre os dois, quanto na luta de ambos contra a diminuição do número de leitores.

+ Leia a postagem mais completa do dia 27 de agosto

Design & Life #13

A Design & Life, sobre a qual já escrevi aqui, também se rendeu ao Issuu. Além do décimo terceiro número da revista, que acabou de sair do forno, os números anteriores também estão disponíveis lá. Uma das notícias desse número é a exposição, no MoMA, de capas feitas por George Lois para a Esquire. Abaixo, uma foto capturada pela nossa correspondente internacional.

Mojo Books

Mojo Books é, definitivamente, uma das coisas mais legais que conheci nos últimos tempos. A “primeira editora 100% digital do Brasil” veio com uma idéia simples, mas muitos já devem ter pensado em algo semelhante. E, justamente por isso, é tão empolgante. Sabe aquele álbum maravilhoso que já te inspirou uma narrativa ficcional? A MojoBooks recebe seu texto, diagrama bonitinho no formato encarte e publica em pdf. Qualquer um pode baixar pra ler ou imprimir e colcoar na caixinha do CD, ao som do álbum ou música que inspirou. Tá explicadinho com mais minúcias, por Ana Camila, no blog da Lupa.
Um problema no momento é que, no caso dos álbuns, não se pode enviar texto sobre algum que já foi publicado. Dummy, de Portishead, já existe. Semi-chateado com isso, baixei o texto de Ludmila Azevedo. Coloquei as músicas no shuffle, começando por Wandering Star. A narradora cita os primeiros versos da música “Please could you stay awhile to share my grief | For it’s such a lovely day | To have to always feel this way | And the time that I will suffer less | Is when I never have to wake” e tive a sorte de, coincidentemente, ler esse trecho sincronizado com o áudio. O texto é muito bom, merece ser lido. Está esgotado no site, mas quem quiser, é só me pedir por email.

As releituras das capas também são um diferencial. No caso de Dummy a referência é mais clara, mas em outras capas a arte é mais livre como Die Mensch Maschine.

Drexter

Drexter é uma revista de arte e cultura com uma seleção de trabalhos particularmente boa, principalmente a fotografia. A imagem acima está no primeiro número, do ensaio fofo “Dreams of Flying”, de Jan Van Holleben. Traz várias entrevistas e reportagens, que não faço a mínima idéia se são boas ou não, porque não leio indonésio.