Slideshow da apresentação que Nina Santos fez de nosso artigo em parceria no ST Marketing Político, no Confibercom. O artigo será publicado em ebook a ser lançado pelo congresso em breve.
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Imagem – Cognição, semiótica, mídia, de Lucia Santaella e Winfried Noth
Lúcia Santaella é uma das mais respeitadas pesquisadoras de comunicação do país e coordenadora do doutorado e pós-doutorado em Comunicação e Semiótica da PUC-SP. Seu currículo Lattes quase dá para travar seu navegador. Winfried Noth é professor titular e decano da Faculdade de Línguas Modernas da Universidade de Kassel, na Alemanha.
Ambos já possuiam uma vigorosa produção em comunicação e semiótica. Na apresentação de Imagem – Cognição, semiótica, mídia está escrito que as discussões que deram origem a este livro remontam à 1993. Dois anos depois, no Congresso Internacional sobre Semiótica das Mídias, decidiram fazer um livro a quatro mãos, que foi lançado em 1997.
Tanta experiência e rigor dos pesquisadores resultou em um livro pesado, mas no sentido de amplitude dos problemas abordados. A Imagem é destrinchada em 13 capítulos:
1. A Imagem como Representação Visual e Mental
2. Semiótica da Imagem
3. Imagem, Texto e Contexto
4. Palavra e Imagem
5. Imagem, Tempo e Percepção
6. Computação Gráfica e Música
7. Semiótica da Pintura
8. Semiótica da Fotografia
9. A Fotografia entre a Morte e a Eternidade
10. Imagem, Pintura e Fotografia à Luz da Semiótica Peirciana
11. Os Três Paradigmas da Imagem
12. O Imaginário, o Real e o Simbólico da Imagem
13. As Imagens Podem Mentir?
Nessa resenha, o destaque vai para o capítulo onze. Os autores dividiram a produção da imagem em três paradigmas: pré-fotográfico, fotográfico e pós-fotográfico. O primeiro é aquele das imagens produzidas artesanalmente, feitas à mão. O paradigma fotográfico é o das imagens produzidas por “conexão dinâmica e captação física de fragmentos do mundo visível”. O último, por fim, é o das imagens “sintéticas”, totalmente realizadas por computação.
O capítulo é interessantíssimo. Depois de introduzir os três paradigmas e os critérios pelos quais a divisão foi relizada, os autores tratam de cada paradigma isoladamente e depois escrevem sobre “As consequências dos meios de produção de imagem”, em relação: ao armazenamento; papel do agente produtor; natureza da imagem; relação da imagem com o mundo; meios de transmissão; papel do receptor. O capítulo continua com “As gradações das mudanças”, do pré-fotográfico ao fotográfico e do fotográfico ao pós-fotográfico, antes de ser fechado relembrando que os paradigmas coexistem, e o que isso significa.
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