Pixel Show 2009 – São Paulo e Salvador!

greg-tocchiniNeste ano o evento Pixel Show acontecerá também por cá, nesta cidade estranha chamada Salvador. A previsão é que 350 pessoas, entre estudantes e profissionais, assistam as palestras e cerca de 1.500 visitantes circulem pela Feira de Arte, Design e Tecnologia. As palestras são pagas (e o preço é salgadinho), mas esta feira é gratuita.

Além de incentivar as atividades da área de design, priorizando a originalidade, criatividade, seriedade  e ousadia, o Pixel Show tem o objetivo de integrar os participantes através do conhecimento e do intercâmbio de ideias.  São seis palestras no auditório principal e atividades paralelas para o público durante todo o dia, além de shows musicais que encerram o evento.

O evento acontece em São Paulo desde 2005 e esta edição em Salvador é o resultado da parceria entre a agência digital baiana Digiartes e a editora Zupi. O evento acontece no dia 16 de maio, no auditório do centro universitário Unijorge (Av. Paralela).

As palestras serão realizadas por:

– Flávio Samelo (fotografia)
– Nitroglicerina (motion design)
– Greg Tocchini (quadrinhos) [imagem do post]
– Guy Costa (publicidade)
– Colletivo (ilustração, design e web)
– Mooz (ilustração e design)

Quem for se inscrever, corra! Existem descontos para grupos e antecipados. Para os paulistas, o evento acontecerá em 10 e 11 de outubro, com programação a ser confirmada.

Zupi #9

Uma revista diferente. Uma revista criada para designers por quem entende de design. Com o conteúdo que os designers querem ver. Pouco texto, muita informação e bastante imagem.”

As informações acima constam na página da Zupi. A revista é assim mesmo, para o bem e para o mal. Em 104 páginas coloridas por r$14, o número nove traz no miolo a seção ‘Galeria’ com 26 páginas de ilustrações. Tenho de mencionar: Marcelo Daldoce (já postei sobre ele), Ninhol, e o Pabllo de Lá Cruz, que não tem site.

O confesso pouco texto se limita a entrevista com Marcos Lopez, matéria sobre Sand Arte e alguns boxes nas seções de perfil e portifólio. Sem dúvida é um “must-have”, mas comprei esperando mais texto, seja jornalístico strictu sensu, seja crítico. Mas, se por um lado ser feita por designers faz com que o produto seja recheado de qualidade visual, por outro a falta de jornalistas fica patente. Na verdade, pra ser rigoroso, há uma (apenas) jornalista responsável, o que reforça a idéia de que é uma proposta “editorial” este formato.

Pra falar de produção gráfica, um pecado surpreendente. Uma fotografia do Marcos Lopez, citação à Santa Ceia, preenche a metade superior da dupla 22-23: adivinha que “personagem” some na dobra? O texto sobre Michael Knapp mais parecem anotações dispersas de um artigo de Wikipedia mal-feito. O texto sobre Sand Art é bom, apesar de burocrático: uma fonte, duas fontes, histórico, outra fonte, ponto final. A revista ainda conta com uma seção chamada “top sites”, com imagens, texto e endereço (claro) de páginas criativas. A capa e contra-capa trazem trabalhos de Yusk Imai. Dentro da revista, injustas duas páginas para o moço, com o melhor texto do número.

Para os leitores soteropolitanos, um aviso. Algo que sempre me desmotivou em comprá-la foi sua distribuição: segundo a página da revista, só é vendida na banca do Aeroporto. Mentira. Achei a minha por acaso. O dono da banca King’s, seu Reginaldo, simpático, atencioso e ávido por vender mais me deu até cartão de visita. Quem quiser comprar, é só ir em sua banca, que fica no Campo Grande ou até ligar antes: 3336-6663 (será intencional?). Trimestral, a próxima sai em agosto. Mas eu deixei um exemplar (o amassado) lá, para outro sortudo.