Future Perfect – Vintage Futuristic Graphics

future-perfect-vintage-futuristic-graphics-jim-heimann Editado por Jim Heimann em 2002, Future Perfect – Vintage Futuristic Graphics compila mais de uma centena de ilustrações futurísticas produzidas nos Estados Unidos durante o período entre as décadas de 20 a 50.

O livro é todo composto de imagens. O texto de abertura (nesta edição em espanho, italiano e português) é de Bruce McCall. Em determinado momento, o escritor define bem o espírito de quem produzia e consumia essa arte:

Editores de revista nesses tempos perfumados estavam apenas a exprimir uma visão coletiva ao incumbir uma ou outra difusão, artigo ou séries de artigos sobre as generosidades que estavam à espera para lá do horizonte. Funcionava mesmo em tempos difíceis – talvez só mesmo em tempos difíceis – como a Frande Depressão, quando a esperança que um dia melhor viesse, era tudo o que muitos americanos tinham.

A grande maioria dos inventos e previsões apresentados não passavam de especulações amadoras, apresentando produtos inconcebíveis. O título do texto de McCall é “Futuros que nunca chegaram”. Em alguns, principalmente os relacionados a telecomunicações, entretanto, podiam ser chamados até de pessimistas. Além de revistas como a Popular Science e a Modern Mecahnix and Inventions, outro tipo de suporte para estas ilustrações eram os anúncios de créditos de guerra (war bonds).

Algumas imagens:

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Google lança arquivo online de revistas

Depois que reclamei que o Google lançou o arquivos “apenas” de (todas) fotos da Life Magazine, sem as matérias completas, com texto e diagramação orginais, eis que o Google Book Search começa a lançar algumas revistas históricas no mesmo sistema. Entre as que já possuem muitos exemplares online, estão a New York Magazine, Popular Science, Ebony e Jet.

A imagem de entrada do post é um recorte da capa da New York de 23 de junho de 1975, em plena crise do petróleo. Este arquivo vai ser interessante não apenas como fonte de pesquisa e inspiração para jornalistas, fotógrafos e designers, mas também para historiadores, estudantes etc. Tomara que a iniciativa abarque algum dia também as publicações brasileiras. Um projeto brazuca sobre o qual já falei foi o Memória Gráfica Brasileira, que pôr online as edições das revistas Para Todos… e o Malho, com “direção de arte” de J. Carlos.

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Popular Science de maio de 1870