Uma guia completo para fazer seu trabalho de conclusão de curso

textual-visual-guia-completo-trabalho-conclusao-cursoNa verdade, o livro chama-se “Do Textual ao Visual – um guia completo para fazer seu trabalho de conclusão de curso“. A publicação, da editora Novas Idéias, foi escrita por Denise de Mello Bobány e Roberta Rollemberg Cabral Martins. A primeira é professora de medicina veterinária, a segunda de zootecnia.

Recusei-me a botar no título do post o início do título “Do Textual ao Visual” porque o vi pela primeira vez em uma prateleira entre livros de design. Este livro NÃO é sobre design, loja louca… O “subtítulo” é muito mais preciso. De fato, é um guia bem completo. É dividido em “passos”:

1º Passo – O Trabalho de Conclusão de Curso
2º Passo – Como Apresentar seu TCC
3º Passo – Publique seu Trabalho

O primeiro passo trata de como escolher tema, orientador, revisão bibliográfica, formatação, regras ABNT e é finalizado com um guia bem detalhado, com imagens, de como usar o Word para formatar a monografia direitinho.

Em seguida, o segundo passo começa dando dicas de como “vencer o medo de falar em público”, para em seguida falar de recursos audiovisuais em sentido lato e, finalmente, outro guiazinho, desta vez de como usar o Powerpoint.

O último passo, por fim, explica como publicar trabalhos em periódicos e congressos, seja em forma de pôster, apresentação oral ou artigo. Depois da bibliografia, mais 30 páginas com modelos e referências

Confesso que, para mim, que já passei por vários grupos de pesquisa e já  estou atrasado um semestre na escrita do TCC, não trouxe grandes novidades. Mas se você está no meio do curso, escrevendo anteprojeto ou confuso com as regras ABNT, é uma ótima compra.

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Metodologia e Processo Criativo em Projetos de Comunicação Visual

Janaina Fuentes Panizza apresentou este trabalho em 2004, como dissertação de mestrado na Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, a ECA/USP. As 254 páginas de Metodologia e Processo Criativo em Projetos de Comunicação Visual se dividem em três capítulos e considerações finais, além de introdução, bibliografia etc.

O primeiro capítulo trata de Comunicação Visual e Design Gráfico. É aquele “basicão”:  o que é comunicação visual; mensagens visuais; design gráfico etc. A melhor seção deste capítulo é Expressões do Design, na qual a autora escreve sobre sete subáreas do design gráfico. Esta divisão ainda mostra um tatear reunindo toda a comunicação digital em “mídia eletrônica”. Mas não é nada que comprometa nem de longe os capítulos seguintes.

Em Metodologia Projetual, depois de discorrer se é realmente necessário a utilização de métodos, Panizza apresenta as principais escolas de design da história e seus métodos. Em seguida, apresenta os métodos projetuais de Bruno Munari, Verônica Nápoles, Don Koberg & Jim Bagnall, Norberto Chaves, Bernd Löbach, Maria Luísa Peón, Fábio Mestriner, Guto Lins e Francisco Homem de Melo. Finaliza este segundo capítulo com considerações sobre os diversos métodos apresentados.

No terceiro capítulo, Janaína Panizza escreve sobre Criatividade.  Começa combatendo a lenda da iluminação divina, das lendas que inventam e mitificam o “Eureka” ou a maçã de Newton. Depois, escreve sobre diferentes técnicas criativas, recorrendo a vários autores de diferentes disciplinas e proveniências teóricas.

Fecha a dissertação com as Considerações Finais, relacionando de forma mais sistemática a criatividade e o método, além de discorrer sobre o ensino do design e da comunicação visual nas escolas contemporâneas.

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A Prática do Design Gráfico – uma metodologia criativa, de Rodolfo Fuentes

Rodolfo Fuentes, designer uruguaio, apresenta em A Prática do Design Gráfico – uma metodologia criativa um manual direto e conciso. É dividido em: A necessidade do design; Concepção; Concretização; Controle, avaliação e crítica; Os processos internos; O designer em seu contexto; e anexos.É um elegante livro quadrado [quase] e amarelinho, de 144 páginas. Atualíssimo – de 2005 -, Fuentes abre o livro definindo projeto e explicitando o papel do design na comunicação. Para isso, começa o livro explicando por onde o designer deve começar: analisando a necessidade específica, comunicação já utilizada, definição de pautas de marketing, adequação orçamentária, implicações ético-morais e codificações culturais.

Em seguida, pesquisa: concorrência local, referências internacionais, elementos históricos e inclusão social. No capítulo seguinte, métodos de criação. O repertório e as decisões do designer são discutidas, para partir para a expressão gráfica, layout e arte-final. Concretização trata de aspectos que o autor chama de “estruturais” (escala, tipografia, cor e suporte), dos diferentes tipos de imagem (fotografia, ilustração etc) e de métodos de pré-impressão, impressão e acabamento, incluindo uma “check-list” bem útil.

Controle, avaliação e crítica tem um título auto-explicativo. Trata de controle no processo gráfico propriamento dito e controle no processo virtual. Algumas questões sobre qualidade, crítica e a relevância e aplicabilidade da autocrítica também são levantadas. Os processos internos, bem curtinho, discute o próprio designer, sua formação e relacionamento com o cliente.O designer em seu contexto finaliza o livro confrontando a profissão de designer e seu papel na cultura e sociedade. Anexos traz pequenos ensaios e manifestos. Ocorrência e design, de Fritjof Capra é o mais suculento, e discute o conceito de “estruturas ocorrentes”, tema caro a Fuentes, pelo que é indicado ao chamar o designer, apropriadamente, de “o estruturador invisível”.

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