Stephan Doitschinoff

o homem apropriado - stephan doitschinoffConheci a obra de Stephan Doitschinoff (aka Calma) no Masp e posso dizer que, no quesito “cultural”, foi uma das melhores coisas em minha viagem a São Paulo. A exposição “De dentro para fora / De fora para dentro” estará no subsolo do museu de arte de São Paulo até o dia 05 de fevereiro de 2010. Além de Doitschinoff, traz obras de artistas como Carlos Dias, Daniel Melim, Ramon Martins, Titi Freak e Zezão.

Para mim, entretanto, destacaram-se as duas obras de Stephan Doitschinoff. Ao entrar no subsolo e descer a rampa para a área da exposição, logo vi a enorme tela que achei ter objetos tipográficos colados. Não eram objetos tridimensionais, era ilusão de ótica do deseno. O simbolismo está presente, com formas que referenciam alquimia, narrativas visuais medievais, temas religiosos e arte do interior do Nordeste. Se meu parco conhecimento me permite dizer, achei a obra como uma mistura Hyeronimus Bosch com arte de rua (infelizmente, não achei imagem dessa tela).

A exposição ainda traz outras obras de Doitschinoff. Em uma parede, imagens do seu ambicioso projeto em Lençóis (interior da Bahia), pintando “toda a cidade”. O vídeo abaixo, “Temporal”, é um documentário dirigido por Bruno Mitih, que mostra este projeto:

TEMPORAL : The Art of Stephan Doitschinoff (aka Calma) from Jonathan LeVine Gallery on Vimeo.

Uma sala traz a instalação abaixo, que também impressiona bastante. Clique na imagem para ver outras obras da exposição, no blog à NOiTE.

stephan doitschinoff masp

De dentro para fora / De fora para dentro
Masp. Av. Paulista, 1.578. Tel. (011) 3251- 5644.
Segundas: fechado
Terças: das 11h às 18h, entrada gratuita a todos os visitantes
Quartas, sextas, sábados, domingos e feriados: das 11h às 18h
Quintas: das 11h às 20h

+  Site Oficial: http://www.stephandoit.com.br/
+ Na Choque Cultural: http://www.choquecultural.com.br/?area=bio&aid=11
+ Na Jonathan LeVine Gallery: http://www.jonathanlevinegallery.com/?method=Exhibit.ExhibitDescription&ExhibitID=9B127075-19DB-5802-E006FE3771379827
+ Entrevista no Matéria Prima: http://www.jornalmateriaprima.jex.com.br/artigos+cia/stephan+doitschinoff+-+gosto+de+viajar+para+poder+pintar+para+ter+mais+inspiracao

Clix

A revista Clix já está em seu segundo número. “Imagens, imagens, imagens”: entre suas 68 páginas, uma seleção do que há de melhor na web, visualmente falando. Todas as artes visuais e suportes possíveis marcam presença, como fotografia, ilustração, design gráfico, grafitti, embalagens etc etc etc.

O primeiro número traz  fotografias do trabalho literalmente visceral do Carioca Studio (da Romênia!).  Em tempos de nova potência mundial, uma resenha do livro Graphic Design in China. Fechando a revista a coluna “P.S.”, do coletivo Cia de Foto, nesse primeiro número se debruça sobre a própria Clix, deixa a desejar. A imagem abaixo é a dupla  “Caixa de Ferramentas” com dois convidados engenheiros escrevendo sobre transmissão de imagens até a fase atual, digital.

clix-1-caixa-de-ferramentas

Clix #2 – Neste número, um texto interessante sobre a nomeção de obras de arte. Na seção “Tudão”, de dicas de sites e blogs, Marcelo Daldoce, sobre o qual já escrevi por aqui. A coluna “P.S”, dessa vez, está bem melhor escrita e discorre sobre o documental na fotografia. A imagem abaixo é uma dupla da matéria sobre Fred Einaudi, artista da capa.

clix-2-fred-einaudi

Para fazer uma criticazinha, senti a falta da opção de download. Não gosto desse sistema específico de publicação (a navegação é ruim) e preferiria ler em pdf. Responsável pela revista, a empresa de conteúdo Sixpix também produz várias publicações (entre outros produtos) disponíveis na internet, como a Pix, a ResultsOn e PixTrends.

Exposição Baiano Tem É Arte [catálogo e vídeo]

baiano-tem-e-arte-catalogoEstudo Produção em Comunicação em Cultura na UFBa. Uma das disciplinas, a mais característica do curso, se chama Oficina de Produção Cultural. Nela os alunos devem criar um evento ou produto cultural durante o semestre. Tive a oportunidade de produzir uma exposição de arte. Apesar no nome ridículo (fui terminantemente contra), a experiência foi interessante. Aconteceu em julho de 2006. O texto inicial do release e do catálogo é o seguinte:

O projeto “Baiano Tem é Arte” surgiu da idéia de se questionar o que pode ser considerado ‘arte’. Através da exposição de artes visuais alternativas, o “Baiano Tem é Arte” representa peculiaridades da cultura baiana sob a perspectiva de artistas locais.

Durante 11 dias, quatro formas de artes
urbanas estarão expostas simultaneamente na Galeria da Cidade. O Mangá, mistura da cultura baiana com a cultura oriental; o Grafitti e os Stickers, típicas manifestações artísticas urbanas; e o VJing, representante da cultura eletrônica apropriada pelo jeito baiano de ser, formam um quarteto diversificado que, através de esculturas, quadros, desenhos, vídeos ou telas, mostram que o “Baiano Tem é Arte”. O projeto é realizado pelos alunos de Produção Cultural da UFBA que aliam o embasamento teórico na área de Comunicação e Cultura à inovação artística, garantindo o sucesso do projeto “Baiano Tem é Arte”.

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Este post sobre a exposição é para apresentar o catálogo e vídeo. A primeira é o catálogo realizado para o BTEA. Há ao menos uma obra de cada artista que expôs no evento. O projeto gráfico e design foi de Janaína Cerqueira. Eu fotografei as obras, editei o texto e finalizei (os erros encontrados creditem a mim). Clique aqui para baixar uma versão em resolução média (21Mbs) ou uma versão de baixa resolução (3Mbs).

E este é um vídeo que o professor da disciplina, Leonardo Costa, conseguiu capturar sobre reportagem realizada pelo Informe Bahia, telejornal da Tv Itapoan: