Para o bem ou para o mal, a revista Veja faz parte da história do Brasil. A tendência de publicação de conteúdo na internet é ubíqua. Se, por um lado, a Memória é uma característica importante do webjornalismo, por outro, os usuários criam a demanda por esse tipo de conteúdo. E se o próprio produtor de conteúdo não disponibiliza, alguém vai disponibilizar. Quem nunca leu uma revista escaneada em pdf, atire o primeiro comentário.
Sobre essa questão, adoro o texto de Mark Pesce chamado “Hypercasting”. Mais especitificamente sobre vídeo online, Pesce diz o seguinte: “Why has YouTube become the redistributor of these clips? Because none of the copyright holders made an effort to distribute these clips themselves. YouTube has been acting as an arbitrageur of media, equalizing an inequity in the market place.”
Mesmo se direitista e reacionária, a revista não pode brigar com os milhões de usuários geradores de conteúdo. Então, o melhor é que a própria publique seu conteúdo: todas as revistas, desde a fundação em 1968, estão disponíveis para visualização em flash.
Um problema compreensível é a busca. Inseri “Jimi Hendrix” e obtive 119 resultados. Porém, o mais antigo é de 1996. Ou seja, só as revistas originalmente produzidas com recursos digitais possuem informações completas. Mas é uma falta que não compromete o arquivo.
+ Ler texto de Marcos Palácios: Jornalismo Online, Informação e Memória (pdf)