Diagramação – o planejamento visual na comunicação impressa é resultado da dissertação de Rafael Souza Silva para a Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, no longíquo ano de 1983. Esta edição analisada é a 3ª, de 1985.
O livro é dividido em duas partes.
Primeira Parte: O Planejamento visual gráfico na comunicação impressa
I – Percepção Visual
II – O fenômeno estético na comunicação visual
III – As artes gráficas e o início da imprensa
IV – Problemas de legibilidade na comunicação impressa
V – O discurso gráfico
VI – A diagramação no jornalismo impresso
VII – Zonas de visualização da página impressa
VIII – Padronização gráfica: a identidade do jornal
Segunda Parte: Técnicas de produção e planejamento visual gráfica
I – Tipografia
II – Processos de impressão
III – Medidas tipográficas
IV – Cálculo de textos
V – Titulação
VI – Fotos e ilustrações
VII – Um exemplo prático de diagramação
E, finalmente, a conclusão indispensável. Entre estas duas partes há uma diferença incrível. A segunda é predominantemente técnica. Cheia de diagramas, fórmulas, medidas e tabelas, não se espante como essa seção é ultrapassada. Exceptuando para leitores especificamente interessados em editoração de jornal, é quase toda dispensável.
A primeira parte, no entanto, é mais densa e teórica. Começa tratando de Percepção Visual, passa pela Estética, pela história das artes gráficas e imprensa, e chega ao capítulo mais interessante, Discurso Gráfico. Um excerto:
“[…] o arranjo gráfico passa a atuar como discurso; e como discurso, possui uma linguagem específica e uma rede encadeada de significação. É preciso que os planejadores gráficos tenham consciência da importância dessa linguagem e o seu poder de manipulação.”
Em A Diagramação no Jornalismo Impresso o autor analisa várias conceituações de “Diagramação”, a partir de vários autores diferentes. Em seguida propõe a sua própria e identifica as etapas realizadas na diagramação, os quatro elementos da página manejados, conceitos sobre o ponto de apoio da página, os elementos visuais básicos e as regras comuns.
Zonas de Visualização da Página Impressa fala sobre os centros de atenção e a “trajetória do olho”, mas é um tanto raso porque não fala da importância que a miríade de elementos envolvidos na diagramação exerce sobre a trajetória. O Capítulo VIII – Padronização Gráfica: a Identidade do Jornal fecha esta primeira parte com considerações sobre o projeto gráfico e repetição dos elementos básicos, além da influência das revistas para o aprimoramento técnico-gráficos dos jornais.
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Gostei da explanada sobre este livro, e até o coloquei em minha lista de livros de diagramação dessa semana. Não o comprarei de emediato, pois, vejo que se trata de uma publicação antiga, tenho receio de conter técnicas vãs, digo isso, levando em concideração as transformações que os meios de comunicação sofreram com a facilidade da internet e mídias multimídias.
Caro Rafael!
Parabéns pelo livro Diagramação.
Como você mesmo diz no livro, o material de pesquisa nesta área é ínfimo.Estou à busca da descrição do que são mídias gráficas.
Faço comunicação na UNIVATES, Lajeado, RS.Se não for pedir demais gostaria que me indicasse alguma biografia a este respeito.
Att,
Lígia Rahmeier.
Parabéns..,
abraços,
Boka.
adorei assas explicaçoes pois agora sim eu estou bem mas atualizada.