Está acontecendo desde 30 de novembro o interessantíssimo debate público “Proteção de Dados Pessoais“, até 31 de janeiro. Fomentado pelo Observatório Brasileiro de Políticas Digitais do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro e tem o objetivo de “assegurar ao cidadão o controle e titularidade sobre suas próprias informações pessoais, de modo a concretizar o direito à privacidade protegido constitucionalmente”. Tanto como cidadãos como profissionais precisamos observar e participar do debate, que envolve questões sociais, políticas, éticas e mercadológicas. Diretrizes de atuação de agências que fazem monitoramento de marcas e conversações, por exemplo, devem estar de acordo com os padrões de privacidade da população.
Do ponto de vista do mercado, recomendo observar também os seguintes documentos: “Personal Data in the Cloud: a global survey of consumer attitudes” e “Personal Data in the Cloud: the importance of trust“, relatório encomendado pela Fujitsu; “Guidance for Online Use of Web Measurement and Customization Technologies“, memorando do governo americano sobre uso de dados de seus sites; “ICC/ESOMAR International Code on Market and Social Research”, produzido em parceria da ICC e ESOMAR“; e o relatório “Fenômeno das Redes Sociais no Brasil“, no qual o Ibope perguntou aos brasileiros sobre grau de desconforto em relação à monitoramento e práticas afins.