Wulffmorgenthaler

Wulffmorgenthaler, publicado desde agosto de 2003, diariamente oferece uma situação surreal, absurda ou escatológica. Uma descrição possível seria “mistura entre Macanudo e Malvados“. Assim como o primeiro, traz personagens incomuns como Pandas conspiratórios, e como o segundo não tem pudores de vomito e excreções humanas. Entre as já mais de 2000 tirinhas, muitas pérolas. Vale a pena.

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por Tarcízio Silva

Profundidade de Campus

O campus de Ondina deve ser o mais curioso dos campi da Universidade Federal da Bahia. Além de pavilhões de aulas que congregam vários cursos (que se chamam PAF – Pavilhão de Aulas da Federação, apesar de estarem em Ondina…), é lugar da Biblioteca Central, do Instituto de Letras, Biologia, Dança, Veterinária, Química e… Comunicação.

Talvez seja o lugar da que mais reúne as diferenças do “universo” (trocadilho intencional) da UFBA. Sabendo disso, professor e alunos da disciplina Iniciação à Fotografia criaram o blog Profundidade de Campus. É, como vocês podem perceber, trocadilhos é a especialidade dessa faculdade.

O blog reúne fotografias sobre Arquitetura, Tecnologia, Trabalhadores, Moda, Comida e Banheiros(!) destes lugares peculiares. Vejam algumas das fotografias selecionadas e visitem:

We Heart It

we-heart-it-tarushijioWe Heart It é uma mídia social de favoritamento (essa palavra existe?) e marcação de imagens. Criada pelo designer e desenvolvedor brasileiro Fábio Giolito, é uma espécie de “delicious para imagens”. Uma vez que o hábito se construa, pode ser muito útil. Afinal, quem nunca lamenta não lembrar onde viu aquela imagem maravilhosa, enquanto passeva por Flickrs, Tumblr e Google Images por aí?

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É bem fácil. No “about” do site é só arrastar um botão para sua barra do navegador – Firefox, Safari (não funciona com o IE) – e, a partir daí, clicar quando vir uma imagem interessante. Depois é só adicionar tags e voilá! A imagem é salva no site e no seu perfil.

Uma falha relativamente grande é que, mesmo sendo criada por um brasileiro, o We Heart It está disponível apenas em inglês. Quem quiser começar a usar, pode visitar meu perfil recém-criado: http://weheartit.com/user/tarushijio

Watchmen – sobre capas e cartazes

Antes de qualquer coisa, um aviso. Este post contém vários spoilers. Não continue a ler se não é uma pessoa abençoada que já leu os doze volumes de Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons. Exageros à parte, esse post é para quem leu os quadrinhos e/ou já assistiu o filme.

Não me atreverei a fazer uma crítica no pouco tempo que tenho aqui: como já escrevi em outro post, Watchmen merece um texto crítico, analítico e denso que ainda não desenvolvi. É das capas que quero tratar aqui. Abaixo, as originais da série.

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As doze capas trouxeram uma estrutura fixa. Na parte esquerda da capa, uma faixa com o logotipo da DC Comics, o título, número, preço e um relógio com uma contagem regressiva para a meia-noite. Na contra-capa, “sangue” escorre do topo da página e vai preenchendo aos poucos, número a número, todo o espaço.

São enquadramentos de detalhe todas as imagens de capa.  Cada uma delas se refere ao conteúdo interno, é claro, mas de uma forma que a capa só é “decodificada” depois da leitura. A areia violeta onde a fotografia do quarto número repousa ganha outro peso quando a leitura é completada. A capa do décimo primeiro é quase incompreensível – até determinada página. O último número traz o relógio para a imagem principal, fechando o recurso sequencial de forma dramática. A tensão criada por onze números e por onze meses será resolida com um desfecho sangrento?

A não ser que o roteirista enlouqueceu e planeja suicídio através da unusual técnica “linchamento por nerds” (e isso não aconteceu segundo o Érico Borgo), Watchmen não é um “filme de super-heróis” no sentido Quarteto Fantástico ou Homem-Aranha da coisa. A maioria dos cartazes de cinema, entretanto, passam essa impressão. Sobretudo o deprimente cartaz que foi escolhido pela distribuição brasileira. (cartazes retirados do Cinema em Cena)

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Watchmen é um filme sobre a “eterna luta do bem contra o mal”? Não. Passa muito longe dessa dicotomia boba vista em Super Homem. Watchmen é um filme de ação? Não. Por isso, acho que esses cartazes são decepcionantes. Observem a disposição e gestualidade dos seis personagens amontoados, as aeronaves ao fundo e o enfoque nas armas. O que esse cartaz comunica, além de que é um filme de super heróis cheio de efeitos especiais?

Como fã dos quadrinhos originais, os cartazes mais ricos são os da série de cartazes da qual extraí os seguintes:

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No final dos volumes de Watchmen, os quadrinhos deram lugar ao texto. Eram “material de apoio” a narrativa. Excertos de livros, jornais e documentos do mundo ficcional de Watchmen  incluiam tramas secundárias, informações adicionais e muita verossimilhança. Essa série de cartazes exibem imagens dos personagens principais em uma estrutura semelhante a da capa dos quadrinhos, acompanhado de uma citação. As imagens não são apenas ostentórias como a do cartaz acima. Trazem um instantâneo da narrativa para o cartaz, o suficiente para despertar a curiosidade. Quem é esse herói que vê um painel de TVs acompanhado de um animal estranho? O que é aquele ser de azul que flutua meditando?

A imagem abaixo faz parte de um conjunto que também se foca apenas em um personagem em cada cartaz. Apesar de preferir os cartazes acima, também são bons. Cada um traz uma citação também, importante em se tratando de Watchmen, que se apoiou também em material em prosa como escrevi acima. O fundo de cada cartaz traz elementos associando Vietnã ao Comediante, a Cidade ao Rorschach, as Revoltas Populares ao Coruja e o Progressismo Tecno-biológico a Ozymandias.

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Enfim, daqui a algumas horas saberei se minhas reclamações sobre o cartaz oficial brasileiro realmente têm validade na prática. Abaixo, o ótimo segundo trailer do filme.

– Veja preços dos quadrinhos Watchmen

42 Revistas Online para Designers

revolution-artO site Hongkiat publicou uma listagem de revistas para designers. Como está escrito na postagem, “Not only it feeds us with latest trends and news in the design industry, it’s also a good source of inspiration, particularly useful for those who hit the design block frequently.”

Aqui já existem posts sobre o pdf-mags e as revistas BAK, Design and Life, Kino e ANTI. Para acessar a lista: 42 Free Online Magazines for Designers. A chamativa imagem ao lado é uma dupla da RevolutionArt.