O Passado, Presente e Futuro das Memórias Digitais

Palestra de Steve Whittaker The Future of Our Pasts: Computer Mediated Memory, Vision and Reality. Realizada pelo GoogleTechTalks e publicada no canal da Stanford, a fala parte da explicação do porquê “memória mediada por computador” é um termo melhor que “memória digital” e segue para definições de padrões para o design de produtos de memória.

One Point 0 – teorias da conspiração e a publicidade digital

One Point 0 é um filme americano de ficção científica e baixo orçamento. Cult, alguns diriam. Sem querer voltar a tentar me meter em crítica de cinema, indico esse filme aqui por causa de sua temática. O filme de Jeff Renfroe e Marteinn Thornsson tem como protagonista um programador que começa a receber misteriosos pacotes vazios em seu apartamento e, claro, passa a investigar o que são. Spoilers daqui pra frente.

Pouco tempo depois de receber os pacotes, o protagonista começa a comprar compulsivamente uma marca de leite. Mais à frente, descobre que estava recebendo nanorobôs naqueles pacotes. Era uma experiência (mal-sucedida) de desenvolvimento de uma publicidade mais “matadora”(rá). Essa temática sobre nanorobôs me assusta umpouco. Meus 0,00000005% ludista não vêem com bons olhos a miniaturização de robôs como estes aqui.

A discussão sobre o desenvolvimento de tecnologias para publicidade ou incentivo ao consumo já inflama discussões hoje em dia. Em relação à publicidade comportamental, utilizar sistemas de monitoramento de navegação web (que podem ser imbutidos em simples programas como navegadores ou toolbars) já levantam a discussão sobre privacidade e segurança. Se tal empresa que possui redes de anúncios pode desenvolver sistemas de análise e predição de comportamentos, até onde isso é ético e seguro?

A inteligência coletiva de 300 milhões de usuários do Facebook que postam frequentemente textos, conversas, fotos, vídeos e interagem com o sistema já levanta hipóteses conspirativas sobre o desenvolvimento de sistemas como a Skynet (do filme Exterminador do Futuro) e outros chamam o Google de “O Grande Irmão” (referência ao livro 1984)… Exageros à parte, para o bem ou para o mal, o poder da informação – que, com as atuais tecnologias de informação existentes, pode ser digitalizada, armazenada, analisada e utilizada com uma facilidade e escala nunca vistas – é crucial para todas as esferas da sociedade. Para desenvolvimento econômico, para melhorias da sociedade ou para a “dominação mundial”? O que será?

Marcar com Estrela #8: China, teoria da conspiração, jornais online, widgets, facebook

Web chega a mais de 25% da população chinesa
Trezentos e trinta e oito milhões de internautas.

Peça a ajuda dos widgets
Ótima ação para a Samsung utiliza metáforas divertidas para explicar o que são widgets.

The Great Google Doodle Triforce Conspiracy
Encontraram um símbolo “triforce” escondido em vários logos do Google.

Facebook Users Celebrating Potter Launch with Virtual Vials, Cauldrons, and Potions Books
Pra não dizer que não falei de Harry Potter, série para a qual me rendi há menos de duas semanas, linko o Inside Facebook

Facebook at 250 Million Users: Could it Be Too Big?
A rede fica cada vez mais gigantesca: conseguiu mais 50 milhões de usuários somente nos últimos três meses. Quais podem ser as implicações disso para o futuro da humanidade? Skynet!

Google ensina jornais a desaparecer dos resultados de busca
Se alguns donos de jornais online não conseguem entender a dinâmica da internet e culpam o Google de roubar conteúd, ok: o próprio Google ensina eles a sumirem com seu conteúdo.

Marcar com Estrela #2: banner+twitter, googleopoly, zappos, the ride e rebeldia no iogurte

Banner + Twitter para indicar o Volkswagen ideal
Estratégia esperta para anúncio do Volkswagen. Indicação totalmente imprecisa, mas importa pouco: já chamou a atenção.

Googleopoly
Comentário sobre infográfico sobre as aquisições realizadas pelo Google, no melhor estilo Banco Imobiliário (Monopoly, originalmente)

Zappos: uma empresa diferenciada no uso de mídias sociais
Texto sobre o uso de blog corporativo e Twitter pela varejista de calçados.

The Ride
Pra finalizar, vejam as lindas ilustrações dessa revista voltada a ciclistas.

A grande barreira
Post interessante sobre  forma e conteúdo (divisão arbitrária) no design, iniciado com um causo/anedota/lenda urbana muito curioso.

Google lança arquivo online de revistas

Depois que reclamei que o Google lançou o arquivos “apenas” de (todas) fotos da Life Magazine, sem as matérias completas, com texto e diagramação orginais, eis que o Google Book Search começa a lançar algumas revistas históricas no mesmo sistema. Entre as que já possuem muitos exemplares online, estão a New York Magazine, Popular Science, Ebony e Jet.

A imagem de entrada do post é um recorte da capa da New York de 23 de junho de 1975, em plena crise do petróleo. Este arquivo vai ser interessante não apenas como fonte de pesquisa e inspiração para jornalistas, fotógrafos e designers, mas também para historiadores, estudantes etc. Tomara que a iniciativa abarque algum dia também as publicações brasileiras. Um projeto brazuca sobre o qual já falei foi o Memória Gráfica Brasileira, que pôr online as edições das revistas Para Todos… e o Malho, com “direção de arte” de J. Carlos.

popular-science-maio-1870

Popular Science de maio de 1870