Compolitica

“A Associação Brasileira de Pesquisadores em Comunicação e Política – Compolítica – foi criada em dezembro de 2006, em Salvador, com o intuito de promover a especialidade de Comunicação e Política. A fundação da sociedade científica ocorreu durante o primeiro congresso, realizado na Universidade Federal da Bahia (UFBA). Estiveram presentes pesquisadores e estudantes de várias instituições de ensino brasileiras, totalizando 56 sócios fundadores.

CompoliticaBastante consolidada no Brasil e no mundo, a especialidade congrega pesquisadores não apenas dos campos de comunicação e ciência política, mas, também, de sociologia, psicologia, filosofia e antropologia. O foco da área se volta, principalmente, para a interface entre a política e os fenômenos comunicativos, sobretudo os media, suas linguagens e seus agentes.”

O encontro de 2009 acontecerá na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, nos dias 9 a 11 de dezembro.  Visite o site em http://www.pucsp.br/compolitica/index.html

Faces do Design 2 – Ensaios sobre arte, cultura visual, design gráfico e novas mídias

facesdodesign2Faces do Design 2 – Ensaios sobre arte, cultura visual, design gráfico e novas mídias não menciona na orelha, e na introdução da organizadora Mônica Moura cita apenas indiretamente, mas os 14 ensaios que compõem o livro são frutos da pesquisa na Universidade Anhembi Morumbi. Quando acabei de ler o livro, interessei-me bastante por esta escola.

O longo título faz juz à multiplicidade de assuntos abordados. Editado pela Edições Rosari sob a Coleção TextosDesign, aborda design gráfico, design de jogos, design de moda, fotografia, dança, arquitetura, branding, comunicação e antropologia.

Não segui a ordem especihelenita-queiroz-grave-minhoficada pelo sumário, e iniciei a leitura pelo ensaio da organizadora, com o envolvente título “Transgressão e impertinência no design”. A autora abre o ensaio com uma análise do caso do prédio ao lado, construído em Madre de Deus, Bahia. A “transgressão na vida cotidiana” é exemplificada pelo esforço de Dona Helenita em levar à cabo seu projeto/sonho de ter uma casa que tivesse frente para duas ruas. Ainda que o terreno apenas tivesse 1m de largura. Transgressão e impertinência também existentes no design, como mostra em seguida.

“Design de jogos: é brincadeira?”, de Delmar Galisi Domingues investiga a produção de jogos eletrônicos a partir do papel do designer de jogos. Para isso, escreve como esse profissional está envolvido em várias etapas na concretização de um game, do som, à programação, assim como a sua especificidade, que é “projetar o game, determinar sua aparência e jogabilidade”. Ao usar a metáfora do “diretor de cinema”, polemiza invertendo a associação: não seria na verdade este que deveria se chamar de designer?

Gisela Belluzo de Campos traz o ensaio “Arte, design e linguagem visual”. Apesar do título um tanto abrangente, o que a doutora em Comunicação e Semiótica faz é analisar as mudanças sofridas pelo design gráfico desde seu estabelecimento, sua fase modernista e na fase atual chamada “pós-moderna”. Identifica, inclusive, algumas características que desenvolve no texto, como: desfoque nas imagens; tipografias de baixa legibilidade; uso de cores industriais; mudanças de gostos. Desenvolve cada um desses fatores, depois de lembrar que: “cada criação e cada produção ocorre por uma necessidade do criador, do seu tempo, do seu público, do seu momento histórico e do lugar, e que o modo de admirar e fruir estas produões muda com a época.”

Os outros onze ensaios publicados são:

– A funcionalidade no design contemporâneo, de Adriana Kei
– O designer na construção de marcas: criando experiências e emoções, de Adriana Valese
– O caderno de ntoas como ferramenta do designer, de Claudia Marinho
– O design em formação, de Cláudio Ferlauto
– O olhar antropológico do designer, de Irene G. Rodrigues
– Design e fotografia caminham juntos, de Jofre Silva
– A gênese da moda, de Kathia Castilho
One more time. O improviso jazzístico e o design, de Marcos Mello
– Artesanato: patrimônio cultural, de Nelson Somma Junior
– Design de interfaces coevolutivas para a criação artística em dança, de Rachel Zuanon
– Por baixo dos panos: design de moda além da face, Rita Morais de Andrade 

Os programas de mestrado em design e comunicação da Anhembi Morumbi oferecem as dissertações para download em pdf e merecem a visita:  Mestrado Design e Mestrado em Comunicação.

Antes de finalizar, uma puxadinha do assunto para meu outro grande interesse: mídias sociais. A Edições Rosari é uma das editoras brasileiras de design que criou Twitter, assim como a 2AB e a Cosac Naify. É só clicar nos links da última frase pra ficar por dentro de notícias e promoções.

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Compós e Twitter

Além de amigos e designers, a “categoria” de pessoas que mais sigo no Twitter é composta de pesquisadores de Comunicação. No Observatório de Publicidade em Tecnologias Digitais, tivemos (eu, Breno Fernandes e Lucas Reis) a oportunidade de escrever o artigo “Politics 2.0: A campanha online de Barack Obama em 2008“, junto ao prof. doutor Wilson Gomes, para a Compós. A lista de trabalhos selecionados saiu faz alguns dias, e tive a curiosidade de ver que pesquisadores possuem Twitter.

Eu já seguia alguns destes pesquisadores das áreas de cibercultura e infografia, além de outros aqui  da UFBa. Fiz uma pesquisa pelo Google e pelo próprio Twitter e me surpreendeu a pequena quantidade relativa de pesquisadores com Twitter. Claro que devo não ter encontrado alguns deles por falhas e restrições à busca, mas esse número mostra uma concentração enorme de usuários que são pesquisadores justamente de cibercultura e internet.

No artigo que escrevemos analisamos, dentre outras ações, a utilização do Twitter pelo candidato Barack Obama. Neste evento também será apresentado  “Em Busca das “Redes que Importam”: Redes sociais e capital social no Twitter”, de Raquel Recuero e Gabriela Zago. Estes são apenas alguns trabalhos sobre mídias sociais. Posteriormente,  serão disponibilizados na biblioteca online da Compós.

A lista abaixo reúne os trabalhos aprovados para o Compós 2009, com a adição dos endereços de Twitter dos autores. Se houve alguma omissão ou falha, comente abaixo!

GT COMUNICAÇÃO E CIBERCULTURA
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Adriana Amaral (UTP) http://twitter.com/adriamaral
Plataformas de Música Online: Práticas de comunicação e consumo nos perfis

Alex Primo (UFRGS) https://twitter.com/alexprimo
Existem Celebridades da e na Blogosfera? Reputação e renome em blogs

André Lemos (UFBA) https://twitter.com/andrelemos
Arte e Mídia Locativa no Brasil

Fernanda Bruno (UFRJ) http://twitter.com/fernandabruno
Mapas de crime: vigilância distribuída e participação na cibercultura

Larissa Carneiro (PUCMG)
A Imortalidade Como um Empreendimento Digital: A temporalidade mítica religiosa no tempo intersticial das redes sociotécnicas

Raquel Recuero (UCPel) e Gabriela Zago (UFRGS) http://twitter.com/raquelrecuero e http://twitter.com/gabizago
Em Busca das “Redes que Importam”: Redes sociais e capital social no Twitter

Sandra Portella Montardo (FEEVALE) http://twitter.com/sandramontardo
Redes Temáticas na Web e Biossociabilidade On-line

Sérgio Amadeu (CASPER LIBERO) http://twitter.com/samadeu
Redes Cibernéticas e Tecnologias do Anonimato: Confrontos na sociedade do controle

Simone Sa (UFF)
Se vc gosta de Madonna também vai gostar de Britney! Ou não? Gêneros, gostos e disputa simbólica nos Sistemas de Recomendação Musical

Vinicius Pereira (UERJ) e José Cláudio Castanheira (UERJ) http://twitter.com/vinniciusp
Mais Grave! Como as tecnologias midiáticas afetam as sensorialidades auditivas e os códigos sonoros contemporâneos

GT COMUNICAÇÃO E CULTURA
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Alberto Klein (UEL)
A polarização Oriente-Ocidente no fotojornalismo pós-11 de setembro: a sedimentação de estereótipos do muçulmano como texto cultural

Ieda Tucherman (UFRJ) e Cecilia C B Cavalcanti (UFRJ)
Museus: dispositivos de curiosidade

Irene Machado (USP)
Ecologia das extensões culturais

João Maia (UERJ) e Juliana Krapp (UERJ)
A cidade contemporânea: leituras e escritas do urbano

Juremir Machado da Silva (PUCRS)
A questão da técnica jornalística: cultura e imaginário

Márcio Souza Gonçalves (UERJ)
A escrita e seus efeitos culturais

Marta de Araújo Pinheiro (UFJF)
Dias estranhos: publicidade e espetáculo

Meize Regina de Lucena Lucas (UFCE) e Gustavo Colares Melo Carlos (UFCE)
Pedro Almodóvar analista de si mesmo? A movida madrileña em “Pepi, Luci, Bom” e “Labirinto de Paixões”

Mohammed Elhajji (UFRJ) e Sofia Zanforlin (UFRJ)
A Centralidade do Cultural na Cena Contemporânea

Suzana Kilpp (Unisinos)
Imagens médias do tempo-acontecimento televisivo


GT COMUNICAÇÃO E POLÍTICA

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Afonso de Albuquerque (UFF)
As três faces do Quarto Poder

Andrea Azevedo Pinho (UnB)
Os debates sobre o aborto na mídia brasileira: enquadramentos midiáticos e conseqüências políticas

Kelly Prudêncio (UFPR)
Mobilizar a opinião pública: sobre a comunicação dos ativistas políticos

Luis Felipe Miguel (UnB) e Flávia Biroli (UnB)
A produção da imparcialidade: a construção do discurso universal a partir da perspectiva jornalística

Marcelo Chimento (UERJ)
O palanque virtual: relações entre os blogs de política e a imprensa na eleição de 2008

Mônica Mourão (UFF)
A esquerda bem informada

Ricardo Fabrino Mendonça (UFMG) e Rousiley C. M. Maia (UFMG)
Poderia a deliberação enriquecer o reconhecimento?

Sivaldo Pereira da Silva (UFBA)
Papéis democráticos e dimensões analíticas da comunicação política do estado: Um estudo de caso sobre portal da Presidência da República

Tânia Almeida (UFRGS) e Maria Helena Weber (UFRGS)
Testemunha de acusação: Capas de veja sobre o governo Lula

Wilson Gomes (UFBA), Breno Fernandes (UFBA), Lucas Reis (UFBA) e Tarcizio Silva (UFBA) http://twitter.com/bfernandes http://twitter.com/lucas_reis http://twitter.com/trcz
Politics 2.0: A campanha online de Barack Obama em 2008


GT COMUNICAÇÃO E SOCIABILIDADE

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Ana Carolina D. Escosteguy (PUCRS)
No diário dos estudos culturais: o ordinário e o cotidiano como tópicos de pesquisa

Ângela Cristina Salgueiro Marques (UNINOVE-SP)
A conversação informal na internet: aspectos afetivos e políticos

Edilson Cazeloto (UNIP) http://twitter.com/cazeloto
Monocultura informática, permacultura e a construção de uma sociabilidade contra-hegemônica

Fernando do Nascimento Gonçalves (UERJ)
Comunicação e sociabilidade nos coletivos artísticos brasileiros

Janice Caiafa (UFRJ)
Espaço e Comunicação no Metrô

João Freire Filho (UFRJ)
A vida privada, modos de usar: revelações e restaurações televisivas

José Carlos Ribeiro (UFBA) e Thiago Falcão (UFBA) http://twitter.com/jcribeiro e http://twitter.com/falc4o
Processos sociais de estereotipia em mundos virtuais

José Luiz Braga (Unisinos)
Comunicação é aquilo que transforma linguagens

Maria Cristina Franco Ferraz (UFF)
Interioridade na atual cultura somática

Roseli Figaro (USP)
Comunicação e trabalho: o perfil do comunicador e o direito à informação

GT CULTURA DAS MÍDIAS
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Alexandre Barbalho (UFC) e Francisco das Chagas Alexandre Nunes de Sousa (UECE)
Jornalismo Estudantil e Políticas Culturais da Juventude: a experiência do Clube do Jornal

Ana Regina Teixeira da Silva e Cláudio Cardoso de Paiva (UFPB)
Televisão e Auto-Referência: a metalinguagem nos discursos de apresentadores do JN e do Fantástico

Cláudia da Silva Pereira (PUC-Rio)
Paradoxos da mídia: o mundo da moda, do luxo e do lixo

Danielle Ramos Brasiliense (UFRJ) http://twitter.com/dabrasiliense
Os sentidos midiáticos da ordem e da monstruosidade em Dexter

Francisco Rüdiger (PUC-RS)
Amor em dois tempos: o romantismo tardio em “Sol de Verão” e “Mulheres Apaixonadas”

Maria Cristina Palma Mungioli (USP)
Produção de Sentido de nacionalidade na minissérie “Queridos Amigos”

Mauro de Souza Ventura (UNESP)
Posiconamento e Lugar dos Agentes na Crítica Cultural: um estudo sobre a relação entre valores-notícia e hierarquia das legitimidades

Samuel Paiva (UFSCar)
A Propósito do Gênero Road Movie no Brasil: um romance, uma série de TV e um filme de estrada

Vera Lúcia Follain de Figueiredo (PUC-Rio)
Encenação da Realidade: fim ou apogeu da ficção

Yvana Fechine (UFPE)
Transmediação na produção ficcional do Núcleo Guel Arraes: a lógica da familiaridade em novas formas culturais

GT ECONOMIA POLÍTICA E POLÍTICAS DE COMUNICAÇÃO
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Adilson Cabral (UFF)
A interatividade como diferencial político na TV digital terrestre brasileira

Alain Herscovici (UFES)
Lógicas sociais e economia digital: os novos rumos da Economia Política da Cultura e da Comunicação

Beth Saad (USP) e Marcelo Coutinho Lima (CÁSPER LIBERO)  https://twitter.com/bethsaad
Modus operandi digital: Reflexões sobre o impacto das mídias sociais nas empresas informativas

Carlos Locatelli (UFRGS)
O papel do Estado na conformação do setor de mídia no Brasil

Cicilia Peruzzo (UMESP)
Políticas Públicas para Radiodifusão Comunitária no Desenvolvimento Local

Edna Miola (UFMG)
Produção negociada de políticas de radiodifusão pública: A participação da sociedade no Conselho Deliberativo da Fundação Cultural Piratini

Marcos Dantas (PUCRJ)
Informação, Conhecimento e Valor

Micael Herschmann (UFRJ)
Diversidade Cultural e Desenvolvimento Local Sustentável hoje. Revisitando o estudo de caso do circuito do samba e choro da Lapa – avaliando oportunidades e desafios

Rodrigo Garcia Braz (UnB)
Estado, meios de comunicação de massa e hegemonia: Elementos e lutas para estabelecer um modo de regulação

Valério Brittos (UFBA), César Bolaño (UNICAMP), Sayonara Leal (UnB) e Lara Haje (UnB)
O governo Lula e o debate em torno das políticas para o audiovisual no Brasil no biênio 2007-2008

GT EPISTEMOLOGIA DA COMUNICAÇÃO
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Ana Claudia de Oliveira (PUCSP)
Comunicação e produção semiótica do sentido

Dimas A. Künsch (Cásper Líbero)
Aquém, em e além do conceito.Comunicação, epistemologia e compreensão

Francilene Alves Brito (PUCSP) e Charo Lacalle (UAB)
Dos discursos midiáticos ao objeto dos discursos

Francisco José Paoliello Pimenta (UFJF) e Potiguara Mendes da Silveira Jr (UFJF)
Degenerescência e revirão: convergência útil para o campo da comunicação?

Gislene Silva (UFSC)
De que campo do jornalismo estamos falando?

Jairo Ferreira (UNISINOS)
Notas de uma auto-análise a partir de um olhar sobre o método

Lucrécia D´Alessio Ferrara (PUCSP)
A Visualidade como Paradigma da Comunicação enquanto Ciência Moderna e Pós-Moderna

Luiz C. Martino (UnB)
A atualidade mediática: o conceito e suas dimensões

Margarida M. Krohling Kunsch (USP)
Paradigmas e perspectivas epistemológicas dos estudos da comunicação organizacional

Maria Aparecida Baccega (ESPM/USP)
Inter-relações comunicação e consumo, receptor e consumidor

GT ESTÉTICAS DA COMUNICAÇÃO
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Bruno Martins (UFMG)
Sinto, logo existo: real e verdade na experiência contemporânea

Carlos Mendonça (UFMG)
Beleza pura. A estetização da vida cotidiana como estratégia de resistência para o homossexual masculino.

Denise Duarte (UTP)
As categorias estéticas do sublime e do grotesco no filme “Estomago”

Eduardo Duarte (UFPE)
Dimensões estéticas e comunicacionais dos desejos de cidade.- O humanismo de pequenas solidões.

Fabrício Silveira (UNISINOS) e Clarissa Daneluz (UNISINOS) http://twitter.com/Clarisser
Imagens fora de lugar. Comunicação e arte no grafite de Bruno Novelli

Ilana Feldman (USP)
Discurso sobre o método: aproximações entre os ensaios documentais Santiago e Jogo de cena

Kati Caetano (UTP)
Práticas documentais e estética na tradição de separar o joio do trigo

Pedro Russi (UNB)
Estética comunicativa das pichações

Rodrigo Fonseca (FUMEC)
Música à vontade? A escuta musical, o desejo e os sítios de redes sociais,

GT ESTUDOS DE JORNALISMO
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Alfredo Vizeu e Adriana Santana (UFPE)
Jornalismo – do lugar de referência ao rigor do método

Beatriz Becker e Juliana Teixeira (UFRJ)
Um panorama da produção jornalística audiovisual no ciberespaço – as experiências das redes colaborativas

Françoise Imbroisi (PUCMinas)
Atos de fingir ou o caráter ficcional no fotojornalismo brasileiro

Frederico De Mello B. Tavares (Unisinos) e Reges Schwaab (UFRGS) http://twitter.com/reges_ts
O tema como operador de sentidos no jornalismo de revista

Isabel Travancas (UFRJ)
Um pé no jornalismo e outro na literatura – as crônicas de Drummond das décadas de 60, 70 e 80.

Leticia Cantarela Matheus (UFF)
Mediações jornalísticas do tempo – narrativas, periodicidade e produção de sentido histórico

Lia da Fonseca Seixas (UFBA)
Uma proposta para a noção de gênero jornalístico

Marcia Benetti e Sean Hagen (UFRGS) http://twitter.com/benetti
Jornalismo e imagem de si: o discurso institucional das revistas semanais

Paulo Bernardo Ferreira Vaz (UFMG) e Renné Oliveira França (UFMG)
Entre o legítimo e o legitimado – a explosão dos acontecimentos nas capas de Veja

Tattiana Teixeira (UFSC) http://twitter.com/tattiana
A infografia como narrativa jornalística – uma discussão acerca de conceitos, práticas e expectativas

GT FOTOGRAFIA, CINEMA E VÍDEO
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André Brasil (PUCMG)
Tela em branco: da origem do ensaio ao ensaio como origem

Andréa França (PUCRJ)
O documentário entre a cena do tribunal e a cena do teatro

Arthur Autran (UFSCar)
O cinema brasileiro contemporâneo diante do público e do mercado exibidor

Beatriz Furtado (UFC)
O documentário e as artes visuais

Cezar Migliorin (UFF)
Negando o conexionismo: Notas Flanantes e Sábado à Noite ou como ficar à altura do risco do real

Eduardo Peñuela Cañizal (UNIP)
Luis Buñuel: uma poética do selvagem

Laura Loguércio Cánepa (UNISINOS)
Em torno das definições do expressionismo: discutindo o caso de “Schatten”, de Arthur Robison

Luiz Vadico (UAM)
A dinâmica do espetáculo: o movimento como expressão dramática em La Vie Et La Passion de Jesus Christ

Mauricio Lissovsky (UFRJ)
Quando a fotografia se diz-dobra: a propósito dos perceptos de Valéria Costa Pinto

Sandra M L P Gonçalves (UFRGS)
Por uma fotografia menor no jornalismo diário contemporâneo

GT MÍDIA E ENTRETENIMENTO
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Ana Luiza Coiro Moraes (UNIFRA)
As personagens-tipo da síndrome do protagonista midiático

Elizabeth Duarte (UFSM)
Maysa: dos limites entre o real e a ficção

Everardo Rocha (PUCRJ), Carla Barros (ESPM) e Karine Karam (ESPM)
Diversões Perigosas: Experiências de entretenimento e limites do consumo

Felipe Trotta (UFPE)
Música popular, moral e sexualidade

Gisela Castro (ESPM) e Rose Rocha (ESPM)
Consumindo o entretenimento: dimensões comunicacionais de um processo sócio-cultural

Itania Gomes (UFBA)
O Infotainment na Televisão

Jeder Janotti (UFBA)
Entretenimento, Produtos Midiáticos e Fruição Estética

Luciana Araújo (UFSCar)
Prólogos envenenados: cinema e teatro nos palcos da Cinelândia carioca

Waldomiro Vergueiro (USP) e Geisa Fernandes (USP)
De discursos não competentes a saberes dominantes: Reflexões sobre as histórias em quadrinhos no cenário brasileiro.

Maria Lília Dias de Castro (UFSM)
Movimento Promocional: falar de si para poder falar dos outros

GT RECEPÇÃO, USOS E CONSUMO MIDIÁTICOS
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Adriana Andrade Braga (PUC-RJ) e Edison Luis Gastaldo (UNISINOS)
O legado de Chicago e os estudos de Recepção, Usos e Consumos Midiáticos

Ana Elisa Ferreira Ribeiro (CEFET-MG)
O layout e a leitura: Implicações da diagramação do jornal na compreensão leitora

Anna Paula Knewitz (UFRGS)
Estudos Culturais e Cibercultura: um entrelaçamento necessário para pensar a recepção na web

Antônio Fausto Neto (Unisinos)
Olhares sobre a recepção através das bordas da circulação

Alberto Efendy Maldonado Gómez de la Torre (Unisinos)
Pensar os processos sociocomunicacionais em recepção na conjuntura latino-americana de transformação civilizadora

Bruno Campanella (UFRJ)
O cotidiano ao vivo: os fãs e o dia-a-dia na casa do Big Brother

Elisa Piedras (UFRGS)
Consumo e Publicidade: Idéias recorrentes e possíveis premissas

Janet Sternberg (Fordham University, USA)
Nação “Trash Talk”: O fenômeno da incivilidade na mídia contemporânea dos EUA

Marcelo Monteiro Gabbay (UFRJ)
Comunidade, memória e leitura crítica

Simone Maria Rocha (UFMG)
A “cultura como recurso” e a auto-explicitação do gesto cultural em programas de televisão

Informação Linguagem Comunicação, de Décio Pignatari

informacao-linguagem-comunicacao-dacio-pignatariMais conhecido por sua atuação como poeta concretista, Décio Pignatari também é professor e pesquisador em Comunicação, Linguística e Semiótica. Em 1968 lançou o livro Informação, Linguagem, Comunicação.

Pignatari toma a Comunicação como uma parte da Teoria da Informação: “alguns teóricos e estudiosos chegam mesmo a distinguir entre informação e comunicação, o quenos parece um eco de uma outra distinção bastante arraigada e corrente, mas dificilmente sustentável, qual seja, a distinção entre forma e fundo, entre forma e conteúdo.”

O livro é dividido em seis capítulos. No final do livro, alguns pequenos ensaios que tratam de kitsch, arte gráfica, habitação etc.

1. Introdução à Teoria da Informação
2. Semiótica ou Teoria dos Signos
3. Estatística e Informação
4. A Teoria da Informação
5. Pesquisas e Aplicações
6. Comunicação e Cultura de Massas

Depois de tratar do básico da semiótica no segundo capítulo, aplica seus conceitos de forma interessante na análise de alguns anúncios publicitários.

A utilização, por Edgar Alan Poe, da tábia de frequência das letras na língua inglesa na construção de um mistéria em O Escaravelho de Ouro é o pontapé inicial do terceiro capítulo, no qual escreve sobre código, linguagem e metalinguagem.

Em seguida, aplica a teoria da informação à análise de um anúncio publicitário (fico devendo a imagem para breve, ok?):

“Natureza ambígua da informação: o apêndice nasal emoldutado por óculos e bigode se caracteriza por maior taxa de informação, ao mesmo tempo em que introduz um “ruído” no sistema altamente uniforme e redundante. Também ilustração do alargamento do repertório: no processo, o signo novo ganha significado crítico, tendendo para a metalinguagem. A ampliação do repertório está dialeticamente relacionada com o aumento de capacidade de metalinguagem.”

No capítulo sobre “cultura de massas” volta a mostrar uma posição elitista incômoda. Parece concordar com a chamada “cultura de elite” que deve ser “levada às massas”. Mas, apesar destas particularidades, o livro de Pignatari é uma boa introdução à semiótica e à teoria da informação e exibe um raciocínio argumentativo e matemático bem inspirador.

– Veja preços de Informação, Linguagem, Comunicação