Super Heróis Gays | Gay Super Heroes

Os quadrinhos sempre foram polêmicos em se tratando de personagens de orientação não-hétero. Na maioria das revistas, principalmente as dos universos Marvel e DC, que são as mais vendidas, só existiram heterossexuais durante muito tempo. Na década de 50, o “psicólogo” Frederick Wertham escreveu o relatório A Sedução dos Inocentes, que teve consequências desastrosas.

Nessa obra ele mostrava todos os supostos danos que os quadrinhos provocavam nos jovens. Todos os medos do americano médio da época estavam lá. Além de incentivar o comunismo, a maioria dos heróis eram maus exemplos por incentivar condutas sexuais questionáveis. A Mulher-Maravilha vinha de um país só de mulheres, enquanto Batman e Robin eram chegados demais…

O relatório foi levado ao Senado americano, que discutiu o assunto. Para evitar a falência, as empresas de quadrinhos criaram um código de censura interno que, dentre outras conseqüências, matou o menino-prodígio. Apesar das alegações de Wertham serem em sua maior parte infundadas, o código ajudou a manter os heróis dentro do armário.

Cinqüenta anos depois, a situação vem mudando. O segundo número da revista Mundo Super Heróis (Editora Europa, 10/2006, r$9,90) traz uma matéria de duas páginas sobre super heróis gays. O autor usa o termo genericamente, pois também traz alguns heróis bissexuais e heroínas lésbicas. Talvez até pan, considerando o alienígena Starman.

Entre os mais famosos temos John Contastine, que se declarou bissexual na edição 51 da revista Hellblazer. Na conservadora Marvel, a revista Jovens Vingadores, ainda em seus primeiros números, é a primeira a trazer dois protagonistas gays em relação estável. Os adolescentes Billy Kaplan e Teddy Altman são os heróis Wiccan e Hulkling, possíveis substitutos de Thor e Hulk.

A revista pode ser comprada aqui. Também visite o fórum de discussão F.A.R.R.A., que tem um tópico dedicado à revista aqui.

The comics have always been controversial when it leads to characters with non-hetero orientation. In most magazines, especially those universes of Marvel and DC, who are the most sold, only heterosexual existed for a long time. In the 50’s, the “psychologist” Frederick Wertham wrote the report The Seduction of Inocents, which had disastrous consequences.

In this work he showed all the supposed damage that the comics provoked in young people. All the average American fears of the epoch were there. Besides encouraging the communism, most heroes were bad examples by encouraging a questionable sexual conduct. Wonder Woman came from a country of only women, while Batman and Robin were too close…

The report was brought to the Senate, that discussed the matter. To avoid bankruptcy, comics’ companies created an internal censorship code which, among other consequences, killed the boy-prodigy. Despite most part of the allegations of Wertham were unfounded, the code helped keep the heroes get out of the closet.

Fifty years later, the situation is changing. The second issue of the magazine Mundo Super Heróis (Editora Europa, 10/2006, r $ 9.90) brings a matter of two pages about gay super heroes. The author uses the term generally, which also brings some bisexual and lesbians heroes and heroines. Maybe even pan, considering the alien Starman.

Among the most famous we have John Contastine, who declared himself bisexual in the 51 edition of the Hellblazer Magazine. In conservative Marvel, the magazine Young Avengers, still in its early numbers, is the first to bring two gay protagonists in stable relationship. Adolescents Billy Kaplan and Teddy Altman are the heroes Wiccan and Hulkling, possible replacement for Thor and Hulk.

The magazine can be bought here. Also visit the discussion forum FARRA, which has a topic devoted to the magazine here.

5 comentários sobre “Super Heróis Gays | Gay Super Heroes

  1. Realmente é tabu… Na DC tem também a Renee Montoya, que chegou a ser a Questão no 52… Mas tem vários outros agora, nos tempos mais recentes…

  2. Bom…o site não existe mais. Foi apagado por um hacker!!! Quem sabe se será reconstruido?! Agora também existe uma super heroína argentina lésbica chamada SuperCake. Vale conferir.

  3. Na minha concepção esse tipo de coisa mata o quadrinho. Afinal de contas, é um quadrinho de super heróis ou um hentai?
    Agora é Wolverine comendo a mulherada, a Tempestade pelada beijando o Gambit. Esse negócio de sexualidade no quadrinho cansa.
    O quadrinho devia ter um mundo paralelo do real. Agoram que eles se aproximam mais, a coisa fica muito enfadonha. Parei de ler. É dinheiro jogado no lixo.

  4. Bom…
    sexo faz parte da vida, meu caro…
    pena que sua opinião seja essa.
    Pra mim quanto mais se aproxima do mundo real..mais real fica.

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