Revistas em Mutação – Mutation Magazines

A palavra ‘magazine‘ vem da palavra árabe ‘mahzan‘, que significa loja ou depósito. Como a própria origem da palavra sugere, revistas armazenam uma coleção de elementos unidos e arranjados de uma certa maneira no espaço. A origem etimológica da palavra pode nos levar à falsa idéia que revistas só podem existir em sua forma física. E a forma física das revistas que nós tendemos a associar com capa, capa interna, logotipo, índice, artigos, fotografias, ilustrações, infográficos e publicidade. Mas essa idéia de revista é presa às características da mídia impressa, aonde foram feitas seus primeiros exemplares. Entretanto, é necessário enxergar além desta, ou qualquer outra conformação que a mídia revista pode ser expressa, para identificar e entender seus componentes reais. A identificação adequada desses componentes podem ajudar a estabelecer o que é realmente a mídia revista, e o por esses meios, abrir diferentes possibilidades nos modos de desenvolver e atualizar revistas em meios diferentes.

No artigo “Mutation Magazines – the Media out of Medium“, José Faria Neto discute o conceito de revista a partir de sete produtos: “combate”, “Mediamatic”, “Visionaire”, “Statements”, “Fantástico”, “Artífice” e “Protótipo Design”. Este último é um projeto em que o próprio esteve envolvido. A imagem mostra uma tabela que o autor utiliza para comparar as várias revistas. A coluna da esquerda mostra as partes de uma revista: forma, abertura, mensagem escrita, mensagem estética, aglutinador compositivo e união técnica.Recomendo também a visita ao site do Is Not Magazine, uma revista em formato de cartaz. Sempre torci o nariz para ela (que previu isso desde o nome), mas olharei com mais atenção a partir do que Faria Neto diz.

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