Late Chocolate: design, vibradores, tipografia e petite mort

Gonzálo García e Eva Mazana se conheceram cursando Design Industrial na Elisava de Barcelona, universidade de design. Juntos se perguntaram: como seria o vibrador perfeito? Em matéria no El País, Gonzalo explica: “Através de um estudo de mercado e muitas perguntas, resolvemos que deveria ser um objeto escultórico, sutil, com referências a bombom, a chocolate quente… Foi criado para ser exposto, para mulheres sem preconceitos.”

Assim surgiu a Late Chocolate, empresa dedicada ao projeto de vibradores artísticos, dignos de exposição de arte, lingerie, perfumes, brinquedos e aparatos sexuais de todo o tipo. Estabelecida em Madrid, fica a dica para quem passar lá pelas bandas da Espanha. Ao lado imagem de Garcia, Manzana e Alicia Zurita, junto a sua obra-prima.

O que me apresentou a Late Chocolate foi, na verdade, um vídeo. Um exemplar dos chamados “vídeos tipográficos”, aqueles – geralmente em flash – que têm as letras e palavras como protagonistas. Apesar da narração não ser das melhores, o jogo com as palavras, fios tipográficos e vinhetas é espetacular. De um lado representam objetos (como partes do corpo) mais iconicamente, de outro introduz interferências nos elementos tipográficos para conotar as sensações expressadas na narração.

2 comentários sobre “Late Chocolate: design, vibradores, tipografia e petite mort

  1. na boa… design para objetos fálicos é meramente um engôdo. Quem está a procura de prazer nem se preocupa no design artistico e sim no prazer em si.
    Mais um povinho querendo destaque no glamour da falsidade do mundo pornô. Seria muito mais notório apesar de Clichê, esse povinho fútil pensar em objetos voltados a sustentabilidade. O meio ambiente iria agradecer e muito, afinal qual é a matéria prima básica na produção destes brinquedinhos futeis, polimeros biodegradáveis tenhamos certeza que não é.

  2. é incrível como eles conseguiram traduzir a sensação do produto apenas com tipografias…

    e em relação ao comentário acima, as pessoas que utilizam esses aparatos buscam além do prazer novas formas, novas cores, novas brincadeiras… lembramos que a maioria dos consumidores valorizam as formas e a beleza pra depois saberem se funciona ou não. Porque não juntar os dois? que sejam felizes as pessoas que os criam e as que o consomem.
    E se formos entrar em questões fúteis, não adquirimos nem vendemos quase nada.

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